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Superquarta: Fed mantém os juros e Copom reduz Selic e cobra meta fiscal

Conforme o mercado já esperava, juro foi mantido nos EUA e cortado no Brasil, onde o Comitê de Política Monetária cobrou compromisso fiscal do governo

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Juros caem no brasil e são mantidos nos Estados Unidos, conforme mercado esperava | Foto: Getty Images

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Federal Reserve (Fed) manteve a taxa dos Fed Funds em 5,25% a 5,50% ao ano, em comunicado divulgado nesta quarta-feira, 1 º. A decisão foi unânime e está em linha com as expectativas do mercado. No Brasil, o Copom reduziu a taxa Selic para 12,25%.

No comunicado, o Copom destacou a importância da meta fiscal, após a polêmica causada por uma fala do presidente Lula sobre o tema: “Tendo em conta a importância da execução das metas fiscais já estabelecidas para a ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária, o Comitê reafirma a importância da firme persecução dessas metas”, diz o comunicado. (leia íntegra).

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Nos Eua, o Fed também manteve a taxa de juros paga sobre saldo de reserva em 5,4%, decisão que entra em vigor a partir de amanhã, e a taxa de desconto ficou inalterada em 5,50% ao ano.

O comunicado do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) divulgado no período da tarde desta quarta-feira, 1º de novembro, trouxe poucas mudanças, em comparação com o anterior, mas destaca aperto também “nas condições financeiras”, e não apenas no crédito, como já constava no anterior e que foi agora mantido.

As demais alterações estão no início do comunicado. Os dirigentes do Fed destacam agora que a atividade se expande em ritmo “forte no terceiro trimestre”, quando o texto anterior falava em ritmo “sólido”, sem especificar o período.

O comunicado desta quarta-feira também avalia que os ganhos no emprego têm “moderado desde o início do ano”, mas seguem fortes, enquanto o comunicado anterior falava em desaceleração no ritmo da criação de vagas em meses recentes.

O mercado financeiro já esperava que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) manteria a atual faixa para os juros básicos no país – que vai de 5,25% a 5,50%. Entretanto, um último aumento da taxa não está descartado na reunião de dezembro do colegiado, especialmente se a inflação não registrar queda mais rápida. No Brasil, o Copom deve anunciar hoje mais um corte de 0,5 ponto porcentual. Com isso, a taxa Selic cairá para 12,25% ao ano. (AE)

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