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Resultado da Cielo melhora, mas rentabilidade tende a se estabilizar

Líder no segmento brasileiro de meios de pagamento, a companhia tem recomendação neutra para suas ações, com preço-alvo de R$ 3

Mão de pessoa encostando cartão de crédito branco à máquina de pagamentos da Cielo

Lucro líquido ajustado da Cielo no quarto trimestre de 2021 atingiu R$ 300 milhões, aumento anual de 1% e trimestral de 42% | Foto: Getty Images

A Cielo (CIEL3) apresentou bons resultados no quarto trimestre de 2021, mostrando recuperação nos volumes, principalmente em transações de cartão de crédito.

O lucro líquido ajustado recorrente da Cielo atingiu R$ 300 milhões, aumento anual de 1% e trimestral de 42%, devido a efeitos sazonais.

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O resultado veio 10% acima das estimativas do Banco Safra, que divulgou análise sobre a companhia.

No relatório, o banco pondera que os rendimentos (yields) do balanço ainda estão pressionados. Com isso, a recomendação neutra para as ações CIEL3 foi mantida, com preço-alvo de R$ 3.

Conforme o Safra, a divisão Cateno – joint-venture com o Banco do Brasil para gestão de contas de pagamentos – continua sendo destaque nos resultados da Cielo.

Mesmo assim, o banco acredita que os resultados recentes confirmam uma recuperação gradual do negócio de adquirência, “pois os volumes parecem estar melhorando”.

A partir de agora, segundo o Safra, a rentabilidade pode se estabilizar, pois não deve sofrer contratempos de alíquotas de Imposto Sobre Serviços (ISS) mais altas, o que indica números melhores pela frente.

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Vale a pena investir na Cielo?

  1. Oportunidades de crescimento no setor;

  2. Escala de liderança e altos níveis de lucratividade;

  3. Controlada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil, que são dois dos os maiores bancos do País;

  4. Forte geração de fluxo de caixa livre;

  5. Foco na inovação;

  6. Forte base de dados com informações que podem ser traduzidas em consultoria e receitas de dados.

Quais são os principais riscos de CIEL3?

  1. Mudanças no ambiente regulatório;

  2. Taxa de intercâmbio em cartões de débito tem um preço limitado;

  3. O ambiente competitivo parece se tornar mais difícil;

  4. Novas tecnologias podem atrapalhar e alterar significativamente os negócios dos adquirentes;

  5. Risco de crédito e inadimplência.

Sobre a Cielo

A Cielo (CIEL3) foi  constituída em 1995, quando Visa, Bradesco, Banco do Brasil, entre outras empresas, se reuniram para operar a marca Visanet no País. A companhia usou esse nome até 2009.

A empresa atua hoje no setor de captura e processamento de transações originadas por cartões de diversas bandeiras, destacando-se Visa, MasterCard, American Express, Diners Club International, Elo, Hiper, entre outras. Está presente ainda no segmento de vouchers, com Alelo e Sodexo.

Atualmente, a Cielo é líder no setor de cartões de pagamento no mercado brasileiro, em termos de volume financeiro de transações.

A Cielo deteve em 2019 participação estimada de 41% do mercado, com movimentação total de R$ 1,7 trilhão, à frente de Rede, GetNet, PagSeguro e Stone, por exemplo.

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