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Comércio tem queda de 12% em 2020, com ‘efeito covid’

Índice da Serasa Experian mostra que nenhum segmento escapou da crise, mas no setor de veículos, motos e peças a queda foi de 16,2%

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Retração das vendas chegou a quase 15% no setor de vestuários, calçados e acessórios, segundo a Serasa | Foto: Getty Images

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian registrou a maior retração de toda a série histórica do índice, iniciada em 2001.

Segundo o levantamento, a atividade do comércio tem queda de 12,2% no acumulado anual de 2020 em comparação a 2019.

O Índice mostra que apesar de nenhum segmento ter escapado dos números negativos, os comerciantes de veículos, motos e peças tiveram a baixa mais acentuada, com -16,2% e foram os principais responsáveis pela baixa do índice.

Consumidor priorizou gastos essenciais

As quedas também foram registradas no setor de Vestuários Calçados e Acessórios (-14,9%), Móveis, Eletrodomésticos, Eletrônicos e Informática (-13,3%), Material de Construção (-11,4%) Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas (-8,5%) e Combustíveis e Lubrificantes (-7,0%).

Para o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, existem diversos motivos que ocasionaram essa queda geral. “A reabertura dos comércios, as vendas online, a redução de juros e o auxílio emergencial, não tinham como compensar totalmente o período de distanciamento social, os altos níveis de desemprego e a instabilidade econômica da população.

Por isso, houve redução histórica das vendas, mesmo em períodos festivos, já que o consumidor precisou priorizar ainda mais seus gastos e focar nos itens essenciais”, afirmou. (AE)

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