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Vale despenca e pressiona o Ibovespa que cai e perde os 104 mil pontos

A Bolsa perdeu 0,40%, aos 103.946 pontos, depois de oscilar entre 103.247 e 104.821 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 20 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Investidores ficaram com maior aversão ao risco em função da expectativa de inflação no mundo mais resiliente | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa, depois de passar boa parte da sessão operando entre perdas e ganhos, fechou em queda e perdeu os 104 mil pontos. A Vale, que tem grande participação no índice, despencou 4,05% e pressionou o Ibovespa para o campo negativo.

A Bolsa perdeu 0,40%, aos 103.946 pontos, depois de oscilar entre 103.247 e 104.821 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 20 bilhões. Com o resultado desta sessão, a Bolsa acumula ganhos de 2,03% em abril e queda de 5,27% no ano.

Já o dólar fechou em queda de 0,35%, vendido a R$ 5,04, depois de oscilar entre R$ 5,03 e R$ 5,08.

“O Ibovespa recuou puxado pelos setores de siderurgia e mineração, enquanto o dólar comercial caiu, em um dia de lateralização para as Bolsas no mundo, e para a moeda americana no Brasil. O volume mais baixo e a falta de apetite ao risco trouxeram um dia sem muitas emoções na parte de renda variável, o que também pode indicar cautela por parte dos investidores”, disse Idean Alves, da Ação Brasil Investimentos.

Entre as maiores quedas do dia, o destaque ficou com empresas ligadas às commodities. Além da Vale, a CSN Mineração perdeu 5,36%, Bradespar, 4,34%, Braskem, 4,91% e Minerva, 3,93%.

Já no lado positivo, a ação que mais se valorizou foi do Pão de Açúcar, que ganhou 4,48%. Raízen subiu 3,54%, Yduqs, 3,28%, São Martinho, 3,21% e PetroRio evoluiu 2,88%.

15h58 Ibovespa se firma no campo negativo ao final da sessão. Bolsa perde 0,50%, aos 103.854 pontos. Já o dólar recua 0,18%, vendido a R$ 5,03.

15h56 O contrato mais líquido do ouro fechou nesta segunda-feira, 24, em alta, beneficiado pela queda do dólar ante rivais e também pelo recuo dos juros dos Treasuries, com investidores ajustando expectativas para as próximas decisões do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano).

Na Comex, divisão para metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro com entrega prevista para junho fechou em alta de 0,46%, a US$ 1.999,80 por onça-troy, sem conseguir alcançar a marca de US$ 2 mil por onça-troy. (AE)

14h53 Dólar inverte rumo e passa a cair. Moeda americana perde 0,19%, vendida a R$ 5,04. Ibovespa aprofunda queda e perde os 104 mil pontos. Bolsa perde 0,37%, aos 103.988 pontos.

14h11 Dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Gabriel Makhlouf considera “muito cedo” para que a instituição comece a planejar uma pausa no processo de aperto monetário, diante de sinais de inflação persistente na zona do euro.

Em publicação no site do Banco Central da Irlanda, do qual é presidente, Makhlouf explicou que os juros terão que permanecer em níveis restritivos por algum tempo para reequilibrar a oferta e a demanda, com objetivo de conter o preços.

O dirigente alertou ainda para os riscos relativos ao setor financeiro, ainda que o sistema bancário na região seja considerado forte do ponto de vista de capitalização e liquidez.

“Os riscos no setor não bancário podem surgir de descasamento de liquidez e alavancagem, o que pode afetar adversamente as condições de mercado caso esses riscos se materializem”, ressaltou o membro do BCE. (AE)

14h As bolsas da Europa fecharam na maioria em baixa nesta segunda-feira, 24, iniciando uma semana com grandes expectativas pela divulgação de uma série de balanços na região e nos Estados Unidos. A sessão contou ainda com uma várias notícias corporativos que tiveram reflexos nas ações. Além disso, um indicador da economia alemã deu indícios de uma atividade menos robusta do que outros sinais vinham apresentando.

O índice Ifo de sentimento de empresas alemãs, que avançou pelo sexto mês consecutivo em abril, mas ficou abaixo das expectativas. O pequeno avanço do índice de sentimento de empresas da Alemanha, de 93,2 em março para 93,6 em abril, pode refletir a recente resiliência da economia diante das altas de juros, mas a pesquisa do Ifo é desanimadora se comparada aos índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) divulgados na semana passada, avalia a Capital Economics. Em Frankfurt, o DAX recuou 0,11%, aos 15.863,95 pontos. (AE)

Em Milão, o FTSE MIB caiu 0,75%, aos 27.537,07 pontos. Já em Londres, o FTSE 100 caiu 0,02%, aos 7.912,20 pontos. Em Madri, o IBEX 35 recuou 0,01%, aos 9.415,00 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 caiu 0,03%, aos 6.198,61 pontos. Neste cenário, o Stoxx 600 caiu 0,02%, aos 468,90 pontos.

13h56 Ibovespa volta a cair e recua 0,35%, aos 104.011 pontos. Já o dólar opera estável, vendido a R$ 5,05.

12h23 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, voltou a atacar o que chamou de caixa preta das renúncias fiscais e mais uma vez prometeu atacar práticas abusivas em benefícios tributários. O ministro citou manobras de algumas empresas para converterem lucros em Juros sobre Capital Próprio (JCP) e disse estar otimista sobre o julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ) a respeito do fim da subvenção de ICMS para custeio de empresas.

“Estou confiante de que o julgamento ocorrerá essa semana, até porque são muito anos de insegurança jurídica, ninguém suporta mais tanto lobby no Congresso e no Judiciário. Só perdemos arrecadação, erodindo a base fiscal do Estado. Aí pedem para não reajustar o salário mínimo, não contratar médicos, não criar universidades, enquanto poucos se beneficiam de emendas sem critérios, estudos técnicos ou análise de resultados”, afirmou, após encontro com o ministro do STJ, Benedito Gonçalves.

Segundo o ministro, somente esse caso das subvenções para custeio teria um impacto de R$ 90 bilhões para os cofres federais. O governo defende que a subvenção do ICMS seja dada pelos Estados apenas para investimentos. (AE)

12h Bolsa retorna para o campo negativo. Ibovespa recua 0,30%, aos 104.053 pontos. Dólar avança 0,27%, vendido a R$ 5,06.

11h30 Após críticas da oposição e do mercado sobre o fato de a proposta de novo arcabouço fiscal não trazer nenhum tipo de punição para o descumprimento das metas de resultado primário, reduzindo as exigências para o governo segurar as despesas, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 24, ser contra “criminalizar” um estouro fiscal e argumentou que o cumprimento das metas não depende apenas do governo. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) atualmente coloca o descumprimento da meta de primário como crime de responsabilidade.

“Eu tenho ouvido esse tipo de comentário, mas ninguém pune o Banco Central por descumprir a meta de inflação. O que eu acredito é você ter regras que tornem a gestão mais rígida. Isso eu acredito que seja possível. Mas o resultado fiscal depende do Congresso, do Judiciário, não apenas do Executivo”, alegou o ministro.

Para Haddad, manter a punição para o descumprimento de metas não faria grande diferença. “Não conheço nenhum país que criminalize, e somos os primeiros a propor uma regra robusta. Mas o Congresso tem a sua autonomia”, completou. (AE)

11h11 Bolsa vira para alta e sobe 0,23%, aos 104.602 pontos. Já a Vale despenca 3,19%. Dólar segue no campo positivo e avança 0,23%, vendido a R$ 5,06.

10h09 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda firme esta segunda-feira com maior atenção dos investidores aos desdobramentos políticos no Brasil e no mundo. O índice recua 0,77%, aos 103.586 pontos. Na quinta-feira, a Bolsa subiu 0,44%, aos 104.366 pontos, depois de oscilar entre 103.086 e 104.615 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 23,70 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula ganhos de 2,44% em abril e queda de 4,89% no ano. Na semana, o índice perde 1,80%.

Já o dólar desacelerou, mas ainda opera no campo positivo. Moeda americana sobe 0,16%, vendido a R$ 5,05.

9h43 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva repetiu a uma plateia de empresários brasileiros e portugueses, em Portugal, que o “Brasil tem um problema que é a taxa de juros muito alta”. O presidente disse que esse nível de juros – Selic em 13,75% ao ano – desestimula investimentos e impede o consumo. Em seguida, Lula defendeu um ciclo de estímulo à economia que passe pelo consumo das classes menos favorecidas.

No raciocínio do presidente, com juros baixos e aumento de consumo, o ciclo virtuoso da economia será restabelecido. “A solução do Brasil é colocar o pobre para comprar. Já fizemos isso uma vez e vamos fazer de novo”, disse.

Durante toda a sua fala no Fórum Empresarial, que acontece em Matosinhos, ao Norte de Portugal, Lula frisou que quer parcerias com os empresários brasileiros e estrangeiros para promover o crescimento e o desenvolvimento do Brasil. Nesse sentido, voltou a avisar que não venderá empresas públicas. “O que queremos é parcerias. Vendemos empresas públicas para pagar juros e os serviços não melhoraram”, afirmou. Em seguida, o presidente criticou a privatização da Eletrobrás: “foi vendida e a primeira coisa que fez foi aumentar os salários da diretoria”. (AE)

9h15 O dólar abriu esta segunda-feira no campo positivo seguindo a tendência altista da semana anterior. A moeda americana avança 0,39%, vendida a R$ 5,06. Na quinta-feira, a divisa fechou em queda de 0,54%, cotada a R$ 5,05.

Com o resultado da última quinta-feira, o dólar acumulou alta de 2,92% na semana. No mês, a moeda americana recua 0,21% e no ano 4,16%.

Os investidores avaliam as perspectivas de dados econômicos no Brasil divulgados pela pesquisa Focus, do Banco Central.

Para o dólar, o cenário em 2023 e 2024 voltou a apontar leve valorização. A estimativa para o câmbio este ano passou de R$ 5,24 para R$ 5,20, de R$ 5,25 há um mês. Para 2024, a mediana passou de R$ 5,26 para R$ 5,25, contra R$ 5,30 quatro semanas antes.

Já a projeção do mercado financeiro para o IPCA – índice de inflação oficial – em 2023 voltou a aumentar, mas a estimativa para 2024, horizonte mais relevante para a política monetária, ficou estável esta semana.

A expectativa para o IPCA deste ano passou de 6,01% para 6,04%. Um mês antes, a mediana era de 5,93%. Para 2024, a projeção continuou em 4,18%, contra 4,13% de quatro semanas atrás.

De acordo com o relatório, a estimativa para o PIB este ano apresentou um crescimento, passou de alta de 0,90% para 0,96%.

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