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Dólar sobe a R$ 4,97; Bolsa fecha estável após operar entre perdas e ganhos

Ibovespa subiu 0,14%, aos 106.163 pontos, depois de oscilar entre 105.121 e 106.474 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 21,10 bilhões

Investidor avalia gráfico do mercado financeiro

Investidores aguardaram durante todo o pregão a divulgação do texto final das novas regras fiscais no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa operou entre perdas e ganhos nesta terça-feira, com o mercado aguardando o texto final do novo arcabouço fiscal.

No final, no entanto, o índice se firmou no campo positivo e fechou em alta moderada de 0,14%, aos 106.163 pontos, depois de oscilar entre 105.121 e 106.474 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 21,10 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 4,20% em abril e queda de 3,25% no ano.

Já o dólar subiu forte e fechou a sessão em alta de 0,78%, vendido a R$ 4,97, depois de oscilar entre R$ 4,91 e R$ 4,99.

O resultado desta sessão fez o dólar acumular queda de 1,81% em abril e de 5,65% no ano.

Os papéis da Petrobras subiram 0,51% (PETR4) e 0,49% (PETR3). Já a Vale, que passou a sessão inteira em oscilação, fechou o dia em queda de 0,32%.

Entre os papéis que mais ganharam nesta terça-feira estão os da Rede D’Or, com alta de 0,93%, Petz, 3,35%, Cielo, 1,74% e as ações da Petrobras.

Nas maiores quedas do dia estiveram ações de empresas mais ligadas à economia local. CVC perdeu 1,92%, Hapvida, 2,04%, Locaweb, 1,28%, Dexco, 0,85% e Lojas Renner que se desvalorizou 2,49%.

15h30 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira, 18, que há várias medidas em discussão no Congresso que podem produzir receitas extraordinárias e que contariam para o resultado primário de 2024, que é projetado em zero, conforme a projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Segundo a coletiva de imprensa do PLDO na segunda-feira, 17, é necessário um esforço de R$ 155 bilhões em receitas para fechar as contas, considerando medidas que ainda não foram anunciadas.

“Muita gente está confundindo. As medidas anunciadas de R$ 150 bilhões não fica o total para a União, vai para os Estados e municípios. A União fica com R$ 90 bilhões. O que conta para a regra de gasto são as receitas recorrentes, mas o que conta para superávit primário é toda e qualquer receita”, afirmou o ministro nesta terça.

Segundo Haddad, há medidas no Congresso que podem aumentar a arrecadação, como a regularização de fundos fechados, repatriação e atualização de valores de imóveis no Imposto de Renda. “Se decidirmos por uma dessas ou outra, vamos colocar na peça orçamentária”, explicou o ministro. (ESG)

15h28 Ibovespa volta para o campo negativo e perde 0,17%, aos 105.858 pontos. Dólar acelera alta e sobe 0,90%, vendido a R$ 4,98.

14h13 O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, negou que houve um recuo do governo federal em relação à taxação de importados. De acordo com ele, a medida anunciada nesta terça-feira, 18, não é um recuo, mas “um ajuste”.

“Não é um recuo, é um ajuste buscando o mesmo resultado com medidas administrativas sem que haja qualquer reflexo a pessoa física”, disse.

Ao mesmo tempo em que houve um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que seja mantido o modelo atual de isenção entre pessoas físicas, Pimenta ressaltou a necessidade de maior fiscalização para evitar a sonegação. “A posição do presidente é que não haja nenhuma mudança das pessoas físicas, mas que, ao mesmo tempo, a Receita busque mecanismos e medidas administrativas, de fiscalização e ações a qualquer tentativa de sonegação”, afirmou. (AE)

14h10 Ibovespa opera estável a 106.041 pontos, em alta leve de 0,02%. Vale aprofunda perdas a 0,57%. Dólar sobe 0,64%, vendido a R$ 4,97.

14h09 As bolsas da Europa fecharam em alta nesta terça-feira, 18, em uma sessão com atenção à temporada de balanços, especialmente com as divulgações das empresas dos Estados Unidos. Os bancos estiveram entre os destaques ao longo do dia, em mais uma rodada de recuperação após as fortes quedas que abalaram o setor há algumas semanas diante da crise. Além disso, a divulgação de dados da economia chinesa na última madrugada deu algum impulso aos papéis, na medida em que o país apresentou sinais de recuperação.

Em Milão, o FTSE MIB teve a maior alta dentre as principais bolsas, avançando 0,69%, a 27.891,43 pontos, e as empresas setor bancário foram responsáveis pelos sete maiores avanços do dia, incluindo Bper Banca 4,xx%. O Deutsche Bank subiu 2,07% em Frankfurt, e ajudou o DAX a ter uma alta de 0,49%, a 15.882,67 pontos. Société Générale (+2,21%) e BNP Paribas (+2,10%) avançaram, dando fôlego ao CAC 40 em Paris, que subiu 0,47%, aos 7.533,63 pontos. Em Madri, Caixabank (+2,24%) e BBVA (+2,23%) foram alguns dos bancos que deram apoio para o ganho de 0,41% do Ibex 35, aos 9.416,80 pontos.

Em Londres, o setor financeiro não teve um desempenho positivo como em outras bolsas, mas empresas de mineração, como a Glencore, que subiu 1,85%, deram apoio ao FTSE 100, que ganhou 0,38%, aos 7.909,44. Em Lisboa, o psi 20 teve leve alta, de 0,09%, aos 6.198,61 pontos. Como resultado geral, o Stoxx 600 avançou 0,35%, aos 468,49 pontos. (AE)

12h05 Vale diminui as perdas e recua levemente 0,10%. Com isso, o Ibovespa virou a rota e passou a subir 0,21%, aos 106.266 pontos. O dólar segue no campo positivo e avança 0,59%, vendido a R$ 4,97.

11h40 A ministra do Planejamento, Simone Tebet, confirmou que os parâmetros do novo arcabouço fiscal já virão em lei complementar, como adiantou o jornal O Estado de S. Paulo. Dentre os parâmetros, ela citou a regra que permite que o aumento das despesas em cada ano de até 70% do crescimento das receitas do ano anterior, respeitando o piso de avanço real de 0,6%, e também a trava que reduz esse porcentual para 50% caso a meta fiscal do ano anterior seja descumprida.

“Esses parâmetros todos estão vindo por lei complementar e sempre foi assim”, afirmou a ministra. “Tem uma saída para 2026, que eu não posso adiantar agora, mas está no texto.” (AE)

11h26 As construções de moradias iniciadas nos Estados Unidos caíram 0,8% em março, na comparação com fevereiro, ao ritmo anualizado de 1,420 milhão de unidades, informou nesta terça-feira, 18, o Departamento do Comércio. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam queda maior, de 3,4%.

O indicador de fevereiro foi revisado para baixo, de 1,450 milhão para 1,432 milhão. Já as permissões para novas obras caíram 8,8%, à taxa anualizada de 1,413 milhão no mês passado. A previsão de analistas era de queda menor, de 4,9%. O dado de fevereiro também foi revisado, mas para cima, de 1,524 milhão para 1,550 milhão. (AE)

11h15 Petrobras sobe forte e segura queda do Ibovespa. Estatal avança 2,55% (PETR4) e 1,37% (PETR3). Contudo a Bolsa ainda é pressionada pela Vale, que tem um dia de perdas e ganhos. Agora, a mineradora recua 0,32%. Já o índice brasileiro virou para a alta e tem evolução de 0,02%, aos 106.025 pontos.

Já o dólar se firma no campo positivo e sobe 0,53%, vendido a R$ 4,96.

11h03 O texto do novo arcabouço fiscal deve ser entregue no fim da manhã desta terça-feira, 18, pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao Congresso Nacional, após a reunião que trata da segurança nas escolas, para qual foram convidados os presidentes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Em entrevista à CBN, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, já havia confirmado que o documento seria entregue e indicou que seria “aproveitado” o evento das escolas.

Conforme apresentação da Fazenda, o novo arcabouço fiscal prevê que as despesas cresçam em até 70% do avanço das receitas do ano anterior, respeitando um piso de aumento real de 0,6% e o teto de 2,5%. (AE)

10h40 Bolsa aprofunda queda e recua 0,36%, aos 105.640 pontos. A Vale, que o mercado esperava uma sessão de ganhos, opera em baixa de 1,12%. O dólar acelera a alta e, neste momento, sobe 0,78%, vendido a R$ 4,97.

10h12 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em leve queda de 0,14%, aos 105.871 pontos. No dia anterior, a Bolsa recuou 0,25%, aos 106.015 pontos, depois de oscilar entre 105.622 e 106.829 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 19,8 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula ganhos de 4,06% em abril e queda de 3,39% no ano.

Já o dólar mudou a direção e, neste momento, opera no campo positivo. A moeda americana se valoriza 0,21%, vendida a R$ 4,95.

9h25 O dólar opera em queda nesta terça-feira, após dados econômicos da China que vieram acima do esperado pelo mercado.

A moeda americana cai 0,25%, vendido a R$ 4,92. Na véspera a divisa subiu 0,45% e fechou cotada a R$ 4,93, depois de oscilar entre R$ 4,90 e R$ 4,95.

O resultado desta sessão fez o dólar acumular queda de 2,59% em abril e de 6,43% no ano.

Os investidores estão avaliando os resultados do Produto Interno Bruto (PIB) da China, que deve impulsionar as commodities, dando força para moedas de países fortes em produtos básicos, como o minério de ferro.

O PIB da China cresceu 4,5% no primeiro trimestre de 2023 ante igual período de 2022, informou, o Escritório Nacional de Estatísticas do país (NBS, na sigla em inglês). O resultado superou a previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam alta de 4%.

O resultado dos primeiros três meses de 2023 apresentou crescimento de 2,2% em relação ao trimestre anterior.

A produção industrial da China cresceu 3,9% em março, ante igual período do ano passado, informou também o NBS. O resultado ficou aquém da previsão de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que esperavam crescimento de 4,1%.

Por aqui, a expectativa é de que o governo entregue o texto do arcabouço fiscal ao Congresso Nacional. O orçamento para 2024 depende da aprovação das novas regras fiscais, segundo o Ministério do Planejamento e Orçamento.

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