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Ibovespa fecha em alta com apoio da Vale e bancos; dólar sobe

A Bolsa avançou 0,71%, aos 112.228 pontos, depois de oscilar entre 111.441 e 113.306 pontos; o volume financeiro foi de R$ 37,80 bilhões

Gráfico do mercado financeiro

Investidores monitoraram a política monetária dos Estados Unidos e a condução da política econômica no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou na contramão dos índices americanos, puxado pelos bons desempenhos dos bancos e da Vale.

A Bolsa avançou 0,71%, aos 112.228 pontos, depois de oscilar entre 111.441 e 113.306 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 37,80 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 2,27% em janeiro e de 1,18% na semana.

“O mercado vê com bons olhos a possibilidade de reforma tributária proposta pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o que contribui assim com a política de austeridade fiscal”, disse Rafael Scardua, da Matriz Capital.

Segundo ele, outro fator que impulsionou o Ibovespa é que o Brasil, por ser um país basicamente de commodities, vem se beneficiando com a reabertura do mercado chinês. “E isso vem atraindo grandes fluxos de recursos de investidores internacionais.”

A Vale avançou 1,42% puxada pela alta dos preços do minério de ferro 1,43% no mercado chinês juntamente com a alta do dólar, que hoje bateu R$ 5,16. “Isso beneficiou a ação da mineradora.”

Já os bancos também impulsionaram o referencial brasileiro. Itaú subiu 1,92%, Banco do Brasil, 1,46% e Bradesco, 1,98%.

Além destes papéis de grande participação no Ibovespa, entre as maiores altas estão a Ecorodovias, que subiu 5,25%, 3R Petroleum, 3,95%, CSN Mineração, 4,85%, Localiza, com ganhos de 4,23% e Lojas Renner, 3,81%.

No lado negativo, ações de varejistas foram os destaques. Americanas perdeu 8,95%, Magazine Luíza, 5,01% e Via Varejo, 6,27%. Suzano, com queda de 2,52%, e CVC que se desvalorizou, 3,01%, completam o ranking de maiores baixas do dia.

Na contramão do Ibovespa, os índices americanos fecharam em queda firme nesta quarta-feira, com os investidores receosos com a possibilidade de recessão nos Estados Unidos. Dow Jones perdeu 1,81%, S&P500, 1,56% e Nasdaq, 1,24%.

17h Após uma abertura em baixa, o dólar mudou a rota e fechou em alta firme nesta sessão. A moeda americana subiu 1,12%, vendida a R$ 5,16, após oscilar entre R$ 5,06 e R$ 5,17. Com o resultado deste pregão, a divisa acumula queda de 2,15% no ano

16h49 A empregabilidade cresceu de forma modesta a moderada na maior parte dos distritos nos Estados Unidos, de acordo com o Livro Bege do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), sumário das condições econômicas do país divulgado nesta quarta-feira, 18, e que serve de insumo para as decisões de política monetária da instituição.

De acordo com o documento, enquanto alguns distritos relataram aumento na oferta de mão de obra, empresas continuam informando dificuldades em preencher as vagas abertas e se recusam a demitir funcionários apesar da redução na demanda.

Com o mercado de trabalho apertado, as remunerações permanecem elevadas, segundo o documento. Alguns empregadores observaram que ainda é necessário oferecer benefícios aprimorados e bônus para atrair e manter funcionários. (AE)

16h30 A alta inflação continua a reduzir o poder de compra dos consumidores, principalmente entre famílias de renda baixa e moderada, segundo informam empresários consultados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) para o Livro Bege.

O documento, divulgado nesta quarta-feira, 18, é uma espécie de sumário das condições econômicas do país e serve de base para as decisões de política monetária do BC dos Estados Unidos.

O relatório indica que, ainda sim, os gastos do consumidor aumentaram ligeiramente desde o último relatório, publicado em 30 de novembro, com alguns varejistas relatando vendas mais robustas durante as festas de final de ano. (AE)

16h27 Dólar acelera no final da sessão e é vendido a R$ 5,16, em alta de 1,23%. Bolsa, ao contrário, reduz os ganhos e sobe 1,07%, aos 112.631 pontos.

16h26 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, defendeu, em discurso nesta quarta-feira, 18, que o salário mínimo precisa crescer de acordo com a expansão do Produto Interno Bruto (PIB). “O salário mínimo tem que crescer conforme o PIB”, afirmou.

As declarações foram feitas em cerimônia que instalou Grupo de Trabalho interministerial que deve formular uma política de valorização do salário mínimo. (AE)

15h38 O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, garantiu nesta quarta-feira, 18, que a valorização do salário mínimo respeitará a “previsibilidade da economia”. Segundo ele, com o reajuste, haverá o aumento do poder de compra do salário, mas será mantida uma inflação controlada.

Em meio às especulações sobre o reajuste do salário mínimo, contudo, Marinho garantiu que o valor de R$ 1.302 está em vigor.

As centrais sindicais, contudo, avaliam como baixo o valor de R$ 1.320 do novo mínimo, previsto pelo governo, e propõem uma quantia na faixa dos R$ 1.340.

De acordo com o ministro, haverá um alinhamento com a ministra de Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, presente no evento, sobre política para servidores. (AE)

14h58 Ibovespa reduz ganhos seguindoo o mau humor externo. Bolsa sobe 0,80%, aos 112.327 pontos. Em Wall Street, índices operam em queda forte. Dow Jones recua 1,27%, S&P 500, 1,14% e Nasdaq, 0,94%. Já o dólar sobe firme e avança mais de 1%. A moeda americana ganha 1,13% e é vendida a R$ 5,15.

14h31 O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou um despacho que cria um grupo de trabalho interministerial para formular, em até 90 dias, uma política de valorização do salário mínimo. O ato ocorreu em cerimônia com lideranças de centrais sindicais, realizada na manhã desta quarta-feira, 18, no Palácio do Planalto.

O GT envolverá pastas como a da Fazenda, Trabalho, Planejamento, Previdência, Secretaria-Geral, Casa Civil e Indústria e Comércio. Segundo o despacho, o grupo terá 45 dias, prorrogáveis pelo mesmo período, para apresentar a política.

O governo discute qual será o novo valor do salário mínimo deste ano, que atualmente está em R$ 1.302, conforme orçamento de 2023, que foi elaborado pelo governo Bolsonaro, mas será executado pela gestão de Lula.

O presidente, no entanto, estuda atualmente aumentar o valor para acima disso. As centrais sindicais defendem R$ 1.343. Como também mostrou o Broadcast em reportagem publicada nesta quarta-feira, o reajuste para o valor pretendido pelas entidades pode gerar despesa extra na faixa dos R$ 15 bilhões para o governo. (AE)

14h21 Ibovespa segue em alta com o mercado atentos ao desempenho das commodities e às declarações da equipe econômica. A Bolsa avança 1,06%, aos 112.624 pontos. Dólar virou a rota e passa a ser vendido a R$ 5,11, em alta de 0,38%.

12h22 Bolsa se mantém no patamar dos 112 mil pontos. Ibovespa sobe forte a 1,26%, aos 112.844 pontos. Dólar é vendido a R$ 5,07, em baixa de 0,51%.

11h15 Ibovespa acelera alta após PPI dos EUA vir melhor do que o esperado. Bolsa sobe 1,34%, aos 112.930 pontos. Dólar segue no campo negativo e é vendido a R$ 5,09, em baixa de 0,16%.

11h13 A inflação do produtor dos Estados Unidos, o PPI, caiu 0,5% em dezembro, ante um alta de 0,3% em novembro. A expectativa do mercado era de que o PPI apresentasse uma queda de 0,1% no mês passado. Em 12 meses, o índice subiu 6,2%. Os dados foram divulgados a pouco pelo departamento de comércio americano.

O núcleo do PPI subiu 0,1% em dezembro, de acordo com o consenso do mercado. Em novembro, o núcleo ficou positivo em 0,4%.

O Departamento do Comércio também divulgou as vendas no varejo em dezembro. Segundo os dados, o indicador recuou 1,1% ante expectativa do mercado de queda de 1%. A queda em novembro foi de 0,6%. No ano, o indicador subiu 6,5%.

10h05 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em alta de 0,525, aos 112.015 pontos. No dia anterior, a Bolsa avançou 2,04%, aos 111.439 pontos, depois de oscilar entre 109.213 e 111.577 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 25,50 bilhões. Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 1,55% em janeiro e na semana sobe 0,47%. Dólar, após volatilidade da abertura, se firma no campo negativo e recua 0,41%, vendido a R$ 5,07.

9h48 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta quarta-feira (18) com centrais sindicais. A reunião ocorre após encontros do chefe do Executivo com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), com o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, e o secretário-executivo da Fazenda, Gabriel Galipolo, para discutir o assunto.

O encontro está marcado para às 11h no Palácio do Planalto. Nesta manhã, no Twitter, Lula destacou o compromisso de hoje com as centrais sindicais e disse que “foram quatro anos em que trabalhadores não eram ouvidos pelo governo federal”. “Vamos voltar a dialogar com todos para pensar as transformações no mundo do trabalho e uma vida melhor para o povo”, declarou o presidente. (AE)

9h15 O dólar opera em volatilidade nesta quarta-feira, com os investidores de olho nos dados econômicos dos Estados Unidos.

Na abertura, a moeda americana recuava 0,35%, e era vendida a R$ 5,08. Poucos minutos depois, a divisa passou a subir e a ser vendida a R$ 5,10, em leve alta de 0,01%.

No dia anterior, o dólar caiu 0,81% e fechou a R$ 5,10. Com o resultado a moeda acumula queda de 3,27% no ano.

Nesta quarta-feira, é aguardado a divulgação da inflação ao produtor, vendas no varejo e produção industrial nos Estados Unidos. Durante a tarde, o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) divulga o Livro Bege, documento que reúne informações sobre a economia norte-americana.

Com esses dados em mãos, os investidores poderão ter pistas do comportamento do Fed na próxima reunião em fevereiro. A aposta é para um abrandamento na elevação dos juros, que deve ser de 0,25 pontos percentuais. Por aqui, o mercado ainda repercute as falas do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em que disse que é possível zerar o déficit fiscal em até dois anos e que a reforma tributária deve ser dividida em duas etapas.

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