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Gol promove reuniões com investidores para informar as novas metas

Um dos destaques é a troca de comando na empresa: Paulo Kakinoff deixará presidência em 1º de julho e Celso Ferrer assumirá o cargo

Aviões da Gol

A empresa espera que o custo operacional por assento disponível por quilômetro (CASK) continue desacelerando ao longo do ano | Foto: Divulgação

A companhia aérea Gol realizou uma rodada de reuniões com os investidores e o Banco Safra destaca alguns pontos interessantes do evento.

Um deles é que o atual presidente Paulo Kakinoff deixará o comando da companhia em 1º de julho e passará a integrar o conselho de administração da empresa. Celso Ferrer, atual COO, assumirá o cargo de CEO. 

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A empresa espera que o CASK ex-combustível (custo operacional por assento disponível por quilômetro) continue desacelerando ao longo do ano, para R$ 0,04 a R$ 0,03 no segundo trimestre de 2022 e R$ 0,03 no trimestre segundo e 2,7 centavos de real no quarto trimestre (nível pré-pandemia), seguindo a estratégia de renovação da frota e refletindo a diluição dos custos fixos à medida que a demanda volta aos níveis pré-pandemia. 

As vendas mensais em 2022 estão acima dos níveis de 2019 em 8% em janeiro, 28% em fevereiro e março, 13% em abril e 3% em maio devido à recuperação da demanda por viagens de lazer e ao retorno de eventos corporativos, além aos preços mais elevados das passagens cobradas este ano. 

Gol reorganiza gestão do capital de giro

Capital de giro: durante a pandemia, a empresa conseguiu reorganizar a gestão do capital de giro, aumentando o prazo médio de pagamento, o que ajudou a reduzir a necessidade de caixa no curto prazo. Para os próximos trimestres, a empresa espera que o capital de giro permaneça neutro. 

Plano de renovação da frota: a frota em 2028 deverá ser composta por 70% de aeronaves do tipo ‘737 Max’ (atualmente 32% da frota), que possui menor consumo de combustível e menor Capex de manutenção. A idade média da frota deve ser reduzida dos atuais 10,8 anos para 7,4 anos. 

Gestão de passivos: em 2022 e 2023 a empresa não deverá ter amortizações de dívidas relevantes, e em 2023 e 2024 a Gol deverá trabalhar para alongar os prazos das dívidas. A empresa disse que seu processo de desalavancagem nos próximos anos deve vir do crescimento do EBITDA. 

Holding ABRA: a conclusão da operação está prevista para o final de julho e, com a fusão da Gol, Avianca, Viva e Sky, espera-se maior estabilidade no modelo de negócios das 4 empresas. A Gol destacou que a operação não é uma fusão, e que cada empresa deve manter suas marcas e equipes operacionais, mas que ainda vê outras sinergias substanciais no futuro e mais detalhes serão fornecidos após a aprovação.

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