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Bolsa segue o exterior e fecha em queda firme; dólar sobe

A Bolsa perdeu 1,40%, aos 101.981 pontos, depois de oscilar entre 101.663 pontos e 103.433 pontos; o volume financeiro do dia foi de R$ 34,1 bilhões.

Investidor avalia gráfico do mercado financeiro

Investidores ficaram de olho nos desdobramentos da crise financeira nos EUA e no arcabouço fiscal no Brasil | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou esta sexta-feira em queda, ainda repercutindo as turbulências causadas pela crise bancária nos Estados Unidos.

A Bolsa perdeu 1,40%, aos 101.981 pontos, depois de oscilar entre 101.663 pontos e 103.433 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 34,1 bilhões.

Com isso, o referencial brasileiro acumulou queda de 1,58% na semana. Em março, as perdas chegam a 2,81% e no ano, 7,07%.

“Ibovespa caiu acompanhando o mau humor das bolsas americanas e o principal fator por trás disso segue sendo a crise financeira que assola os bancos pelo mundo. Além disso, os investidores aguardam notícias sobre o arcabouço fiscal que ainda não foi apresentado oficialmente pelo governo”, disse, Rodrigo Azevedo, da GT Capital.

Nos EUA, as bolsas americanas fecharam em baixa. Dow Jones caiu 1,20%, S&P500, 1,10% e Nasdaq, 0,74%.

No Ibovespa, os piores desempenhos do dia ficaram com Locaweb, 4,28%, Ezetec, 2,28%, Cyrella, 7,41% e CPFL, que recuou 2,17%.

Já os maiores ganhos do dia ficaram com 3R Petroleum, que subiu 4,82%, Yduqs, que fechou em alta de 4,70%, e Marfrig, 1,38%.

17h Dólar fecha em alta de 0,58%, vendido a R$ 5,27, depois de oscilar entre R$ 5,23 e R$ 5,28. Com isso, a moeda americana fechou a semana em alta de 1,19%.

14h28 As bolsas da Europa fecharam nesta sexta-feira, 17, em queda, apesar de terem iniciado o pregão em alta, com bancos sob renovada pressão e deterioração em Wall Street, após a controladora do Silicon Valley Bank (SVB) pedir recuperação judicial.

Em Londres, o FTSE 100, fechou em queda de 1,01%, em 7.335,40 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, fechou em baixa de 1,33%, a 14.768,20 pontos. O CAC 40, em Paris, caiu 1,43%, a 6.925,40 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, registrou baixa de 1,64%, a 25.494,54 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 caiu 2,01%, a 8.711,80 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 2,42%, a 5.724,12 pontos. As cotações são preliminares. (AE)

13h33 O Ibovespa reduz o ritmo de queda e recupera os 102 mil pontos. Bolsa recua 1%, aos 102.341 pontos. Dólar segue sendo cotado a R$ 5,27, em alta de 0,80%.

13h31 A Fitch Ratings manteve a observação negativa do rating de crédito do First Republic Bank, mesmo após o socorro de US$ 30 bilhões de 11 grandes instituições financeiras ao banco. Segundo a agência, a franquia e o perfil de liquidez da empresa continuam “significativamente enfraquecidos”.

A empresa afirmou que continuará monitorando o financiamento e a liquidez do First Republic Bank, analisando a estabilidade de diversos setores da instituição, como o impacto provocado nos depósitos de clientes e as tendências de liquidez disponíveis em fontes primárias e contingentes.

A agência comenta que a atual situação vista no banco americano já havia sido antecipada pela agência desde ano passado, revisando sua perspectiva do setor para “deterioração”. (AE)

13h29 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira, 17, que a decisão de divulgar ou não o arcabouço fiscal nesta mesma data cabe ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “Ele (Lula) que decide agora” disse Haddad, ao ser questionado sobre a possibilidade da divulgação do arcabouço ocorrer ainda nesta sexta.

Sobre eventuais mudanças na proposta elaborada pela equipe econômica, o ministro afirmou que está “na mão” do presidente. “Veja bem, está na mão dele (Lula) agora. Decisão é dele. Fazenda cumpriu seu cronograma, vamos entregar o presidente os cenários e ele encaminha”, afirmou o ministro aos jornalistas.

Há expectativa de que a nova âncora fiscal seja divulgada antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para os dias 21 e 22 de março. (AE)

12h19 Os impactos da política monetária restritiva liderada por bancos centrais ao redor do mundo começaram a aparecer no setor bancário, indica a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) em relatório divulgado nesta sexta-feira, 17.

O documento aponta que o aperto monetário para combater a inflação é um dos riscos centrais para o crescimento global, considerando as incertezas sobre a escala e duração necessárias para o ciclo restritivo reduzir a inflação sustentadamente.

“Aumentos contínuos nas pressões sobre custos ou alta nas expectativas de inflação de médio e longo prazo podem levar bancos centrais a manterem taxas altas por mais tempo, provocando movimentos de grande escala nos mercados financeiros”, observa a OCDE.

A organização ressalta que, até o momento, o ciclo de aperto provocou reprecificação das classes de ativos e gerou grandes perdas não realizadas em carteiras de títulos de instituições financeiras.

“Em várias economias, o crescimento real e esperado do crédito desacelerou, tornando-se até negativo em algumas pesquisas recentes sobre empréstimos bancários, inclusive na área do euro”, informa o relatório. (AE)

12h12 Dólar segue em alta vendido a R$ 5,27. A evolução da moeda americana é de 0,97%. Já o Ibovespa diminui o ritmo de queda, mas ainda opera no patamar de 101 mil pontos. Índice perde 1,44%, aos 101.896 pontos.

11h27 Ibovespa recua mais de 1% e opera no patamar de 101 mil pontos. Bolsa perde 1,71%, aos 101.663 pontos. Dólar continua em escalada e ganha 0,93%, vendido a R$ 5,27.

10h19 O SVB Financial Group, controladora do Silicon Valley Bank, entrou com pedido de recuperação judicial (“chapter 11”) em um tribunal federal de Nova York, nos Estados Unidos.

A companhia informou que tem cerca de US$ 2,2 bilhões em liquidez e avalia suas alternativas estratégicas para a SVB Capital, a SVB Securities e outras ativos e investimentos da empresa, os quais já estão “atraindo interesse significativo”. Fonte: Dow Jones Newswires. (AE)

10h10 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, opera em queda firme. O índice recua 0,93%, aos 102.446 pontos. No dia anterior, a Bolsa ganhou 0,74%, aos 103.434 pontos, depois de oscilar entre 102.454 e 103.911 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 26,4 bilhões.

Com o resultado da sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 0,18% na semana. Em março, as perdas chegam a 1,43% e no ano, 5,74%.

Já o dólar se firma no campo positivo, após abertura estável. Moeda americana sobe 0,59%, vendida a R$ 5,25.

9h15 O dólar abriu em certa estabilidade esta sexta-feira, após queda firme na véspera. A moeda americana é vendida a R$ 5,24, em leve alta de 0,04%.

No dia anterior, a divisa recuou 1,02% e foi vendida a R$ 5,2398. Com o resultado, o dólar passou a acumular alta de 0,27% no mês. No ano, no entanto, acumula perdas de 0,74%.

Os investidores monitoram a crise financeira nos Estados Unidos que pode contaminar o resto do mundo. Ontem, 11 bancos americanos anunciaram um socorro de US$ 30 bilhões ao First Republic Bank.

A instituição, que está no centro da crise que envolve uma parte do setor bancário, receberá uma grande injeção de depósitos de outros credores em uma tentativa de evitar o seu colapso e com isso dar fôlego à crise financeira.

Por aqui, as atenções se voltam para a nova regra fiscal que deve ser apresentada em breve. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já informou que o arcabouço fiscal será anunciado antes da viagem presidencial à China, que acontece na semana que vem.

Além disso, os dados de emprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), estão entre os assuntos do dia monitorados pelo mercado.

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 8,4% no trimestre móvel de novembro a janeiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua. É a menor taxa de desocupação para este período desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015 (6,9%).

No trimestre imediatamente anterior, entre agosto e outubro, a taxa era de 8,3% — considerado um resultado de estabilidade para o IBGE. Comparado ao mesmo trimestre de 2022, quando chegou a 11,2%, houve redução da desocupação de 2,9 pontos percentuais.

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