Setor de energia é destaque para investir em ações com foco em dividendos
Carteira recomendada tem inclusão de papéis de AES Brasil e Engie, empresas com fortes projeções de rendimentos. Veja o portfólio
04/04/2022Com a crise hidrológica no passado, as ações de empresas do setor de energia conquistaram a preferência na carteira de dividendos para abril do Banco Safra.
Neste mês, o banco realizou a troca dos papéis da Telefônica Brasil pelos da AES Brasil, além da saída das ações da CPFL e inclusão da Engie. A íntegra da tese de investimento para cada papel pode ser lida neste link.
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Setorialmente, a carteira de ações com foco em dividendos do Safra ficou com a seguinte composição para abril: 40% em utilidades básicas; 30% em serviços financeiros; 10% ao setor de Telecomunicações; 10% a Siderurgia e Mineração; 10% em Distribuição de Combustível.
Ações com foco em dividendos para abril/2022 – Banco Safra
Empresa (código) – Setor
- Bradesco (BBDC4) – Financeiro
- Itaú Unibanco (ITUB4) – Financeiro
- Vale (VALE3) – Siderurgia e Mineração
- Vibra Energia (VBBR3) – Distribuição de combustíveis
- BB Seguridade (BBSE3) – Financeiro
- TIM Brasil (TIMS3) – Telecomunicações
- AES Brasil (AESB3) – Utilidades básicas
- Engie (EGIE3) – Utilidades Básicas
- Energisa (ENGI11) – Utilidades Básicas
- Alupar (ALUP11) – Utilidades Básicas
Conforme o Safra, a AES Brasil tem suas ações negociadas a valuation atrativo.
Além disso, a perspectiva para a companhia é boa, uma vez que as questões envolvendo a crise hídrica foram resolvidas, assim como sobre sua alavancagem.
A companhia é uma boa alternativa de dividendos com um dividend yield médio de 5,9% para o período de 2022-2024.
No caso da Engie, cuja posição no mercado é considerada favorável pelo Safra, tem forte dividend yield estimado para este e o próximo ano, de 9,1%.
A carteira de dividendos de abril possui um dividend yield médio de 6,5%, o que se compara com a taxa de uma NTN-B 2035 (título público indexado à inflação com vencimento em 2035) de 5,48%.
Em março, a seleção apresentou uma alta de 6,86%, ante valorização de 10% do Idiv, índice de referência da B3, a bolsa de valores brasileira. No ano, a carteira alcança 18,17%, contra 15,47% do índice.