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Ibovespa fecha em alta moderada e recupera os 118 mil pontos; dólar sobe

A Bolsa subiu 0,43%, aos 118.219 pontos, depois de oscilar entre 116.591 e 118.302 pontos; o volume de negócios do dia foi de R$ 18,50 bilhões

Investidor analisa gráfico do mercado financeiro

Mercado repercutiu o PIB da China e o IBC-Br de maio. Os dados vieram abaixo das expectativas do mercado | Foto: Getty Images

Fechamento: O Ibovespa fechou em alta moderada, após passar boa parte do pregão no vermelho. A Bolsa subiu 0,43%, aos 118.219 pontos, depois de oscilar entre 116.591 e 118.302 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 18,50 bilhões.

Com o resultado, o referencial brasileiro acumula alta de 0,11% em julho. No ano, o índice ganha 7.73%.

O dólar fechou a sessão com ganhos. A moeda americana, que chegou a valer R$ 4,85, na maior cotação do dia, foi vendida a R$ 4,80, em alta de 0,25%. O valor mínimo que a divisa foi cotada foi R$ 4,79.

O mercado ficou volátil nesta sessão, principalmente, depois dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da China ficarem abaixo do consenso, o que pesou nos preços das commodities.

A economia da China cresceu 6,3% no segundo trimestre em relação ao ano anterior, abaixo dos 7,3% previstos por pesquisa pelo mercado, o que aumentou as preocupações com a recuperação da segunda maior economia do mundo.

O contrato futuro do minério de ferro mais negociado, para entrega em setembro, na Dalian Commodity Exchange fechou em queda de 0,9%, a 832,5 yuans (US$ 116,05) a tonelada.

Já o petróleo, tipo Brent, teve um recuo mais acentuado e fechou o dia com queda de 1.71%, negociado a US$ 78,50 o barril.

A desvalorização dos preços das commodities pesaram nas ações das empresas deste ramo, principalmente Vale e Petrobras. A mineradora perdeu 1,11% e a estatal 0,21% (PETR4).

O mercado repercutiu, ainda, os dados do IBC-Br, considerado a prévia do PIB, de maio. O indicador caiu 2%, após alta de 0,56% em abril. No ano, acumula alta de 3,61% e em 12 meses a evolução é de 3,43%.

Diante das turbulências nos cenários interno e externo, as ações ligadas à economia doméstica tiveram o pior desempenho do dia. Locaweb caiu 1,54%, BRF, 3,15%, Weg, 1,97%. Completam a lista, o papel da IRB-Br que recuou 3,35% e a Usiminas, 1,47%.

Já na lista das maiores altas do dia, o destaque ficou com Raízen, que subiu 3,19%. MRV ganhou 2,88%, Rede D’Or, 2,78%, BTG, 2,63% e CVC evoluiu 2,62%.

14h56 Ibovespa, que operava em estabilidade, começa a subir e retoma os 118 mil pontos. Bolsa ganha 0,41%, aos 118.117 pontos. Já o dólar desacelera, mas se mantém no campo positivo. Moeda americana avança 0,28%, vendida a R$ 4.80.

14h55 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta segunda-feira, 17, que o resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) veio “como o esperado” diante do patamar “muito elevado” do juro real.

Na avaliação de Haddad, que se disse preocupado com a situação, a “pretendida” desaceleração da economia pelo Banco Central, que controla a taxa Selic, “chegou forte”. De acordo com a divulgação feita nesta segunda-feira, pelo BC, a economia brasileira apresentou forte contração em maio. O IBC-Br do mês caiu 2%.

“É como o esperado, né. Muito tempo juro real muito elevado, nós estamos preocupados”, respondeu Haddad, segundo quem a pasta tem recebido “muito retorno” de prefeitos e governadores sobre arrecadação. “A nossa mesmo aqui”, disse.

“Então, a pretendida desaceleração da economia pelo Banco Central chegou forte e a gente precisa ter muita cautela com o que pode acontecer se as taxas forem mantidas na casa de dez o juro real ao ano, é muito pesado para a economia, tá muito pesado para a economia”, disse. (AE)

14h25 As exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 82,80 bilhões no primeiro semestre deste ano, crescimento de 4,5% em comparação com os primeiros seis meses do ano passado, quando as exportações geraram US$ 79,24 bilhões, informou o Ministério da Agricultura. A receita gerada no período é recorde, segundo a pasta. Em nota, o ministério atribui o crescimento sobretudo à alta de 8% em volume nas exportações, que compensou a queda de 3,2% do índice de preços no primeiro semestre deste ano.

Na avaliação dos analistas da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério, o aumento de 9,4% em valor nas exportações da soja em grão foi o principal responsável pela expansão dos embarques do setor entre janeiro e junho deste ano, com incremento de US$ 2,88 bilhões ante igual período do ano anterior, gerando o total de US$ 33,396 bilhões. O faturamento obtido com as exportações de milho e açúcar também registraram alta na comparação anual do primeiro semestre, de US$ 1,58 bilhão, ou 89,2%, (total de US$ 3,358 bilhões) e de US$ 1,20 bilhão, ou 39,4%, (total de US$ 5,279 bilhões). (AE)

14h20 Bolsa opera em estabilidade com alta de 0,02%, aos 117.717 pontos. Já o dólar segue em alta e ganha 0,53%, vendido a R$ 4,81.

11h50 Ibovespa diminui o ritmo de queda e perde 0,34%, aos 117.296 pontos. Já o dólar acelera alta e sobe 0,97%, vendido a R$ 4,83.

10h43 O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou brevemente a nota técnica do Ipea que estimou em 28,4% a alíquota do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) a ser criado na reforma tributária. Para o ministro, o estudo não levou em consideração uma série de fatores ao cravar que a futura alíquota será a mais alta do mundo, mas elogiou o alerta feito para a quantidade de exceções.

“O estudo não tem análise de impacto sobre sonegação, sobre evasão, sobre corte de gastos tributários, uma série de questões que precisam ser levadas em conta para fixar a alíquota”, disse nesta segunda-feira, 17. Ele reiterou que a futura alíquota será calibrada a partir de 2026, iniciando com um valor pequeno.

“Eu não estou criticando, não, é bom ter estudo, mas tem que olhar as premissas dos estudos para a gente não se assustar. Agora, o alerta que o estudo do IPEA faz é bom porque mostra que quanto mais exceção tiver, menos vai funcionar. tem que calibrar bem as exceções para que elas estejam bem justificadas, que efetivamente terão um impacto positivo”, avaliou.

O Ipea é um órgão vinculado ao Ministério do Planejamento. Haddad chegou a mencionar que nas reuniões desta semana, a questão da alíquota do IVA é um ponto a ser alinhado. (AE)

10h15 O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileria, abriu em queda nesta segunda-feira. A Bolsa recua 0,40%, aos 117.245 pontos. Na sexta-feira, o índice caiu 1,30%, aos 117.710 pontos, depois de oscilar entre 117.525 e 119.328 pontos. O volume de negócios do dia foi de R$ 21,80 bilhões.

Com o resultado desta sessão, o índice acumulou perdas de 1% na semana e em julho recua 0,32%. No ano, o referencial brasileiro sobe 7,27%.

Já o dólar segue em trajetória altista e se valoriza 0,71%, vendido a R$ 4,82.

9h50 O Banco do Povo da China (PBoC, o BC chinês) deixou algumas de suas taxas de juros inalteradas nesta segunda-feira, 17, sugerindo que manterá congeladas suas principais taxas de referência nos próximos dias.

O PBoC manteve a taxa de linha de crédito de médio prazo, de um ano, em 2,65%, ao injetar 103 bilhões de yuans (US$ 14,42 bilhões) em liquidez no mercado financeiro. Também deixou intocada a taxa de 1,90% do acordo de recompra reversa de sete dias, em uma injeção de 33 bilhões de yuans.

A decisão indica que o PBoC provavelmente manterá suas taxas para empréstimos de 1 e 5 anos – conhecidas como LPRs – nos atuais níveis neste mês. O anúncio sobre as LPRs está previsto para o próximo dia 20. (AE)

9h20 O dólar abriu a terceira semana de julho em alta após, PIB mais fraco na China e dados do IBC-Br, considerado a prévia do crescimento econômico do Brasil.

A divisa sobe 0,53%, vendido a R$ 4,81. Na sexta-feira, a moeda americana fechou em alta de 0,11%, vendido a R$ 4,79. Com o resultado, acumulou quedas de 1,48% e de 9,15% na semana e no ano. Em julho, a divisa sobe 0,13%.

O mercado repercute os dados do IBC-Br, considerado a prévia do Produto Interno Bruto (PIB), de maio. O indicado caiu 2%, após alta de 0,56% em abril. No ano, acumula alta de 3,61% e em 12 meses a evolução é de 3,43%.

A economia da China cresceu 6,3% no segundo trimestre em relação ao ano anterior, abaixo dos 7,3% previstos por pesquisa pelo mercado, o que aumentou as preocupações com a recuperação da segunda maior economia do mundo.

Em relação o Boletim Focus, do Banco Central, a expectativa para o IPCA e para a Selic permaneceram as mesmas da semana passada. Após a deflação de 0,08% no IPCA de junho, a expectativa inflacionária para 2023 ficou estável em 4,95%. Para 2024, por sua vez, a projeção de alta seguiu em 3,83%, considerando também 60 atualizações no período.

Nos horizontes mais longos, a mediana para o IPCA de 2025 passou de 3,60% para 3,55%. Por outro lado, houve manutenção na estimativa para 2026, em 3,50%. Há um mês, ambas as projeções eram de 3,80%.

A expectativa para a taxa Selic no fim deste ano ficou estável no Boletim Focus. A mediana para os juros básicos no fim de 2023 continuou em 12,00%. Para o término de 2024 também se manteve, em 9,50%. Há um mês, as estimativas eram de 12,25% e 9,50%, nessa ordem. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano.

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