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Bolsa fecha em leve queda após quatro altas seguidas; dólar sobe a R$ 4,89

Após ajustes, o Ibovespa caiu 0,26%, aos 125.626 pontos; dólar comercial encerra a sessão desta terça-feira em alta firme frente ao real

bolsa e dólar

A ação da Vale registrou alta firme, mas foi insuficiente para levar a referência local ao campo positivo | Foto: Getty Images

O Ibovespa terminou o pregão desta terça-feira em leve queda, em um movimento de correção após o índice acumular quatro altas seguidas e alcançar o maior patamar desde julho de 2021. A ação da Vale registrou alta firme, mas foi insuficiente para levar a referência local ao campo positivo.

Após ajustes, o Ibovespa caiu 0,26%, aos 125.626 pontos. A mínima intradiária foi de 125.060 pontos, enquanto a máxima alcançou os 125.957 pontos. O volume de negócios para o índice no dia foi de R$ 17,61 bilhões.

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Em Nova York, o índice S&P 500 caiu 0,20%, aos 4.538 pontos, o Dow Jones recuou 0,18%, para 35.088 pontos, e o Nasdaq perdeu 0,59%, aos 14.200 pontos.

Dólar encerra a sessão cotado a R$ 4,89

O dólar comercial encerrou a sessão desta terça-feira em alta firme frente ao real. A valorização da moeda americana ocorreu principalmente frente a divisas emergentes, em especial as da América Latina. Para participantes do mercado, além de uma correção após a apreciação recente do câmbio doméstico, a incerteza provocada pelo aumento do ICMS por alguns estados também adicionou algum prêmio de risco no câmbio, em movimento similar ao observado nos juros futuros.

Assim, no fim dos negócios no mercado à vista, o dólar “spot” era negociado a R$ 4,8980, em alta de 0,95%. A moeda americana, assim, encerrou a sessão afastada da mínima de R$ 4,8448 e próxima da máxima de R$ 4,9084. Perto das 17h05, o contrato futuro para dezembro da moeda americana exibia apreciação de 0,89%, a R$ 4,9015, enquanto o giro estava em torno de 218 mil contratos, abaixo da média de 266 mil contratos das últimas 30 sessões para este horário.

Juros futuros avançam

Os juros futuros avançaram ao longo de toda a estrutura a termo da curva no pregão de hoje, com os agentes monitorando notícias de que alguns Estados da federação têm a intenção de elevar a alíquota do ICMS para compensar efeitos da reforma tributária. Segundo operadores, a sinalização desse movimento teve impacto importante nas NTN-Bs de prazo mais curto e também impulsionou os juros nominais.

No fim da sessão, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2025 subiu de 10,475% do ajuste anterior para 10,575%; a do DI para janeiro de 2026 saltou de 10,19% para 10,33%; a do DI para janeiro de 2027 avançou de 10,315% para 10,455%; e a do DI para janeiro de 2029 escalou de 10,72% para 10,84%. (Valor Econômico)

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