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Bolsa fecha em queda moderada, mesmo após Fed; dólar cai abaixo de R$ 5

Ibovespa fechou em queda moderada de 0,13%, aos 101.797 pontos, depois de oscilar entre 101.433 e 102.331 pontos; o volume financeiro foi de R$ 20,40 bilhões

gráfico do mercado financeiro

Mercado operou no aguardo dos juros no Brasil e nos EUA que foram divulgados nesta quarta-feira | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa ensaiou uma recuperação mais firme logo após a decisão do Federal Reserve (Fed, banco central americano) em elevar os juros nos Estados Unidos, mas fechou em queda ao final do dia.

O Fed aumentou em 0,25 pontos percentuais o intervalo da taxa de juros nos EUA. Com isso, os juros americanos ficarão na banda de 5% a 5,25% ao ano. A decisão não surpreendeu o mercado, que já esperava por esta alta.

O comunicado do Fed abre espaço para avaliações sobre o fim do ciclo de aperto dos juros nos Estados Unidos, ao informar que a autoridade monetária “levará em conta o aperto cumulativo da política monetária, os atrasos com que a política monetária afeta a atividade econômica e a inflação, além de fatores econômicos e financeiros”.

“Este deve ser o último ajuste de juros no mercado americano. Entretanto, a crise do setor bancário ainda é um ponto de atenção para as decisões da autoridade monetária”, disse Patrícia Krause, economista para América Latina da Coface.

Apesar desta sinalização no comunicado, o Ibovespa oscilou bastante e fechou a sessão em queda moderada de 0,13%, aos 101.797 pontos, depois de oscilar entre 101.433 e 102.331 pontos. O volume financeiro foi de R$ 20,40 bilhões. Com este resultado, a Bolsa acumula queda de 7,23% no ano.

Já o dólar que operava acima de R$ 5 até a decisão do Fed, fechou abaixo deste patamar. A moeda americana recuou 1,08%, vendida a R$ 4,99. O resultado fez a divisa acumular queda de 5,47% no ano.

No Ibovespa, as ações mais sensíveis aos juros tiveram um melhor desempenho. O papel da BRF subiu 3,61%, Gol ganhou 4,53%, Azul, 3,86%, Dexco 5,78% e Locaweb, 3,04%.

No lado negativo, o destaque do dia ficou com Carrefour, que despencou 8,78%, Pão de Açucar, 2,83%, IRB-Br, 4,59%, Arezzo, 5,08%.

16h41 A Bolsa opera entre perdas e ganhos neste momento. O Ibovespa recua 0,04%, aos 101.872 pontos. Já o dólar reduz o ritmo de queda, mas se mantém abaixo dos R$ 5. Moeda americana cai 0,84%, vendida a R$ 4,99

15h12 Logo após a decisão de alta em 25 pontos-base nos juros nos Estados Unidos, o Ibovespa mudou a direção e supera os 102 mil pontos. A Bolsa avança 0,22%, aos 102. 214 pontos. Já o dólar aprofundou a queda e é vendido, neste momento, a menos de R$ 5. A moeda americana recua 0,97%, cotado a R$ 4,99.

14h As bolsas da Europa fecharam na maioria em alta nesta quarta-feira, 3, em sessão marcada pela expectativa pelas decisões de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), marcada para o período da tarde desta quarta, e do Banco Central Europeu (BCE), realizada na manhã da quinta-feira. Na sessão desta quarta, alguns dados de emprego ofereceram sinalizações sobre quais devem ser os próximos passos das autoridades monetárias.

Também nesta quarta, grandes empresas europeias divulgaram balanços trimestrais. O UniCredit agradou com lucro e receita acima das expectativas, e a ação do banco italiano saltou 3,76%% em Milão, ajudando no avanço de 0,77% do FTSE MIB, a 26.835,31 pontos.

Já o Lloyds lucrou mais que o previsto, mas sofreu queda nos depósitos, e o papel do banco britânico caiu 3,45% em Londres, onde o FTSE 100 subiu 0,20%, a 7.788,37 pontos. Já em Frankfurt, a ação da Lufthansa sofria perdeu 1,36%%, após a empresa aérea alemã desagradar com seus resultados. Ali, o DAX caiu 0,56%, a 15.815,06 pontos. Com publicação de balanço marcada para depois do fechamento do mercado, a Airbus recuou 0,65% em Amsterdã com a expectativa.

Em Lisboa, o PSI 20 recuou 0,92%, a 6.068,21 pontos. O governo do primeiro-ministro socialista António Costa sofre fortes ameaças, e uma dissolução do Parlamento pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa é cogitada, o que poderia acarretar na convocação de eleições antecipadas. Ainda na Península Ibérica, o Ibex 35 caiu 0,13%, aos 9.069,80 pontos. Já em Paris, o CAC 40 subiu 0,28%, aos 7.403,83 pontos. (AE)

13h55 Ibovespa opera sem grandes surpresas. Bolsa perde 0,20%, aos 101.696 pontos. Já o dólar se mantém no negativo em queda de 0,55%, vendido a R$ 5,01.

12h17 Ibovespa se mantém nos 101 mil pontos. Bolsa cai 0,16%, aos 101.733 pontos. O dólar também segue no campo negativo. Moeda americana recua 0,53%, vendida a R$ 5,01.

11h50 O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) de serviços nos Estados Unidos subiu de 52,6 em março para 53,6 em abril, informou nesta quarta-feira, 3, a S&P Global. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal previam avanço a 53,7.

Já o PMI composto global, que inclui serviços e indústria, avançou de 52,3 em março para 53,4 em abril. Leituras acima de 50 apontam para expansão da atividade, nesta pesquisa. (AE)

11h35 O Ibovespa se mantém em queda leve. A Bolsa perde 0,25%, aos 101.678 pontos. Já o dólar passou a cair e, neste momento, recua 0,65%, vendido a R$ 5.

10h20 O setor privado dos Estados Unidos criou 296 mil empregos em abril, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada nesta quarta-feira, 3, pela ADP. O resultado veio acima da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam geração de 133 mil postos de trabalho no mês passado.

O número de criação de empregos de março foi revisado para baixo, de 145 mil para 142 mil. A pesquisa da ADP, que adotou nova metodologia no ano passado, também mostrou que os salários no setor privado tiveram expansão média anual de 6,7% em abril, uma desaceleração ante a alta de 6,9% de março, na compração anual.

Nesta sexta-feira (5), os EUA divulgam o relatório oficial de emprego (payroll), que engloba dados dos setores público e privado. (AE)

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda moderada esta quarta-feira. A Bolsa perde 0,08%, aos 101.852 pontos. No dia anterior, o índice caiu 2,40%, aos 101.926 pontos, depois de oscilar entre 101.569 e 104.446 pontos. O volume financeiro do dia foi de R$ 23.50 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o referencial brasileiro acumula queda de 7,12% no ano.

Já o dólar opera em estabilidade em leve alta de 0,04%, vendido a R$ 5,04.

9h20 O dólar opera em queda moderada nesta ‘super quarta’ de definição de juros no Brasil e nos Estados Unidos. A moeda americana recua 0,36%, vendida a R$ 5,02. Na véspera, o dólar fechou com alta de 1,18%, cotada a R$ 5,04. Com o resultado, a divisa acumula queda de 4,39% no ano.

Os investidores aguardam as decisões de juros nos EUA e no Brasil. Pela tarde, o Federal Reserve anuncia os juros para os Estados Unidos. A aposta do mercado é de que a taxa americana será elevada mais uma vez, em 25 pontos-base, para o intervalo entre 5% e 5,25% ao ano.

Após o fechamento do mercado, o Comitê de Política Monetária revela o novo patamar da taxa Selic. A expectativa do mercado é para mais uma manutenção dos juros no patamar atual e com indicação do BC de alívio nas próximas reuniões.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem dado sinais de que ainda é prematuro iniciar o ciclo de baixa da Selic. Isso porque, segundo ele, os núcleos da inflação continuam elevados e o corte nos juros deve ser feito com responsabilidade.

Para o Safra, o Banco Central deve diminuir os juros nas próximas reuniões, levando a Selic para 11,25% até o final do ano.

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