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WhatsApp volta atrás em política de privacidade

Veja como fica a vida do usuário que não concorda com a liberação de dados proposta nos novos termos de uso do aplicativo

Tela de celular com msg do whatsapp

Empresa desiste de restringir uso das principais funcionalidades do aplicativo de quem não concordar com novos termos | Foto: Getty Images

Os usuários do WhatsApp terão acesso à lista de conversas mantidas e não serão privados de chamadas telefônicas pelo aplicativo se não concordarem com as novas políticas de privacidade do aplicativo.

Em maio, a plataforma apresentou sua nova política de privacidade. Os termos pediam, por exemplo, autorização para abrir todas as transações comerciais feitas pelo aplicativo para o Facebook, dono do WhatsApp. Ao não concordar, o usuário perderia acesso às listas de conversas.

Caso insistisse em não assentir com o termo, em algumas semanas o usuário teria o envio de mensagens e as ligações via WhatsApp suspensas. O anúncio levou a um grande aumento nos usuários do Telegram, aplicativo concorrente. O WhatsApp recuou.

Nova política do WhatsApp foi criticada por órgãos e especialistas

As novas práticas da plataforma foram questionadas por órgãos como a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Ministério Público Federal (MPF).

Os órgãos ANPD, Cade e MPF apontaram problemas tanto para a proteção de dados dos usuários quanto para a concorrência do mercado de redes sociais e serviços de mensageria. Pesquisadores e entidades de direitos digitais também se manifestaram questionando a nova política.

Em nota à Agência Brasil, a empresa afirmou que, devido à discussão com autoridades regulatórias e especialistas em privacidade, a opção foi por não tornar as limitações obrigatórias.

“Em vez disso, o WhatsApp continuará lembrando os usuários de tempos em tempos para que eles aceitem a atualização, incluindo quando as pessoas escolhem usar determinadas funcionalidades opcionais, como se comunicar no WhatsApp com uma empresa que esteja recebendo suporte do Facebook”, diz o comunicado da plataforma.

Isso quer dizer que a liberação das transações para o Facebook passam a ser uma sugestão do aplicativo. quem não concordar não terá nenhum tipo de restrição no acesso ou uso de todas as funcionalidades da rede. (Com Agência Brasil)

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