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Bolsa sobe firme com ajuda da Petrobras e Vale; dólar avança

A Bolsa avançou 1,34%, aos 119.672 pontos, depois de oscilar entre 118.092 e 119.877 pontos; o volume dos negócios foi de R$ 21,50 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado analisa o cenário político no Brasil e dados econômicos dos Estados Unidos | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa subiu forte nesta segunda-feira, com os investidores de olho ne cenário político no país.

A Bolsa avançou 1,34%, aos 119.672 pontos, depois de oscilar entre 118.092 e 119.877 pontos. O volume dos negócios do dia foi de R$ 21,50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 9,06% no ano, depois de fechar o primeiro semestre com avanço de 7,61%, o melhor desde 2019.

Já o dólar fechou em alta de 0,39%, vendido a R$ 4,808, depois de oscilar entre R$ 4,761 e R$ 4,806.

“Ibovespa subiu hoje com investidores monitorando assuntos como reforma tributária, Carf e arcabouço fiscal, que devem ser votados ainda nessa semana. Boletim Focus trouxe também projeções de inflação melhores, o que acalmou as curvas de juros e pode reforçar o início do processo de queda de juros a partir de agosto”, disse Fabio Louzada, da Eu me banco.

No Boletim Focus desta semana, o mercado reduziu a expectativa para os juros básicos no fim de 2023 de 12,25% para 12,00% ao ano. Para o término de 2024, a expectativa, por sua vez, se manteve em 9,50%. Há um mês, as estimativas eram de 12,50% e 10,00%, nessa ordem.

Já para a inflação, a projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 5,06% para 4,98%. Um mês antes, a mediana era de 5,69%. Para 2024, foco da política monetária, a projeção cedeu de 3,98% para 3,92%. Há um mês, era de 4,12%.

Nos horizontes mais longos, a mediana para o IPCA de 2025 recuou 0,20 ponto porcentual de uma só vez, de 3,80% para 3,60%. Da mesma forma, houve queda na estimativa significativa para 2026, de 3,72% para 3,50%. Há um mês, ambas as projeções eram de 4,00%.

Vale e Petrobras também deram força para o Ibovespa nesta segunda-feira. A mineradora subiu 3,29% e a estatal 1,90% (PETR4) e 1,84% (PETR3).

Além dos dois papéis com mais representatividade no índice, o ranking dos maiores desempenhos teve Locaweb, que subiu 4,20%, Metalúrgica Gerdau, 3,72%, Gerdau, 3,49% e Cosan, 2,91%.

Já na lista das maiores quedas do dia, os destaques foram as ações da RaiaDrogasil, que caiu 2,80%, MRV, 3,11%, Azul, 2,33%, Tim, 2,26% e Minerva, 1,88%.

16h22 Ibovespa sobe 1,30%, aos 119.627 pontos. O dólar segue com ganhos e avança 0,30%, vendido a R$ 4,80.

16h21 Os contratos futuros mais líquidos do petróleo fecharam em queda nesta segunda, 3, pressionados por sinalizações de desaceleração de uma série de economias diante da divulgação de índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) para a indústria, mesmo depois de novos cortes voluntários na produção da commodity por parte da Rússia e da Arábia Saudita.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto fechou em queda de 1,20% (US$ 0,85), a US$ 69,79 o barril, enquanto o Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em queda de 1,01% (US$ 0,76), a US$ 74,65 o barril. (AE)

16h03 A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 10,592 bilhões em junho. De acordo com dados divulgados nesta segunda, 3, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor foi alcançado com exportações de US$ 30,094 bilhões e importações de US$ 19,502 bilhões.

No ano até junho, a balança comercial acumula superávit de US$ 45,514 bilhões, com exportações de US$ 166,153 bilhões e importações de US$ 120,639 bilhões. (AE)

15h14 Ibovespa segue em alta e avança 1,27%, aos 119.584 pontos. Já o dólar sobe 0,16%, vendido a R$ 4,79.

15h13 Os três principais índices acionários de Nova York fecharam o pregão reduzido de pré-feriado de 4 de julho nos Estados Unidos em leve alta nesta segunda, 3, com apoio de bancos e Tesla. Os ganhos, no entanto, foram limitados pelas preocupações sobre a indústria nas principais economias do planeta, após uma série de índices de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês).

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,03%, a 34.418,47 pontos; o S&P 500 subiu 0,12%, a 4.455,59 pontos; e o Nasdaq avançou 0,21%, a 13.816,77. (AE)

14h Ibovespa permanece no campo positivo e ganha 1,38%, aos 119.711 pontos. Já o dólar passou a subir e, neste momento, avança 0,15%, vendido a R$ 4,79.

13h56 O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta segunda-feira, 3, ao deixar a reunião da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão, que é fundamental a aprovação do arcabouço fiscal nesta semana na Câmara. Ele também concentra esforços junto aos líderes para viabilizar a votação da reforma tributária. “Fundamental é concluir a votação do marco fiscal essa semana e o ambiente é muito positivo para isso”, avaliou.

Padilha disse que ele e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estão explicando aos líderes quais foram as alterações feitas no Senado, em especial a alteração da estimativa da inflação, “porque ela permite a apresentação de um projeto mais realista”.

Em relação a outra pauta cara ao governo, a reforma tributária, Padilha disse que trabalha junto aos líderes da Câmara para que a votação seja concluída nesta semana. “Todo esforço do governo tem sido no sentido de apoiar essa disposição do presidente da Câmara, do relator e do grupo de trabalho de votarmos esta semana”, frisando que mantém diálogo com governadores, prefeitos e com setores que ainda discutem o tema. (AE)

12h21 O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello, disse nesta segunda-feira, 3, que a pasta está revisando os cenários de crescimento e estima que o PIB avançará entre 2,5% e 3% em 2023. Ele representou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão.

“Nossa previsão inicial era de 2%, enquanto mercado esperava menos de 1%. Mas este cenário será revisado para cima. Estamos mais próximos da realidade de crescimento de 2,5% a 3% esse ano”, afirmou.

11h57 O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco Central da Alemanha (Bundesbank), Joaquim Nagel, sinalizou a possibilidade de nova alta de juros em julho.

Em discurso preparado para evento de finanças em Frankfurt, Nagel citou falas da presidente do BCE, Christine Lagarde, e afirmou que ela “não deixou dúvidas” sobre expectativa de elevação das taxas na próxima reunião monetária.

“Dependendo de dados futuros, vamos decidir se juros básicos precisam continuar sendo elevados após a reunião monetária de julho”, acrescentou o dirigente. (AE)

11h54 O secretário extraordinário da Reforma Tributária do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, reiterou nesta segunda-feira, 3, que a reforma tributária não elevará a tributação sobre a cesta básica, rebatendo um estudo elaborado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) que apontava elevação de carga tributária na ordem de 60%.

Ele participa da reunião de instalação da Comissão Temática de Assuntos Econômicos do Conselhão e explicou as mudanças no sistema tributário aos conselheiros, já que o tema deve ser votado esta semana na Câmara dos Deputados.

“Não vai acontecer”, disse, sobre o impacto de 60% sobre a cesta básica projetado pela Abras. “Não tem aumento de tributação da cesta básica, quero deixar claro”, afirmou, reiterando que a Fazenda deve divulgar cálculos com o valor preciso, considerando todas as etapas da cadeia produtiva. No final de semana, Appy já havia afirmado que a conta estava errada e desinformava sobre a reforma. (AE)

11h13 Bolsa acelera alta e rompe a barreira dos 119 mil pontos. Ibovespa sobe 1,10%, aos 119.410 pontos. Já o dólar vira para a queda e recua 0,32%, vendido a R$ 4,77.

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta nesta segunda-feira. A Bolsa sobe 0,64%, aos 118.909 pontos. Na sexta-feira, o referencial caiu 0,25%, aos 118.087 pontos, na mínima cotação do dia. Já a máxima intradiária foi de 119.447 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 32,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, a Bolsa perdeu 0,75% na semana. Mas, em junho, o referencial brasileiro avançou 9% e no ano, acumulou ganhos de 7,61%.

Já o dólar sobe 0,07%, vendido a R$ 4,79.

9h30 O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, voltou a criticar o elevando nível da taxa básica de juros, mas enfatizou, na manhã desta segunda-feira, 3, que ninguém no governo está questionando autonomia ou independência do Banco Central.

“Hoje a inflação é menor que 4,0%, está em queda, e a Selic está em 13,75%. Não tem problema quando precisa aumentar a Selic para segurar a inflação. O problema é o tempo que ela está nesse nível. Em agosto, vai fazer um ano que ela está em 13,75%. É evidente que isso é uma trava à economia, inibindo investimentos. O juro futuro, que não depende do BC, já está em queda”, afirmou em entrevista à BandNews. “Estamos confiantes de que a taxa Selic vai cair”, completou. (AE)

9h10 Em semana marcada pelo cenário político no Brasil, o dólar abriu de lado, com alta de 0,01%, vendido a R$ 4,78.

Na sexta-feira, última sessão do primeiro semestre, a moeda americana fechou em baixa de 1,19%, vendido a R$ 4,78. Com o resultado, a divisa acumulou queda de 5,60% em junho e de 9,27% no ano. Na semana passada, no entanto, o dólar subiu 0,23%.

Os investidores monitoram as negociações para a aprovação do texto da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados. No domingo, o presidente da Casa, Arthur Lira, traçou uma agenda de trabalho nesta semana que inclui as votações do projeto que restitui o voto de qualidade no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) – que tranca a pauta da Casa -, a nova regra fiscal e, por fim, um primeiro turno da reforma tributária.

Lira convocou os líderes de todos os partidos para uma reunião na residência oficial da presidência da Câmara como forma de agilizar os trabalhos.

Os encontros que definem a pauta de votação da semana costumam ocorrer às terças-feiras. Ele também suspendeu reuniões de todas as comissões da Casa que ocorreriam nesta semana para liberar os parlamentares para as votações no plenário.

Lá fora, as atenções se voltam para os Estados Unidos, apesar de uma semana mais curta por causa do feriado da independência na terça-feira. Por lá, a agenda da semana tem como destaque a ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central americano), que pausou o ciclo de alta de juros, prevista para quarta-feira. O documento deve trazer detalhes sobre a percepção do colegiado a respeito dos núcleos de inflação.

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