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Ibovespa ganha fôlego após alta firme da Petrobras; dólar cai a R$ 4,86

A Bolsa subiu 0,27%, aos 117.336 pontos, depois de oscilar entre 116.704 e 117.734 pontos; o volume dos negócios foi de R$ 29,50 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado avaliou as projeções de inflação para este ano e o próximo que vieram menores que nas semanas anteriores | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou a primeira sessão da semana em alta moderada, na sétima vez seguida. O índice recebeu fôlego dos papéis da Petrobras que subiu firme neste dia. A Bolsa subiu 0,27%, aos 117.336 pontos, depois de oscilar entre 116.704 e 117.734 pontos. O volume dos negócios do dia foi de R$ 29,50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula alta de 8,31% em junho e de 6,93% no ano.

A Petrobras, apesar da queda do preço do petróleo, encerrou o dia em alta firme de 1,65% (PETR4) e 1,19% (PETR3).

O petróleo tipo Brent, o referência mundial, foi cotado a US$ 71,84 o barril, em queda de 3,94%.

O dólar, que passou boa parte do dia entre perdas e ganhos, fechou em queda e abaixo da cotação de um ano atrás. A moeda americana recuou 0,20%, vendida a R$ 4,8665, depois de oscilar entre R$ 4,8640 e R$ 4,9008.

“Tivemos dados positivos do Boletim Focus, que pela quarta semana seguida trouxe projeção de queda para o IPCA nesse ano e alta do PIB, o que colaborou para deixar o mercado animado”, disse Ricardo Brasil, da Gava Investimentos.

De acordo com as estimativas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 5,42% neste ano.

Na semana anterior, a estimativa era de alta de 5,69%. Esta é a quarta vez seguida que os investidores reduzem a previsão do IPCA.  

Já a estimativa dos preços para 2024 também caiu, pela segunda semana seguida, passando de 4,12% para 4,04%.

As previsões para o IPCA de 2025 e 2026 também recuaram, de 4,0% em ambos os casos, para 3,90% e 3,88%, respectivamente.

Segundo a pesquisa Focus, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano foi de alta, passando de 1,68% para 1,84%. Já a estimativa para 2024 caiu de 1,28% para 1,27%, enquanto a de 2025 subiu de 1,70% para 1,80% e a 2026 avançou de 1,80% para 1,95%.

Entre as maiores altas do dia o destaque ficou com a Braskem, depois da proposta de compra da Unipar. A ação da companhia subiu 6,44%.

Segundo Brasil, a oferta é positiva por dois motivos. O primeiro é que mostra que o papel está entre os mais “queridinhos” já que tem mais de uma empresa querendo compra-la.

“O segundo motivo é que a primeira proposta era um valor mais duvidoso que ia ser pago por meio de trocas de ações e ninguém sabe exatamente dos valores. E agora o valor foi oferecido de fato em dinheiro, sem qualquer pegadinha”, afirmou Brasil.

A Unipar, controlada pela família Geyer, apresentou uma nova proposta não vinculante para compra indireta do controle acionário da Braskem, atualmente sob controle da Novonor (ex-Odebrecht). A empresa já tinha feito uma oferta em julho do ano passado.

Desta vez, a operação prevê o pagamento parcial dos bancos credores e uma renegociação para o saldo da dívida remanescente. Além disso, há a possibilidade de a Novonor continuar com uma participação minoritária indireta na Braskem.

Além da Braskem, Assaí ganhou 5,48%, Lojas Renner, 6,09%, Klabin, 3,39% e Banco do Brasil, 3,90%.

No lado negativo, os papéis ligados às commodities tiveram as maiores perdas. PetroRio recuou 3,86%, CSN, 3,00%, Santander, 3,28%, SLC Agrícola, 2,77% e Hapvida, 2,83%.

16h03 O diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do Banco Central (BC), Mauricio Moura, disse nesta segunda-feira, 12, na segunda live semanal do BC que não há plano de acabar com o sistema de pagamentos instantâneos Pix, tampouco existem estudos para taxar essas operações. O diretor ainda afirmou que o Pix é um exemplo de inclusão financeira.

Moura reiterou que o Pix não é um projeto de governo, mas um serviço desenvolvido pelo BC que integrou 45 milhões de brasileiros às transações eletrônicas. “O Pix é um patrimônio dos brasileiros”, disse.

O diretor também reiterou que os indicadores de inclusão financeira devem ser monitorados e refletem, também, na concorrência bancária. Ele elogiou o nível de inclusão financeira no País e lembrou que quase toda a população brasileira adulta é bancarizada atualmente. (AE)

15h25 O contrato futuro mais líquido do ouro fechou nesta segunda-feira, 12, em queda, pressionado pela alta dos juros dos Treasuries na ponta longa e pela alta do dólar, em semana de divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, pela sigla em inglês) e da decisão monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para agosto fechou em queda de 0,38%, a US$ 1.969,70 por onça-troy. (AE)

14h58 Petrobras segue em alta e sustenta Ibovespa no azul. Bolsa sobe 0,15%, aos 117.221 pontos. Já a Petrobras avança 1,19% (PETR4) e 0,71% (PETR3).

Dólar segue em instabilidade e, neste momento, recua 0,15%, vendido a R$ 4,87.

14h05 As bolsas da Europa fecharam em alta nesta segunda-feira, 12, no começo de uma semana marcada pela decisão de política monetária de importantes bancos centrais. Banco Central Europeu (BCE), Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) e Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) definem sua postura nos próximos dias, com eventuais ajustes que podem impactar os mercados acionários.

Neste cenário, o índice Stoxx 600 subiu 0,12%, a 460,58 pontos.

13h40 O Ibovespa desacelera, mas se mantém no campo positivo. A Bolsa ganha 0,25%, aos 117.325 pontos. Petrobras sobe forte e ajuda o índice a permanecer no azul. Estatal avança 1,39% (PETR4) e 0,89% (PETR3).

Já o dólar recua 0,08%, vendido a R$ 4,87.

13h38 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira, 12, que se reunirá com o Senado Federal na próxima quinta-feira, 15, para tratar de temas relativos ao arcabouço fiscal. Ela demonstrou otimismo a respeito das conversas, afirmando conhecer bem o Senado e acrescentando que a casa tem muita responsabilidade e preocupação com as contas públicas.

“O arcabouço vem nesse sentido. É um equivoco dizer que a Câmara flexibilizou, que abriu espaço fiscal para o governo federal. Não é verdade. Ao colocar ali que a correção pelo IPCA é até o meio do ano você diminui a capacidade de gastos públicos. Ao incluir no novo teto o piso de enfermagem e o Fundo do DF e a diferença do Fundeb, praticamente engessa parte do Orçamento”, disse a ministra em rápida entrevista a jornalistas ao sair de reunião que teve com membros do Conselhão nesta segunda-feira na sede da Febraban, em São Paulo. (AE)

12h55 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira que as ações do governo federal no âmbito fiscal, como o novo arcabouço que limita o crescimento das despesas públicas, estão dando elementos para que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central sinalize agora uma redução da taxa Selic a partir de agosto. Ela afirmou que o País vive hoje um cenário de estabilidade política que também permite o corte dos juros.

“O governo está dando elementos para o Banco Central, o Copom, mostre uma tendência de redução da taxa de juros a partir de agosto”, disse Tebet ao deixar a reunião do reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) realizada nesta segunda na sede da Febraban, em São Paulo.

Tebet afirmou ainda que o desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano foi “raro”, com crescimento simultâneo a um cenário de queda da inflação. Ela voltou a dizer que o desempenho do PIB entre janeiro e março permite prever um crescimento da economia brasileira na casa dos 2% neste ano. (AE)

12h22 O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou nesta segunda-feira, 12, que o relator do arcabouço fiscal na Casa, senador Omar Aziz (PSD-AM), vai apresentar seu parecer nesta semana. O governo, diz Wagner, não prevê uma data para a votação da pauta e vai orientar para a manutenção do texto como está, de forma a evitar que ele volte à Câmara.

“A preocupação é que se, mudar o texto, volta para a Câmara. Se voltar, começa o puxa e estica, todo mundo querendo tirar outras coisas”, afirmou o petista. “Vai haver um pedido do governo para que não haja alterações. Não que sejam peremptórias, mas queremos aproveitar as boas notícias que saíram de inflação, crescimento do PIB, e consolidar logo o arcabouço fiscal”, acrescentou. (AE)

12h16 Bolsa sobe 0,55%, aos 117.665,25 pontos, na máxima do dia. Dólar retorna para o terreno negativo e recua moderadamente 0,03%, vendido a R$ 4,87.

11h50 Ibovespa se firma no campo positivo e sobe 0,33%, aos 117.418 pontos. Dólar segue no campo positivo e avança 0,10%, vendido a R$ 4,88.

11h27 Bolsa diminui o ritmo de queda e opera em quase estabilidade. Ibovespa sobe 0,02%, aos 117.037 pontos. Dólar sobe 0,27%, vendido a R$ 4,89.

10h56 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta segunda-feira, 12, que o “novo PAC”, em referência ao antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), terá uma combinação entre investimentos públicos e privados. Ela afirmou ainda que o programa, que deve ter outro nome, ficará dentro das regras do arcabouço fiscal, que ainda precisa ser aprovado pelo Senado.

“O novo PAC, que não vai chamar PAC, virá forte com investimentos públicos e também privados”, disse a ministra durante a reunião do reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável (CDESS) realizada nesta segunda-feira na sede da Febraban, em São Paulo.

Esse “novo PAC” é parte de um esforço de “esticar ao máximo o Orçamento” da União sem deixar de lado a responsabilidade fiscal, disse Tebet. “Temos o equilíbrio fiscal como premissa. Sob a ótica fiscal, estamos muito atentos, seja com arcabouço ou novo PAC”, afirmou, emendando que por isso, o governo não tem discutido neste momento cortes de gastos, mas sim a avaliação periódica do Orçamento, para “gastar bem”. (AE)

10h40 Bolsa muda a direção e recua 0,25%, aos 116.758 pontos. Petrobras e Vale, ações que juntas representam quase 30% do índice, operam no vermelho. A estatal perde 0,73% (PETR4) e a mineradora, 1,42%.

Já dólar vira para a alta e avança 0,27%, vendido a R$ 4,89.

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em quase estabilidade e supera o patamar dos 117 mil pontos. O referencial sobe moderadamente a 0,05%, aos 117.085 pontos. Na sexta-feira, o índice subiu firme a 1,33%, aos 117.019 pontos. Na semana, a Bolsa ganhou 3,96%.

Já o dólar segue em queda moderada de 0,03%, vendido a R$ 4,87.

9h20 O dólar abre em leve queda nesta segunda-feira, em semana de agenda econômica mais esvaziada no Brasil.

A moeda americana recua 0,08%, vendida a R$ 4,87. Na sexta-feira, a divisa fechou o dia cotada a R$ 4,8761, uma baixa de 0,98% sobre a última quarta-feira. Esta foi a menor cotação para o dólar desde 7 de junho de 2022.

Os investidores repercutem as projeções para os dados econômicos no Boletim Focus. De acordo com as estimativas, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve chegar a 5,42% neste ano.

Na semana anterior, a estimativa era de alta de 5,69%. Esta é a quarta vez seguida que os investidores reduzem a previsão do IPCA.  

Já a estimativa dos preços para 2024 também caiu, pela segunda semana seguida, passando de 4,12% para 4,04%.

As previsões para o IPCA de 2025 e 2026 também recuaram, de 4,0% em ambos os casos, para 3,90% e 3,88%, respectivamente.

Segundo a pesquisa Focus, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano foi de alta, passando de 1,68% para 1,84%. Já a estimativa para 2024 caiu de 1,28% para 1,27%, enquanto a de 2025 subiu de 1,70% para 1,80% e a 2026 avançou de 1,80% para 1,95%.

A projeção da taxa de juros básica da economia brasileira (Selic) continua em 12,50% há oito semanas. A de 2024 foi mantida em 10,0% pela 17ª semana seguida e a de 2025 está em 9,0% há 18 semanas. A de 2026 caiu de 9,0% para 8,75%.

A estimativa para o dólar em 2023 foi mantida em R$ 5,10 nesta semana. A projeções para 2024 subiu de R$ 5,16 par R$ 5,17 e as 2025 continuou em R$ 5,20. A projeção para 2026 avançou de R$ 5,26 para R$ 5,27.

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