Taxa de desemprego cai a 11,2%, a menor desde 2016

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,2% no trimestre encerrado em fevereiro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 31, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  Está é a menor taxa para um trimestre encerrado em fevereiro desde 2016. 

Segundo o IBGE, população desocupada, 12 milhões de pessoas, recuou 3,1% (menos 389 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 19,5% (menos 2,9 milhões de pessoas desocupadas) em relação ao mesmo período do ano anterior.

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Já a população desalentada, que somou 4,7 milhões, manteve-se estável em relação ao trimestre anterior e caiu 20,2% na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho foi de 4,2% e registrou estabilidade frente ao trimestre anterior e queda de 1,3 ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano anterior, quando foi de 5,5%.

O IBGE também divulgou a taxa de informalidade no período. Segundo a PNAD Contínua, o percentual de trabalhadores na informalidade foi de 40,2% da população ocupada, ou 38,3 milhões de pessoas. No trimestre anterior, a taxa havia sido de 40,6% e, no mesmo trimestre do ano anterior, 39,1%.

De acordo com os dados, a renda média real do trabalhador foi de R$ 2.511,00 no trimestre encerrado em fevereiro. O resultado representa queda de 8,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) nos dozes meses terminados em fevereiro chegou a 10,74%. 

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 234,104 bilhões no trimestre até fevereiro, queda de 0,2% ante igual período do ano anterior.

Em igual período de 2021, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 14,6%. No trimestre encerrado em janeiro de 2022, a taxa de desocupação estava em 11,2%. (Com AE)