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Anel anti-ressaca é achado em ruína da vinícola mais antiga do mundo

Anel de ouro encontrado em escavação arqueológica tem incrustada uma ametista, que os antigos julgavam capaz de curar ressaca

Anel anti-ressaca

Anel foi encontrado em camadas datadas do final bizantino ao início dos períodos islâmicos, e pode ter cerca de 1.400 anos| Foto: Reprodução

Um antigo anel de ouro e pedra ametista foi encontrado nas ruínas da mais antiga fábrica de vinhos do mundo, em Israel.

O anel foi encontrado durante escavações lideradas pela Autoridade de Antiguidades de Israel, na cidade de Yavne, região central do país.

A fábrica bizantina de 75 mil metros quadrados, revelada no início deste ano, tinha capacidade para até dois milhões de litros de vinho por ano em seu auge.

Com sua brilhante pedra central de cor violeta, o anel pode ter sido usado por uma pessoa de alto status para indicar sua riqueza, talvez por volta do século VII, informou o Daily Mail.

Também é possível que o último usuário fosse um degustador de vinhos que acreditava que a pedra roxa afastaria os efeitos do álcool – um mito amplamente compartilhado no mundo antigo.

A ametista é um quartzo cristalino que pode variar do lilás pálido a um roxo avermelhado profundo.

Anel tem pedra ametista, que em grego quer dizer ‘não-bêbado’

O nome da pedra preciosa popular significa “não bêbado” em grego. Ela era usada no mundo antigo para atenuar os efeitos do álcool – embora isso seja descartado pela ciência moderna. Mesmo sem comprovação, as pedras de ametista são vendidas na internet como uma “terapia de cristal” para curar uma ressaca.

“A ametista é mencionada na Bíblia como um dos 12 tipos de pedras no peitoral do Sumo Sacerdote”, diz uma postagem nas redes sociais feita pela Autoridade de Antiguidades de Israel.

O anel foi encontrado em camadas datadas do final bizantino ao início dos períodos islâmicos, sugerindo que pode ter cerca de 1.400 anos.

É possível que tal anel possa ter sido passado por gerações ao longo dos séculos, afirmam as autoridades. Os anéis de ouro e ametista eram comuns no mundo romano, o que significa que o anel pode ter sido usado por uma pessoa rica que viveu em Yavneh no século III.

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