close

Casos de ‘vaca louca’ não representam risco para a cadeia bovina

Segundo a Organização Mundial de Saúde Animal, casos de "vaca louca" em Minas e Mato Grosso não representam risco para a cadeia de produção bovina

Boiada no pasto

Retomada das exportações para a China depende das autoridades chinesas | Foto: Getty Images

A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) concluiu que os dois casos de encefalopatia espongiforme bovina (EEB), doença mais conhecida como “mal da vaca louca”, em frigoríficos de Minas Gerais e de Mato Grosso, não representam risco para a cadeia de produção bovina.

A informação foi confirmada pelo Ministério da Agricultura. Com o resultado, o Brasil mantém a sua classificação como país de risco insignificante para a doença da “vaca louca”.

Desde a semana passada, os casos estavam em análise no laboratório de referência internacional da OIE, no Canadá. Antes, passaram por uma apuração doméstica, que identificou que eram casos atípicos, ou seja, não provenientes de contaminação externa, mas originados no próprio organismo do animal.

Exportação para a China foi suspensa após suspeita de ‘vaca louca’

Depois do envio das amostras para a OIE, o País aguardava uma contraprova para garantir a segurança da produção aos seus parceiros comerciais, em especial a China.

No sábado, o Ministério da Agricultura confirmou que os casos de “vaca louca” estavam sendo investigados e, por protocolo, anunciou que as exportações de carne bovina para a China estavam suspensas. Agora, a liberação do mercado depende da decisão dos chineses.

A diretora executiva da Agrifatto, Lygia Pimentel, afirma, segundo fontes internas da consultoria, que a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, se reunirá com as autoridades do país asiático para discutir sobre o assunto. (AE)

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra