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Bolsa dispara e supera os 105 mil pontos; dólar fecha abaixo de R$ 5

A Bolsa disparou 2,91%, aos 105.148 pontos, depois de oscilar entre 102.174 e 105.305 pontos. O volume de negócios foi de R$ 27,90 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado financeiro analisou o payroll nos Estados Unidos e os balanços de empresas no Brasil e no mundo | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa apresentou alta firme nesta sexta-feira e superou os 105 mil pontos. A Bolsa disparou 2,91%, aos 105.148 pontos, depois de oscilar entre 102.174 e 105.305 pontos. O volume de negócios foi de R$ 27,90 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o Ibovespa acumulou alta de 0,69% na semana. No entanto, recua 4,18% no ano.

Já o dólar fechou o dia de queda firme de 0,98%, vendido a R$ 4,99, depois de oscilar entre R$ 4,92 e R$ 5.

“O otimismo vindo do exterior, principalmente dos EUA, após a surpresa positiva na divulgação do payroll, na sexta-feira, e uma sequência de bons resultados corporativos no nosso mercado, foram os fatores principais para um dia de alta forte no Ibovespa na última sessão da semana”, disse Rodrigo Azevedo, da GT Capital.

Na sexta-feira, o Departamento do Trabalho dos Estados Unidos anunciou que a economia dos Estados Unidos gerou 253 mil empregos em abril. O resultado veio acima da mediana das expectativas dos analistas do mercado financeiro, de 185 mil.

Já a taxa de desemprego recuou de 3,5 em março para 3,4% no mês passado, ante projeção de aceleração a 3,6%.

O salário médio por hora teve crescimento de 0,48% em abril, na comparação com março, e de 4,4% na leitura anual. Os dois números superaram as previsões dos analistas, de altas de 0,3% e 4,2%, respectivamente. Já a taxa de participação da força de trabalho permaneceu em 62,6% em abril.

O Departamento do Trabalho ainda revisou a criação de empregos em meses anteriores. Em março, o número foi revisado de 236 mil a 165 mil vagas geradas, enquanto em fevereiro, o número mudou de 326 mil a 248 mil. Esses fatores fizeram com que a Bolsa tivesse uma semana de altos e baixos.

Entre as maiores altas do dia, o destaque foi o papel da Braskem que disparou 25,39%, Petz avançou 15,82%, Grupo Soma, 11,47%, Alpargatas, 11,33% e Lojas Renner, 9,96%.

Já no lado negativo, Assaí despencou 8,54%, Embraer caiu 2,60%, Cemig, 2,38%, Carrefour, 2% e TIM, 1,57%.

15h05 Bolsa acelera alta e avança 2,83% aos 105.099 pontos. Dólar aprofunda perdas e recua 0,97%, vendido a R$ 4,93.

15h As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, 5, em uma sessão impulsionada pela recuperação de ativos de risco, em grande medida relacionadas com alívio da crise no setor bancário americano. A retomada dos bancos regionais do país também deu força a papéis de instituições financeiras europeias. Entre outros aspectos, investidores acompanharam a continuidade da temporada de balanços, além da publicação dos dados de emprego nos Estados Unidos, e as perspectivas de como eles podem afetar a política monetária.

Entre os bancos regionais norte-americanos, o PacWest chegou a registrar alta acima de 70% em Nova York, sinalizando um forte alívio no setor. Em Frankfurt, o Deutsche Bank subiu 4,52%, ajudando na alta do DAX de 1,44%, aos 15.961,02 pontos. Já o HSBC subiu 2,52% em Londres, ajudando na alta de 0,98% do FTSE 100. Refletindo este cenário, o Stoxx 600 subiu 1,07%, aos 465,26 pontos.

Em Paris, o CAC 40 subiu 1,26%, aos 7.432,93 pontos. Já nos EUA, a Apple apresentou lucro e receita acima das expectativas, em balanço divulgado no fim da tarde da quinta-feira, ajudando a sustentar o apetite por risco na Europa, em um momento de desaceleração do mercado global de smartphones.

Nesta sexta, as ações da empresa subiram em Milão, impulsionado o FTSE MIB a uma alta de 2,54%, aos 27.348,57 pontos, a maior dentre as principais bolsas. Por outro lado, em Lisboa, o PSI 20 teve o menor avanço, subindo 0,37%, aos 6.112,95 pontos, em um contexto de contínua incerteza que ameaça o atual governo português. Em Madri, o IBEX 35 subiu 1,11%, aos 9.143,60 pontos. (AE)

13h45 Bolsa sobe forte e avança mais de 2%. Ibovespa ganha 2,15%, aos 104.335 pontos. Já o dólar aprofunda queda e recua 0,74%, vendido a R$ 4,94.

12h36 Ibovespa acelera alta e evolui 1,17%, aos 103.378 pontos. Já o dólar se mantém em queda 0,48%, vendido a R$ 4,95.

12h34 O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) e presidente do Banco da Estônia, Madis Müller, destacou nesta sexta-feira, 5, que a elevação de 25 pontos-base nos juros do BC europeu da quinta-feira, 4, pode ter sido menor que a anterior, mas não será a última.

“Até que ponto o (BCE) realmente terá de aumentar os juros, ninguém sabe hoje, porque depende de como a economia estará nos próximos meses e trimestres”, afirmou Müller, em publicação em blog no site do BC estoniano.

Em relação aos preços, Müller disse que não há sinais claros de desaceleração do núcleo da inflação, destacando ainda que a taxa de desemprego “nunca esteve tão baixa na zona do euro”.

Ele também afirmou que empresas da zona do euro ainda “não têm confiança para fazer novos investimentos e contrair empréstimos”. (AE)

11h24 O Ibovespa desacelera mas se mantém no azul. Bolsa sobe 0,83%, aos 103.042 pontos. Já o dólar aprofunda queda e é vendido, neste momento a R$ 4,95, em baixa de 0,49%.

10h17 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 5, acreditar na aprovação do arcabouço fiscal no Congresso. Em entrevista à rádio CBN, ele disse que essa aprovação é mérito do próprio parlamento. “Quem viabilizou a transição (do governo) foi o Congresso. O Bolsonaro sumiu, o Guedes sumiu. Todo mundo sumiu, não tinha com quem conversar”, comentou.

Haddad avalia que os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), conseguem fazer a separação dos assuntos de governo e de Estado, o que facilita o cumprimento das agendas que são relevantes para o País. Por isso, ele pontua que as discussões sobre o arcabouço fiscal e a reforma tributária atingiram um nível de maturidade importante no Congresso, fugindo de um mero varejo político.

10h11 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta firme e supera os 103 mil pontos. A Bolsa avança 1,19%, aos 103.414 pontos. No dia anterior, o referencial brasileiro subiu 0,37%, aos 102.174 pontos, depois de oscilar entre 101.061 e 103.320 pontos. O volume de negócios foi de R$ 26,10 bilhões.

A performance desta sessão fez o referencial brasileiro acumular queda de 6,89% no ano. Na semana, o índice recua 2,16%.

Já o dólar passa a cair e perde 0,37%, vendido a R$ 4,97.

10h10 A economia dos Estados Unidos gerou 253 mil empregos em abril, informou nesta sexta-feira, 5, o Departamento do Trabalho. O resultado veio acima da mediana das expectativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, de 185 mil. Já a taxa de desemprego recuou de 3,5 em março para 3,4% no mês passado, ante projeção de aceleração a 3,6%.

O salário médio por hora teve crescimento de 0,48% em abril, na comparação com março, e de 4,4% na leitura anual. Os dois números superaram as previsões dos analistas, de altas de 0,3% e 4,2%, respectivamente. Já a taxa de participação da força de trabalho permaneceu em 62,6% em abril.

O Departamento do Trabalho ainda revisou a criação de empregos em meses anteriores. Em março, o número foi revisado de 236 mil a 165 mil vagas geradas, enquanto em fevereiro, o número mudou de 326 mil a 248 mil. (AE)

9h15 O dólar abre em alta moderada com o mercado à espera dos dados de empregos nos Estados Unidos. A moeda americana avança 0,32%, vendida a R$ 4,99.

Nesta sexta-feira, o Departamento do Emprego dos Estados Unidos divulga o payroll. O dado que é acompanhado de perto pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) para definir as taxas de juros americanas.

Em março, foram criadas 236 mil vagas no mercado americano e a taxa de desemprego ficou em 3,5%.

A expectativa do mercado é de que sejam abertos 180 mil postos de trabalho em abril e de que a taxa de desemprego tenha alcançado 3,6%.

Na quarta-feira, o Fed divulgou a nova taxa de juros nos Estados Unidos para o intervalo de 5% a 5,25% ao ano. O aumento foi de 25 pontos-base.

A autoridade monetária, no entanto, deu sinalização de que pode pausar os juros neste patamar a partir desta reunião.

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