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Crânio de animal gigante de 246 milhões de anos é descoberto

Fóssil de crânio descoberto nos Estados Unidos pertenceu a réptil de gigante de 55 metros de comprimento

Ictiossauro

Primeiro animal gigante a habitar a Terra pode ajudar a entender as baleias | Foto: Divulgação

Um crânio de 2 metros de comprimento descoberto nas Montanhas Augusta de Nevada, nos Estados Unidos, é o maior fóssil já encontrado de sua época. A equipe de pesquisa acredita que a descoberta pode fornecer uma visão de como as baleias modernas se desenvolveram, e como preservar a espécie.

O fóssil — uma espécie recém-descoberta de ictiossauro, um tipo de grande réptil aquático — data de cerca de 246 milhões de anos atrás.

O animal batizado de cymbospondylus youngorum é o maior animal encontrado a partir desse período, tanto no mar quanto em terra. Atualmente detém o título de primeiro animal gigante a habitar a Terra, segundo a equipe de pesquisa.

O crânio bem preservado foi escavado junto com parte da espinha dorsal, ombro e membros dianteiros da criatura. Com mais de 55 metros de comprimento, o ictiossauro foi estimado como do tamanho de uma grande baleia cachalote, de acordo com o estudo divulgado pela Associação Americana para o Avanço da Ciência e pelos Museus de História Natural do Condado de Los Angeles.

Crânio revela que primeiro animal gigante do planeta tinha focinho alongado

O ictiossauro tem um focinho alongado e dentes cônicos, levando os pesquisadores a acreditar que ele se alimentava de peixes. Também poderia ter caçado répteis marinhos menores e membros mais jovens de sua espécie.

Paleontólogos acreditam que os ictiossauros cresceram exponencialmente em vários milhões de anos, e que seu crescimento deveu-se, em parte, a um aumento maciço de suas presas.

O cymbospondylus youngorum é “um testemunho da resiliência da vida nos oceanos após a pior extinção em massa da história da Terra”, acrescentou.

“A história do Ichthyosaur nos diz que os gigantes do oceano não são características garantidas dos ecossistemas marinhos, o que é uma lição valiosa para todos nós”, escreveram Lene Delsett e Nicholas Pyenson, coautores da peça. “Especialmente se quisermos sustentar a presença dos gigantes oceânicos sobreviventes entre nós que contribuem para o nosso próprio bem-estar.”

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