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Dior lança coleção inspirada em ‘Alice no País das Maravilhas’

Criações da grife fazem referência ao universo do livro do escritor inglês Lewis Carroll, ilustrado pelo cartunista John Tenniel

Bolsa Dior

Bolsa da nova coleção da Dior: coração vermelho em referência à grande vilã de Carroll, a Rainha de Copas | Foto: Divulgação

A Dior dedica parte sua nova coleção de moda para a maior criação do escritor inglês Lewis Carroll. Sob coordenação da estilista Maria Grazia Chiuri, atual diretora artística da grife, as peças da série evocam o universo dos jogos e a bravura da jovem personagem em sua aventura pelo País das Maravilhas.

A história de Alice foi contada pela primeira vez há quase 200 anos em um passeio de barco. Mas a partir do momento em que ganhou as páginas ilustradas por John Tanniel, em 1865, virou referência visual para artistas de todo o mundo.

Na coleção de roupas, ela aparece, por exemplo, em longas saias quadriculadas como o tabuleiro de xadrez em que a protagonista precisa vencer com um peão a decapitadora Rainha de Copas.

Dioramour de Maria Grazia Chiuri  (Foto: Sarah Blais)
Saia da nova coleção da Dior: jogos de xadrez e de cartas | Foto: Divulgação

A própria antagonista real, interpretada nos cinemas por Helena Bonham Carter, é homenageada, com os corações da rainha do baralho, em estampas, relevos e formatos de bolsas, evidentemente, vermelhos.

A italiana Maria Chiuri tomou como missão homenagear o poder da mulher com a marca francesa. Suas referências conceituais partem de mitos e arquétipos femininos muitas vezes colocados de escanteio. A vilã Rainha de Copas é, afinal, quem desafia a personagem que encolhe a entrar no mundo adulto. O vermelho é por isso a cor predominante da coleção.

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Ilustração de John Tenniel para a primeira impressão da história de Carroll, em 1865

Os sapatos também parecem ter saído das páginas da fábula. Pretos, como o da Alice desenhada por Tenniel, os scarpins de couro fabricados na Itália têm flores e espinhos esculpidos no material. Botas longas fazem referência ao estilo de vestir das crianças na infância de Alice Lydell (1852-1934), a menina real para quem Carroll criou e contou pela primeira a história, durante um passeio pelo rio Tâmisa, em 1862.

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