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Superquarta: Fed deve manter juros e Copom fará corte de 50 pontos base

Fomc deve manter os juros inalterados, e o ponto da reunião é se os membros apontarão mais alguma alta até o final do ano; no Brasil, Copom deve promover novo corte de 0,50 ponto

O Ibovespa apresentou queda de -0,37% no último pregão, cotado a 117.845,78 pontos; confira os destaques do Morning Call Safra

Decisão de juros na China não trouxe surpresa, mantendo a taxa inalterada. Nos Estados Unidos, o Fomc deve manter os juros inalterados, e o ponto dessa reunião serão os Dots, se os membros apontarão mais alguma alta até o final do ano. A expectativa do Safra é que não haverá alta em novembro. No Brasil, o destaque é a decisão de juros pelo Copom ao final do dia. Não vemos grandes novidades: o corte deve ficar em 50 pontos base. O BC deve manter a barra elevada para acelerar o ritmo de corte nos juros nas próximas reuniões.

O Ibovespa apresentou queda de -0,37% no último pregão, cotado a 117.845,78 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio prazo e no curto. Na alta, o ativo possui primeira resistência em 120.000 pontos e, caso rompa esse patamar, poderá alcançar sua próxima resistência em 122.700 pontos. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 114.300. O próximo fica na faixa de 110.850 pontos.

Dólar fechou em leve alta na véspera da Superquarta

O Dólar Futuro apresentou leve alta de +0,27% no último pregão, cotado a 4.876,50 pontos. O ativo se encontra em uma tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.845 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.770. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.020 e a segunda em 5.200.

Commodities:

Petróleo apresenta queda (USD93,5/b; -0,94%)
Minério de ferro apresenta alta (USD122,2/t; +1,64%)

Empresas:

Embraer: Cia venceu a Lockheed Martin numa licitação da Áustria para fornecer aviões militares
São Carlos: Cia acertou a venda de vários edifícios comerciais para fundo de investimento imobiliário por R$ 865 milhões / Após a transação, a São Carlos passará a deter 95 imóveis avaliados em R$ 4 bilhões
Azul: Goldman elevou Azul a compra
Braskem: Cia foi rebaixada a neutra por BTG Pactual

Agenda do Dia:

15:00h – EUA – Reunião do Fomc – Decisão de Juros
18:30 – Brasil – Reunião do Copom – Decisão de juros

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 117.846 (-0,37%)
S&P: 4.444 (-0,22%)
Dólar Futuro: R$4,87 (+0,27%)

Atualizações Safra:

Weg: Movido por energia; iniciando a cobertura com uma classificação Neutra

Estamos iniciando a cobertura da Weg (WEGE3) com rating Neutro e preço alvo a prazo de 12 meses de R$ 42,70/ação, implicando um potencial de valorização de 19%. Apesar da nossa visão otimista em relação à companhia, acreditamos que suas ações já estão bem precificadas, pois não esperamos que suas receitas continuem crescendo no mesmo ritmo visto nos últimos anos, quando foi impactada positivamente por eventos não recorrentes como : maior demanda por motores elétricos devido ao crescimento nas compras de eletrodomésticos durante a pandemia, maiores vendas de sua unidade de negócio de energia (GTD) após a aceleração da energia solar no Brasil, além da interrupção da cadeia de fornecimento, onde a Weg ganhou participação de mercado globalmente. Nos últimos dois trimestres, a receita líquida da Weg cresceu 12,7% e 13,7% A/A, respectivamente, significativamente menos do que o crescimento médio de 31% observado em 2020–2022. Finalmente, a Weg está negociando atualmente com um P/L médio de 24,4x, um prêmio de 26% sobre seus pares globais e um prêmio de 13% sobre sua média histórica ajustada de cinco anos. P/L de 21,6x (excluindo 2020–2022) e a uma relação preço-lucro-crescimento (PEG) de 1,26x.

Hapvida: Curto prazo mais claro à frente; Atualizando modelo e reiterando classificação de Compra

No caminho certo para proporcionar melhoria de Sinistralidade (MLR) e diluição de despesas Gerais, com vendas e Administrativas (SG&A). Atualizamos nossas estimativas para Hapvida a fim de incorporar os resultados do 2T23 e rolar nosso preço alvo, que agora é um preço-alvo para 12 meses, em vez de para o final de 2023 anteriormente. Vemos a empresa no caminho certo para entregar uma melhoria robusta de margem por meio da normalização de MLR, impulsionada por aumentos médios de preços e diluição de SG&A devido a uma maior eficiência operacional. Acreditamos que a perda de membros que provavelmente durará até meados de 2024 será completamente ofuscada pela MLR e pela melhoria das margens, pelo menos até então. A partir daí, além de uma MLR mantida sob controle, acreditamos que os investidores provavelmente exigirão algum crescimento orgânico decente para que a ação sustente um múltiplo P/L futuro de alta adolescência/baixa de vinte anos. Vemos a empresa completamente capaz de fazê-lo, apesar de algum nível de incerteza dado o atual ambiente do setor, mas isso é uma discussão para os próximos meses. Por enquanto, acreditamos que o impulso dos lucros é um fator determinante e, portanto, mantemos uma classificação de Compra para HAPV3 com um novo preço-alvo futuro de 12 meses de R$ 6,00/ação (de R$ 5,50 para o ano de 2023 anteriormente) e o status de “top pick” da ação entre nossos cuidados de saúde cobertura.

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