Aranha brasileira está entre as melhores fotos de vida selvagem do mundo
O vencedor da categoria 'vida selvagem urbana' registrou a imagem de uma das aranhas mais venenosas do mundo; Veja outras imagens premiadas
14/10/2021O prêmio “Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano” é uma das mais importantes competições de fotografias da natureza do planeta. A competição deste ano tem entre as fotos vencedoras a foto de uma aranha brasileira, uma das mais venenosas do mundo, que o fotógrafo descobriu embaixo da sua própria cama.
Iniciada em 1964, a competição mundial é organizada atualmente pelo Museu de História Natural de Londres e recebe imagens de artistas de diversas nacionalidades em diferentes categorias.
A imagem vencedora deste ano, intitulada ‘Criação’, mostra garoupas camufladas em acasalamento que ocorre uma vez por ano sob a Lua cheia. A imagem é do fotógrafo francês Laurent Ballesta, que ganhou o prêmio de Fotógrafo de Vida Selvagem do Ano.
A competição deste ano premiou imagens em 19 categorias, incluindo três novas: oceanos, pântanos e arte natural.
As fotos serão exibidas numa exposição será aberta nesta sexta-feira, em 15 de outubro, no Museu de História Natural de Londres. Depois elas seguem em uma turnê internacional pelo Reino Unido, Dinamarca, Canadá, EUA, Austrália e outros países.
Melhor foto de vida selvagem urbana é de aranha brasileira
Vencedor da categoria ‘vida selvagem urbana’, Gil Wizen, de cidadania israelense e canadense, fotografou as aranhas mais venenosas do mundo, a aranha brasileira.
Depois de ver várias pequenas aranhas em seu quarto no Brasil, o fotógrafo olhou embaixo da cama. Ali, encontrou uma armadeira – uma das aranhas mais venenosas do mundo – protegendo sua cria. Antes de levá-la com segurança para fora de sua casa, ele fotografou a criatura, que tinha o tamanho de uma palma da mão, usando perspectiva forçada para fazê-la parecer ainda maior. Esta imagem levou o prêmio Vida Selvagem Urbana.
O título de fotógrafo de vida selvagem do ano ficou com João Rodrigues, que flagrou garoupas acasalando embaixo d’água.
Um elefante jovem se apresenta embaixo d’água na Tailândia. A foto do australiano Adam Oswell venceu o prêmio de fotojornalismo.
Itsaso Vélez del Burgo, diretor do Centro de Reabilitação de Primatas Lwiro, na África do Sul, apresenta um jovem e traumatizado chimpanzé a outro órfão sobrevivente. O centro cuida de cerca de 100 jovens chimpanzés cujos pais foram mortos ou resgatados do tráfico de vida selvagem. O fotógrafo sul-africano Brent Stirton venceu o prêmio Reportagem de Fotojornalismo pelo trabalho no centro.
A fotógrafa americana Jennifer Hayes registrou filhotes de focas-da-groenlandia no gelo em derretimento e venceu o prêmio Oceanos. Todo outono, focas-da-groenlandia migram do Ártico para seus locais de acasalamento, mas o aquecimento global ameaça a sua sobrevivência.
Confira todas as imagens premiadas no site do Museu de História Natural de Londres https://www.nhm.ac.uk/wpy/gallery