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Vale, Petrobras e bancos puxam Bolsa, que fecha em alta forte; dólar recua

A Bolsa ganhou 2,19%, aos 107.641 pontos, depois de oscilar entre 105.333 e 107.743 pontos; o volume financeiro girou em R$ 27,68 bilhões

Gráfico do mercado financeiro em uma tela na Bolsa

Investidores avaliaram as políticas econômica no Brasil e monetária nos Estados Unidos | Foto: Getty Images

Fechamento: Com alívio na política e impulso da Vale, Petrobras e bancos, o Ibovespa fechou em alta firme de mais de 2% nesta sessão.

A Bolsa ganhou 2,19%, aos 107.641 pontos, depois de oscilar entre 105.333 e 107.743 pontos. O volume financeiro girou em R$ 27,68 bilhões. Com o resultado deste pregão, o referencial brasileiro acumula queda de 1,91% no ano.

“Nesta transição entre governos, essa volatilidade tem sido frequente e deve ser encarada com certa normalidade”, disse Elcio Cardozo, da Matriz Capital. “O movimento altista de hoje de boa parte das ações da Bolsa são momentos de correção das intensas quedas que ocorreram nessa semana, principalmente na segunda e na terça feira.”

A Petrobras disparou nesta sessão e subiu mais de 3%- PETR4 3,73% e PETR3 3,43%. “A Petrobrás se recuperou bem ontem e hoje em decorrência de declarações do possível futuro Presidente da companhia, Jean Paul Prates, que sinalizou que a política de dividendos da empresa será mantida e também que a empresa seguirá respeitando a política de preços internacionais do petróleo”, disse Cardozo.

Já a Vale avançou 1,79%. Os papéis dos bancos também puxaram o Ibovespa nesta sessão. Bradesco subiu 4,34%, Itaú ganhou 3,37% e Banco do Brasil, 4,36%.

Entre as maiores altas, no entanto, estiveram a Americanas com ganhos de 10,54%, Locaweb, 8,35%, Azul, 8,81%, BRF, 8,95% e Gol, 7,16%.

No lado negativo, as ações se destacaram a Qualicorp com queda de 2,32%, Raízen, 2,41%, Lojas Renner, 1,52%, São Martinho, 2,14% e Tim, 0.92%.

Lá fora os índices americanos fecharam na contramão do Ibovespa. Dow Jones caiu 1,02%, S&P500, 1,17% e Nasdaq, 1,47%.

17h Dólar fecha em baixa firme nesta quinta-feira. A moeda americana perdeu 1.84%, vendida a R$ 5,35, em sua cotação mínima do dia. O preço máximo da sessão foi R$ 5,42. Com o resultado, a divisa acumula alta de 1,46% no ano.

16h Bolsa segue em alta firme e sobe 2,02%, aos 107.488 pontos. Petrobras, Vale e bancos aceleram os ganhos e impulsionam o Ibovespa. Petroleira avança 3,56% (PETR4) e 3,81% (PETR3), mineradora evolui 2,20%, Itaú, 2,835, Bradesco 3,13% e Banco do Brasil, 3,57%. Dólar recua mais de 1% neste momento, vendido a R$ 5,35, em baixa de 1,32%.

15h07 A indústria de fundos registrou resgate líquido de R$ 162,9 bilhões em 2022, queda de 139,5% ante o saldo positivo de R$ 412,5 bilhões em 2021, conforme dados divulgados nesta quinta-feira, 5, pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). O patrimônio líquido do setor chegou a R$ 7,4 trilhões em 2022, o que representa alta de 7,1% na comparação com o ano anterior (R$ 6,9 trilhões).

A classe com maior saída de recursos foi a de multimercados, com resgate líquido de R$ 87,6 bilhões em 2022, seguidos de fundos de ações (resgate líquido R$ 70,4 bilhões) e renda fixa (resgate líquido de R$ 48,9 bilhões).

No lado positivo, os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) tiveram captação líquida de R$ 12,6 bilhões em 2022, acompanhados pelos fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês), que terminaram o ano com o saldo de R$ 366,3 milhões. (AE)

15h Ibovespa acelera alta e sobe quase 2%, impulsionado pela Petrobras, Vale e bancos. Bolsa avança 1,91%, aos 107.350 pontos. Estatal sobe 3,82% (PETR4) e 4,04% (PETR3), a mineradora ganha 1,80%, o Bradesco, 2,71%, Itaú, 2,16% e Banco do Brasil evolui 2,90%. O dólar aprofunda perdas e recua 1,07%, vendido a R$ 5,37.

13h55 Presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Kansas City, Esther George, afirmou nesta quinta-feira, 5, que prevê as taxas de juros permanecendo altas até 2024, nos Estados Unidos. Em entrevista à CNBC, ela comentou que aumentou sua projeção para a taxa terminal para mais de 5% e vê os juros se mantendo nesse nível por algum tempo, possivelmente até 2024, até que haja indícios convincentes de que a inflação está desacelerando.

“Inflação alta vai exigir nossa ação. Então, aumentamos nossas projeções para níveis mais altos de juros, como foi possível ver no último gráfico de pontos, até termos confiança de que a inflação está realmente desacelerando”, destacou Esther George. (AE)

13h50 Bolsa acelera alta e supera os 107 mil pontos. Ibovespa sobe 1,67%, aos 107.094 pontos. Petrobras, Vale e bancos têm sessão de recuperação. Estatal avança 3,64% (PETR4) e 3,55%, mineradora, 1,01%, Bradesco, 2,28%, Itaú, 1,05% e Banco do Brasil, 2,81%. Dólar segue em queda de quase 1%. Moeda americana recua 0,89%, vendida a R$ 5,38.

12h Com alívio no cenário político brasileiro, o Ibovespa segue em alta. A Bolsa, na primeira metade do pregão, chegou a superar os 106 mil pontos e avançar mais de 1%. Agora, o referencial brasileiro opera com ganhos de 0,88%, aos 106.258 pontos. Lá fora, os índices americanos recuam firme. Dow Jones cai 1,06%, S&P 500, 1,05% e Nasdaq, 1,07%. O dólar desacelerou a queda e agora é vendido a R$ 5,40, em baixa de 0,48%.

11h55 A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira, 5, que o governo não vai descuidar dos gastos públicos. Durante cerimônia de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, a senadora do MDB afirmou que o perfil da equipe econômica será “austero, mas conciliador”.

“O cobertor é curto, não temos margem para desperdícios e erros. Caberá ao Orçamento enquadrar as propostas dentro das possibilidades orçamentárias. Teremos quatro anos para implementar as políticas que o Brasil precisa em educação, saúde, meio ambiente, segurança, moradia”, declarou Tebet. “Não vamos descuidar do gasto público, seremos austeros, mas conciliadores”, emendou. (AE)

11h15 Ibovespa segue no campo positivo. Bolsa sobe 0,24%, aos 105.590 pontos. Dólar recua 0,43% e é vendido a R$ 5,40.

11h A indústria brasileira chegou a novembro de 2022 operando 2,2% aquém do nível de fevereiro de 2020: apenas dez das 26 atividades investigadas estão em patamar superior ao pré-crise sanitária. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta quinta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em novembro de 2022, os níveis mais elevados em relação a fevereiro de 2020 foram os registrados pelas atividades de outros equipamentos de transporte (16,0%), máquinas e equipamentos (12,4%), produtos de fumo (7,6%), outros produtos químicos (4,7%), impressão e reprodução de gravações (4,2%) e celulose e papel (3,2%).

No extremo oposto, os segmentos mais distantes do nível de pré-pandemia são móveis (-32,6%), artigos de vestuário e acessórios (-30,0%), couro e calçados (-22,7%), têxteis (-22,7%) e manutenção e reparação de máquinas e equipamentos (-20,1%).

Entre as categorias de uso, a produção de bens de capital está 11,5% acima do nível de fevereiro de 2020, e a fabricação de bens intermediários está 1,7% acima do pré-covid.

Os bens duráveis estão 20,3% abaixo do pré-pandemia, e os bens semiduráveis e não duráveis estão 7,9% aquém do patamar de fevereiro de 2020. (AE)

10h57 O setor privado dos Estados Unidos criou 235 mil empregos em dezembro, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada nesta quinta-feira, 5, pela ADP. O resultado veio bem acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam geração de 153 mil postos de trabalho no mês passado.

A pesquisa da ADP, que adotou nova metodologia no ano passado, também mostrou que os salários no setor privado tiveram expansão média anual de 7,3% em dezembro, a menor desde março. (AE)

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em alta nesta terça-feira. O referencial brasileiro sobe 0,71%, aos 106.086 pontos. Na véspera, a Bolsa subiu 1,12%, aos 105.334 pontos, depois de oscilar entre 103.915 e 105.627 pontos. O volume financeiro foi de R$ 25,6 bilhões. Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 4,01% no ano.

9h20 O dólar opera em baixa nesta quinta-feira, 5, após fechar os dois últimos pregões vendido a R$ 5,45. A moeda americana recua 0,75%, cotada a R$ 5,39.

No dia anterior, a divisa fechou em estabilidade, vendida a R$ 5,45, renovando a máxima desde 22 de julho de 2022 (R$ 5,49). Com o resultado, a moeda acumula alta de 3,30% no ano.

As declarações da equipe econômica do governo Lula III têm afetado o mercado. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem se esforçado em passar a mensagem de que o governo está preocupado com a questão fiscal.

Segundo ele, até o final do terceiro trimestre deve enviar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva as propostas para reduzir o déficit estimado em mais de R$ 200 bilhões este ano.

Além disso, Haddad também afirmou que o ministério enviará, no primeiro semestre, proposta de uma nova âncora fiscal para as contas públicas, substituindo o teto de gastos.

Lá fora, as atenções se voltam para as falas dos dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central americano) após a ata da última reunião divulgada ontem.

“Os recuos de vários políticos importantes ontem interromperam uma espiral negativa, levando ao início de uma recuperação dos ativos locais. Apesar de instável, essa dinâmica deve seguir hoje, com ressalvas no Ibovespa, que deve sentir a dinâmica mais negativa das commodities”, avaliam analistas da Nova Futura Investimentos. (Com AE)

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