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Ibovespa perde os 115 mil pontos e dólar fecha em R$ 5,27 com cautela externa

Investidores aguardam dados de inflação nos EUA e a ata do Fed, que saem na quinta-feira; cautela causou mau humor nos mercados

Os investidores avaliaram os dados de inflação local e continuam à espera da ata do Fed na quinta-feira | Foto: Getty Images

Fechamento: Em dia de cautela internacional, o Ibovespa teve mais uma sessão no vermelho. O índice passou todo o dia no campo negativo e acelerou as perdas no final do pregão, perdendo os 115 mil pontos. A Bolsa fechou em queda de 0,96%, aos 114.827 pontos, depois de oscilar entre 114.296 e 115.927 pontos. O volume financeiro desta terça-feira, véspera de feriado no Brasil, foi de R$ 26,98 bilhões. Com o resultado deste pregão, o Ibovespa acumula queda de 1,33% na semana. Em outubro, no entanto, o índice ganha 4,35% e no ano sobe 9,54%.

“Os indícios mais fortes de uma recessão global e um recrudescimento dos juros nos países para tentar conter o ímpeto da inflação têm causado aversão ao risco”, disse Cassiano Konig, da GT Capital. Segundo ele, o mercado também está pessimista em relação aos dados de inflação dos EUA, o CPI, que será divulgado na próxima quinta. “Se a inflação vier maior que o esperado, podemos esperar mais altas de juros pelo Fed, o que faz com que o dólar se valorize, já que os investidores vão preferir investir em economias mais seguras ainda mais com juros subindo.”

A espera pelos dados do CPI também ditou o comportamento das bolsas americanas, que fecharam sem direção definida. Dow Jones subiu levemente a 0,12%, mas S&P 500 e Nasdaq recuaram nesta sessão, 0,63% e 1,10%, respectivamente.

No Ibovespa, o papel que mais se valorizou foi o da Braskem (20,47%), após rumores de nova oferta da gestora americana Apollo. Raízen subiu 6,62%, a Rumo, 4,22%, a Cosan, 1,69% e a Cielo, 1,76%. Entre as maiores quedas do índice, Locaweb foi o destaque, com baixa de 6,92%. CVC teve perda de 5,50%, Qualcorp, 5,57%, Hapvida, 4,11% e Sulamérica, 3,84%.

Vale e Petrobras, as maiores ações negociadas na Bolsa, fecharam no vermelho, mas reduziram a queda ao longo do pregão. A mineradora recuou 0,68% e a estatal 0,75% (PETR4) e 0,65% (PETR3). Os bancos também tiveram uma sessão de perdas. Itaú caiu 0,69%, Brasdesco, 0,25%, Santander, 0,71% e o Banco do Brasil se desvalorizou 2,40%.

17h05 Dólar sobe forte e fecha a sessão a R$ 5,27, em alta de 1,57%. A máxima diária chegou a R$ 5,28 e a cotação mínima do dia foi de R$ 5,17. Com o resultado da sessão, a moeda americana acumula queda de 2,21% em outubro. No ano, o recuo é de 5,30%.

16h05 Índices americanos viram para baixa. Dow Jones recua 0,08%, S&P 500, 0,80% e Nasdaq, 1,05%.

16h Dólar renova máxima do dia e sobe 1,50%. Moeda americana é vendida a R$ 5,26. Ibovespa, por sua vez, está operando na mínima do dia e perdeu os 115 mil pontos. Bolsa recua 0,95%, aos 114.843 pontos.

15h30 Índices americanos operam sem direção definida após o Fed de Nova York publicar pesquisa de expectativas dos consumidores relativa a setembro. Segundo o levantamento, as estimativas de inflação diminuíram no curto prazo nos Estados Unidos. Houve, porém, uma “leve alta” no médio e no longo prazos. Para os próximos 12 meses, houve queda de 0,3 pontos porcentuais, a 5,4% na mediana, no nível mais baixo desde setembro de 2021. Já as expectativas de inflação no horizonte de três anos tiveram leve aumento, de 2,8% em agosto a 2,9% em setembro. Nos próximos cinco anos, a mediana das expectativas de inflação subiu 0,2 pontos porcentuais no último mês, a 2,2%. Dow Jones sobe 1,16%, S&P 500, 0,43% e Nasdaq recua 0,12%. (AE)

14h50 Braskem dispara nesta sessão e sobe mais de 20% (20,72%). Salto desta terça-feira deu fôlego à companhia e esta acumula alta de 27,13% neste mês. No ano, entretanto, a Braskem perde 39,78%. Informações da imprensa dão conta de que a gestora americana Apollo fez uma nova oferta por participação na companhia. Segundo a proposta, o preço seria de R$ 50 por ação, valor 25% acima da tentantiva anterior. Neste momento a Braskem é negociada a R$ 33,62.

14h15 Nova York vira para o campo positivo. Dow Jones sobe 1,15%, S&P 500, 0,40% e Nasdaq, 0,11%. Ibovespa opera descolado do exterior e recua 0,20%, aos 115.709 pontos. O índice é pressionado por Vale, Petrobras e bancos que se mantêm em queda. A mineradora cai 0,39%, a estatal 0,48% (PETR4) e 0,35%, Itaú perde 0,38%, Santander 0,55% e Bradesco opera estável. Dólar segue em alta de 0,42% e vendido a R$ 5,21%.

12h30 Vale e Petrobras reduzem ritmo de queda o que alivia um pouco o Ibovespa. Mineradora recua 0,69% e estatal cai 0,33% (PETR4) e 0,70% (PETR3). O referencial brasileiro perde 0,37%, aos 115.506 pontos. Dólar acelera alta e é vendido a R$ 5,21, em evolução de 0,57%.

12h Os índices americanos operam sem direção definida depois de uma abertura no terreno negativo. Dow Jones sobe 0,13%. Já S&P 500 recua 0,25% e Nasdaq, 0,67%. O Ibovespa se segura nos 115 mil pontos, mas ainda opera em queda. Bolsa cai 0,46%, aos 115.410 pontos. O dólar permenece se valorizando frente ao real e avança 0,28%. A moeda americana é vendida a R$ 5,20.

11h40 Ibovespa retoma os 115 mil pontos, mas se mantém no vermelho. Índice recua 0,52%, aos 115.339 pontos.

11h15 Dólar acelera alta com cautela internacional. Moeda americana avança 0,61% e é vendida a R$ 5,22%.

11h10 Ibovespa acelera alta com piora externa e Vale e Petrobras no negativo. Referencial local recua 0,98% e perdeu os 115 mil pontos. Ibovespa opera em 114.821 pontos. Vale e Petrobras operam em queda forte de 1,82% (VALE3),1,05% (PETR4) e 0,94% (PETR3). Em Nova York, Dow Jones perde 0,32%, S&P 500,1,09% e Nasdaq,1,55%.

10h35 Índices americanos abrem em queda com o mercado em compasso de espera pelos dados de inflação e a ata do Federal Reserve (Fed, banco central americano) que serão divulgados na quinta-feira, 13. Com isso, Dow Jones recua 0,35%, S&P 500 cai 0,78% e Nasdaq, 0,85%. Referencial brasileiro se mantém no vermelho e perde 0,40%, aos 115.470 pontos. Já o dólar mantém a trajetória de alta e é vendido a R$ 5,20, evolução de 0,32%.

10h20 Vale se mantém no terreno negativo neste pregão. Mineradora abre em queda de 1,15%. Cosan também opera no vermelho e recua 0,13%.

10h10 Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, abriu em queda esta sessão. A Bolsa recua 0,29%, aos 115.605 pontos. No dia anterior, o índice manteve a trajetória de queda da sexta-feira e perdeu 0,37%, aos 115.940 pontos. Mesmo com o desempenho ruim, o mercado acionário local acumula alta de 5,36% em outubro e no ano ganha 10,61%.

10h Petróleo tipo Brent opera em queda. O barril do óleo é cotado a US$ 94,80, recuo de 1,45%.

9h45 Dólar sobe 0,36% e é cotado a R$ 5,20.

9h20 Dólar acelera alta e passa a subir 0,19%. Moeda americana é vendida a R$ 5,20.

9h05 Na véspera do feriado no Brasil, o dólar abre esta terça-feira em volatilidade com os investidores avaliando os dados de inflação local e à espera da ata do Fed na quinta-feira.

A moeda americana sobe levemente a 0,01% e é vendida a R$ 5,19. No dia anterior, a divisa fechou em queda de 0,44%, cotada a R$ 5,19. Com o resultado, acumula queda de 3,78% no mês, e de 6,9% no ano frente ao real.

Pelos dados divulgados pelo IBGE, o Índice de Preçso ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro foi de -0,29%. A queda foi menos intensa do que as registradas em julho (-0,68%) e agosto (-0,36%). No ano, a inflação acumulada é de 4,09% e, nos últimos 12 meses, de 7,17%. O resultado de setembro foi acima do consenso de mercado, que esperava uma deflação de 0,33%.

O grupo dos transportes (-1,98%) exerceu o maior impacto negativo sobre o índice geral, contribuindo com -0,41 ponto percentual. Este é o terceiro mês consecutivo de queda nos transportes.

Já o grupo alimentação e bebidas passou de alta de 0,24% em agosto para queda de 0,51% em setembro, puxado pela alimentação no domicílio (-0,86%).

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