Rodovias e ferrovias buscam saídas para aumentos de custos
Concessionárias sugerem alternativas como redução de pagamentos de outorga, revisão do cronograma de obras e aumentos das tarifas
13/09/2022As concessionárias de rodovias e ferrovias solicitaram à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a revisão das condições contratuais das concessões devido ao impacto da inflação nos custos de insumos necessários para a realização dos projetos.
Com o aumento nos preços de materiais como asfalto, cimento e aço – provocado pela pandemia de Covid-19, conflito na Ucrânia e a decorrente desorganização das cadeias de produção e logística mundiais – os custos para execução das obras exigidas nos contratos colocam em risco a sustentabilidade financeira das concessionárias, principalmente daquelas em fase inicial, cujos investimentos requerem um maior desembolso.
Saiba mais
- Privatização do Porto de Santos é aprovada por agência reguladora
- Invista com segurança e baixo valor de aplicação
- Como operar na bolsa de valores com a segurança da Safra Corretora
Como solução, as concessionárias propõem um conjunto de alternativas que vão desde a redução dos pagamentos de outorga à União (quando aplicável), até a revisão do cronograma de obras e pequenos aumentos das tarifas.
Rodovias e ferrovias sugerem revisão de cronogramas
Entre as concessionárias que iniciarão novas obras esta a CCR, que construirá uma nova pista na Serra das Araras em relicitação da Presidente Dutra e a Ecorodovias, que duplicará trechos da BR-153 (entre Goiás e Tocantins) e no sistema Rio-Valadares (MG).
Nas operações ferroviárias operadas por empresas como MRS, Rumo e Vale, que recentemente obtiveram a renovação de suas concessões atreladas a investimentos nas malhas férreas, os investimentos também devem ser impactadas pelo aumento dos custos.