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São Paulo mantém uso obrigatório de máscaras

Estudo indicou a importância de manter o uso obrigatório de máscaras, mas distanciamento acaba nos cinemas e teatros da cidade de São Paulo

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Prefeitura adiou o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras por enquanto até novembro | Foto: Getty Images

A Prefeitura de São Paulo vai manter o uso obrigatório de máscaras faciais de proteção contra a covid-19 em locais públicos da cidade pelo menos até novembro.

A ideia de liberar o uso chegou a ser cogitada para vigorar a partir desta semana, mas a Prefeitura desistiu após estudos feitos sobre níveis de contágio no município.

“O estudo inédito que fizemos nos recomenda a permanência da utilização de máscaras. Devemos fazer uma nova rodada desse estudo até o dia 10 de novembro, mas permanece obrigatório o uso de máscara na cidade de São Paulo”, avisou Edson Aparecido, secretário municipal de saúde.


Entre as conclusões do estudo denominado Rastreamento e Testagem de Contatos de Covid-19 (Rastcov) está a constatação de que o momento atual de estabilidade, com níveis mais baixos de transmissão e relaxamento de medidas de controle, indica a necessidade de manutenção de medidas não farmacológicas de prevenção.

O estudo também recomenda a continuidade das medidas de isolamento em caso de contágio e quarentena de contatos próximos para interromper a cadeia de transmissão.

Uso obrigatório de máscaras é mantido, mas acaba o distanciamento em teatros e cinemas

O prefeito Ricardo Nunes disse que o estudo confirmou a eficácia das medidas preventivas. Mas ele disse que o distanciamento de um metro entre as cadeiras em salas de cinema e teatros não será mais necessário.

“A partir de amanhã, estamos liberando o fim do distanciamento de um metro entre uma cadeira e outra, mas continua obrigatório o uso da máscara e também sugerimos que se peçam a comprovação da vacina para eventos com menos de 500 pessoas”, explicou.

Segundo dados atuais, 86% da população adulta da cidade de São Paulo já está com sua imunização completa, seja com as duas doses ou a dose única da Jansen. Edson Aparecido lembrou ainda que no momento 533.935 pessoas são consideradas faltosas, ou seja, estão com mais de um dia de atraso para tomar a segunda dose da vacina contra a covid-19.

“Temos feito um esforço muito grande de busca ativa. Esse número tem se mantido elevado, mas acreditamos que entre 10 e 15 de novembro teremos toda a população adulta da cidade completamente vacinada”, afirmou. Segundo dados da prefeitura, mais de 617 mil pessoas na cidade já tomaram a terceira dose da vacina contra a covid-19, a chamada dose de reforço.

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