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Aneel aprova reajuste de 18,03% na tarifa de energia em São Paulo

O reajuste, segundo a Aneel, levou em conta as medidas aprovadas pelo governo para conter a alta no preço da energia elétrica

Torre de transmissão de energia

Nos reajustes, Aneel considerou a devolução de créditos tributários às distribuidoras e o empréstimo da conta de escassez hídrica | Foto: Getty Images

A Aneel aprovou (28/06) reajustes nas tarifas de energia da Energisa Tocantins e Enel São Paulo, em vista dos efeitos inflacionários e o aumento dos custos com a aquisição de energia. O reajuste levou em conta as medidas aprovadas pelo governo para conter a alta no preço da energia elétrica.

A Energisa Tocantins, distribuidora controlada pelo grupo Energisa, atende cerca de 637 mil domicílios no estado do Tocantins e terá um reajuste médio de 14,78%, sendo 14,53% para consumidores de baixa tensão e 15,85% para consumidores de média e alta tensão.

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Já a Enel São Paulo, que atende cerca de 7,6 milhões de unidades, terá um reajuste médio de 12,04%, sendo 10,15% para consumidores de baixa tensão e 18,03% para consumidores de média e alta tensão.

No cálculo dos reajustes, a Aneel considerou as medidas aprovadas pelo governo, que inclui a devolução de créditos tributários recolhidos a mais pelas distribuidoras e o empréstimo da conta de escassez hídrica. Essas medidas governamentais têm por objetivo desacelerar a inflação.

No setor elétrico as distribuidoras de energia são a ponta final do ciclo, que se inicia na geração e passa pela transmissão, portanto parte das tarifas são destinadas para remunerar estes dois segmentos. De acordo com a Abradee, cerca de 20% do valor arrecadado são destinados às distribuidoras.

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