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Bolsa engata alta no final e fechar no azul; dólar fica estável

O Ibovespa fechou em alta de 0,37%, aos 102.174 pontos, depois de oscilar entre 101.061 e 103.320 pontos; o volume de negócios foi de R$ 26,10 bilhões

Investidor analisa gráfico

Investidores analisaram as decisões monetárias no mercado americano e brasileiro anunciadas na véspera | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa, depois de uma manhã entre perdas e ganhos, se firmou no terreno positivo e fechou a sessão em alta. O bom desempenho do índice pode ser explicado pela alta das ações da Petrobras e do setor bancário.

A estatal avançou 1,59% (PETR4) e 1,46% (PETR3). Já o Itaú subiu 0,80%, Bradesco, 2,33% e Banco do Brasil evoluiu 1,13%.

Com isso, o Ibovespa fechou em alta de 0,37%, aos 102.174 pontos, depois de oscilar entre 101.061 e 103.320 pontos. O volume de negócios foi de R$ 26,10 bilhões.

A performance desta sessão fez o referencial brasileiro acumular queda de 6,89% no ano. Na semana, o índice recua 2,16%.

A alta da Bolsa só não foi maior em razão da queda firme do papel da Vale, que tem a maior participação no Ibovespa.

A ação da mineradora perdeu 3,10% afetada pelo preço do minério de ferro. A tonelada da commodity caiu 2% no mercado a vista. O mau desempenho veio depois do PMI industrial da China cair de 50 pontos para 49,5 pontos em abril.

O resultado abaixo de 50 indica que a atividade retornou ao território de contração.  

Entre os maiores ganhos do dia o destaque ficou com Ultrapar, após resultados favoráveis da companhia. A ação da empresa disparou 11,81%. Pão de Açúcar também foi impulsionado pelo bom desempenho financeiro no primeiro trimestre. A companhia avançou 6,67%. Completam a lista a Dexco com alta de 7,28%, Lojas Renner, 6,11% e Magazine Luiza, 6,89%.

No lado negativo, Embraer despencou após a divulgação dos resultados. A companhia perdeu 9,71%. A CSN e a Gerdau também foram afetadas pelo mau desempenho no trimestre. As companhias recuaram 6,22% e 4,13%, respectivamente. Carrefour que caiu 4,86% e PetroRio, com queda de 4,11%, completam a lista.

Já o dólar, que chegou a rondar os R$5, fechou em leve alta 0,02%, em quase estabilidade em relação à sessão anterior. A moeda americana foi vendida a R$ 4,99, depois de oscilar entre R$ 4,97 e R$ 5,03.

15h56 O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), voltou atrás e decidiu revogar a suspensão que havia imposto a um julgamento no Superior Tribunal de Justiça (STJ) que pode render R$ 90 bilhões ao governo.

No julgamento, a Primeira Seção do STJ decidiu, por unanimidade, que empresas não podem continuar abatendo do Imposto de Renda e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) benefícios dados pelos Estados.

A decisão, tomada na semana passada, é favorável ao governo e considerada crucial para o sucesso do novo arcabouço fiscal.

A liminar de Mendonça que suspendeu a eficácia do julgamento no STJ chegou ao conhecimento da Corte quando a análise já havia começado. Os ministros decidiram, então, seguir os trabalhos normalmente.

Agora, o resultado obtido no STJ, considerado uma vitória da equipe econômica, passa a ter validade. Com a revogação da suspensão, o referendo da liminar marcado para começar em plenário virtual na sexta-feira não será mais realizado. (AE)

15h01 Um dia após o Comitê de Política Monetária (Copom) manter a taxa básica de juros em 13,75%, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a criticar o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Nesta quinta-feira, 4, Lula ironizou um certo monopólio de Campos Neto nas discussões sobre o tema no Brasil.

“A Fiesp [Federação das Indústrias do Estado de São Paulo] tem que tomar cuidado para falar de juro. É engraçado, ninguém pode falar de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais que a cabeça de 200 milhões de brasileiros”, afirmou o presidente da República, em referência ao presidente do BC, durante cerimônia de reinstalação do Conselhão, em meio a uma plateia formada por nomes do setor financeiro e produtivo do País.

Em resposta a Campos Neto, Lula disse que o Conselho pode “até discutir juros se quiser”.

O evento de retomada do grupo consultivo aconteceu no período da manhã desta quinta-feira, no Palácio do Itamaraty, em Brasília. (AE)

15h A produtividade do trabalho (exceto no setor agrícola) nos Estados Unidos recuou 2,7% no primeiro trimestre de 2023, na comparação com o trimestre anterior, em taxas anualizadas sazonalmente ajustadas. A produção subiu 0,2% e as horas trabalhadas cresceram 3%. Os dados oficiais foram publicados nesta quinta-feira, 4, pelo Departamento de Trabalho.

Em relação ao primeiro trimestre de 2022, a produtividade caiu 0,9%, refletindo o aumento de 1,3% na produção e de 2,3% nas horas trabalhadas.

A comparação na comparação anual está em território negativo há cinco trimestres seguidos pela primeira vez na série histórica.

Os custos unitários de trabalho (exceto setor agrícola) nos primeiros três meses de 2023 aumentaram 6,3% no comparativo com o último trimestre de 2022 e subiram 5,8% em relação ao primeiro trimestre de 2022. (AE)

14h45 Bolsa muda novamente de rota e sobe firme. Ibovespa avança 0,98%, aos 102.789 pontos. Petrobras e bancos dão força para o Ibovespa operar no azul. Estatal sobe 2,03% (PETR4), Bradesco evolui 3,05%, Itaú, 0,56% e Banco do Brasil, 1,56%. O dólar opera em quase estabilidade em leve alta de 0,04%, vendido a R$ 4,99.

12h17 Ibovespa muda a direção no final da primeira parte da sessão. Bolsa recua 0,60%, aos 101.282 pontos. Vale despenca 2,68% e pressiona o índice para o campo negativo. Já o dólar se mantém em alta e avança 0,49%, vendido a R$ 5,01.

10h54 Dólar inverte a rota, sobe e ultrapassa os R$ 5. Moeda americana avança 0,36%, vendida a R$ 5,01. Ibovespa se mantém em alta e, neste momento, evolui 0,32%, aos 102.226 pontos.

10h49 A balança comercial dos Estados Unidos exibiu déficit comercial de US$ 64,2 bilhões em março, menor que o déficit de US$ 70,6 bilhões de fevereiro (dado revisado nesta quinta-feira, 4, de US$ 70,5 bilhões antes informado), segundo dados do Departamento do Comércio. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam um déficit menor, para US$ 63,1 bilhões.

As exportações tiveram alta mensal de 2,1%, a US$ 56,2 bilhões em março. Já as importações caíram 0,3% no período, a US$ 320,4 bilhões. (AE)

10h30 Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram 13 mil na semana passada, para 242 mil, informou nesta quinta-feira, 4, o Departamento do Trabalho. O resultado veio acima da previsão de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal, de alta para 236 mil.

O total de pedidos da semana anterior foi revisado de 230 mil para 229 mil. (AE)

10h13 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta firme no início do pregão desta quinta-feira. A Bolsa avança 1,43%, aos 103.255 pontos. Na véspera, o índice teve uma sessão de perdas e ganhos e fechou em queda moderada de 0,13%, aos 101.797 pontos, depois de oscilar entre 101.433 e 102.331 pontos. O volume financeiro foi de R$ 20,40 bilhões. Com este resultado, a Bolsa acumula queda de 7,23% no ano.

Já o dólar se mantém em queda e recua 0,19%, vendido a R$ 4,98.

9h52 O Banco Central Europeu (BCE) decidiu elevar suas principais taxas de juros em 25 pontos-base, após concluir reunião de política monetária nesta quinta-feira, 4, à medida que a inflação na zona do euro segue persistente e bem acima da meta oficial de 2%. Com a decisão, a taxa de refinanciamento do BCE passará de 3,50% a 3,75%, a de depósitos, de 3% a 3,25%, e a de empréstimos, de 3,75% a 4%.

Analistas estavam divididos entre uma alta de 25 pontos-base e um aumento mais agressivo, de 50 pontos-base, que seria igual ao da reunião anterior do BCE, em março. Segundo o BCE, a inflação na zona do euro desacelerou nos últimos meses, mas as “pressões de preços subjacentes continuam fortes”. (AE)

9h20 O dólar abriu em queda nesta quinta-feira, após decisões de juros no Brasil e nos Estados Unidos na tarde de ontem. A moeda americana recua moderadamente a 0,04%, vendida a R$ 0,99. Na véspera, o dólar fechou com baixa de 1,08%, cotada a R$ 4,99. Com este resultado, a divisa acumula baixa de 5,42% no ano. Já na semana, a alta é de 0,09%.

Após a ‘super quarta’ os investidores estão avaliando as decisões monetárias no Brasil e nos Estados Unidos. Os juros americanos foram aumentados em 25 pontos-base, para o intervalo de 5% e 5,25% ao ano.

Em comunicado, o Federal Reserve (Fed, banco central americano) indicou que pode “pausar” os juros neste patamar até o final do ano.

“A decisão do Fed foi dentro da expectativa do mercado com o indicativo de pausa no ciclo de alta dos juros. O consenso era de queda ainda este ano, mas o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que não deveríamos ver o início de queda na taxa americana”, disse Cauê Pinheiro, estrategista do Banco Safra, durante o Radar Safra de hoje.

Segundo ele, dado a indicação da autoridade monetária, os juros nos Estados Unidos devem se manter neste patamar até o fim do ano. “Não deve ter cortes este ano a não ser que tenha um problema maior no setor bancário”, ressaltou.

No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom), manteve os juros em 13,75% ao ano. O anúncio também já era esperado pelo mercado e o foco, de acordo com Pinheiro, era o tom do comunicado após a decisão.

“O Banco Central, em tom ainda duro, indicou que não prevê queda nos juros no curtíssimo prazo, mas afirmou que é menos provável elevar a taxa daqui para frente. Isso pode ser positivo”, disse Pinheiro.

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