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Arezzo, Smart Fit e Vivara: ações de destaque em consumo não essencial

Safra destaca as ações com maior potencial de valorização no setor de consumo não essencial, mais afetado pelos altos e baixos da economia

Consumo não essencial

Difíceis condições macroeconómicas continuam a afetar o varejo de produtos não essenciais | Foto: Getty Images

As difíceis condições macroeconómicas continuam a afetar o varejo de produtos não essenciais – setor conhecido no mercado como de consumo discricionário. Segundo o Banco Safra, entre as poucas exceções de empresas menos afetadas neste setor são a Vivara, Arezzo e Smart Fit.

Sobre a joalheria Vivara, o Safra esperamos que a dinâmica positiva dos resultados no terceiro trimestre de 2023, impulsionada pelo segmento Life e pelo impacto totalmente positivo da nova fábrica, sejam os principais impulsionadores do crescimento da receita (+15 % A/a) e da melhoria da margem EBITDA no 3T23 (+19bps A/a).

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Em relação à marca de calçados Arezzo, o Safra espera um desempenho positivo contínuo em termos de vendas (+12% A/a) e melhoria da margem EBITDA (+133bps A/a) devido a menores despesas gerais, com vendas e administrativas (esforços de reestruturação societária).

Para a Smart Fit, o Safra espera outro trimestre forte com crescimento de 42% A/a (novas academias, crescimento contínuo no número de membros por academia e ajustes de tickets) e uma expansão de 80% A/a no EBITDA (números de 2022 ainda impactados pela pandemia).

Principais players de do consumo não essencial continuam sofrendo

A Alpargatas continua sendo o destaque negativo no setor de consumo discricionário, segundo o Safra, com menor volume de vendas A/a no Brasil e nos mercados internacionais, levando a uma queda de 20% A/a na receita líquida, enquanto o EBITDA deve diminuir ainda mais (-86% A/a) devido a maiores custos (principalmente logística e armazenamento) e menor diluição de despesas.

No que diz respeito às Lojas Renner e Guararapes, as difíceis condições macroeconômicas continuam pressionando a receita (+5% e +1% A/A, respectivamente), enquanto a maior inadimplência continua afetando suas divisões financeiras, levando a uma queda do EBITDA consolidado de 18% A/a para LREN e 13% para GUAR.

Por fim, com relação ao Grupo SBF, distribuidor oficial da Nike no Brasil, o Safra espera um aumento de 16% no faturamento anual (impulsionado pela Fisia-Nike Brasil). mas o banco considera que as reduções de preços devem resultar em uma queda de 50 pontos base anual nas margens EBITDA, à medida que a empresa continua buscando a redução de estoques para melhorar o capital de giro e, em última análise, a alavancagem.

O Grupo Soma é a exceção negativa entre os players de luxo acessíveis. O Soma deve apresentar o menor crescimento anual de receita entre as ações de luxo acessível cobertas pelo Safra: +4% em comparação com 12% da Arezzo e 15% da Vivara.

Além disso, o Safra espera um maior nível de promoções e reduções de preços, impactando negativamente a margem bruta consolidada e compensando os ganhos de margem da Hering provenientes de sinergias e seu processo de turnaround.

Consequentemente, o banco espera uma redução da margem EBITDA de 259bps A/a e uma queda do EBITDA de 12% A/a. Em suma, espera-se que a maioria das empresas apresente um desempenho pouco inspirador ou abaixo da média no curto prazo, e esperamos que a volatilidade no setor persista devido a um cenário macro ainda difícil e à pressão adicional de externalidades (ou seja, impostos e taxa de juros). Consequentemente, o Safra informa que está favorecendo as seguintes ações com dinâmica de lucros positiva: ARZZ, VIVA e SMFT.

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