Crise abala o Credit Suisse e Federal Reserve pode manter juros na semana que vem
Após a quebra do Silicon Valley e do Signature Bank, o Credit Suisse enfrenta a reação de investidores; mercado agora aposta que o Fed pode parar ciclo de aperto monetário
15/03/2023O dólar opera em alta no mercado local na manhã desta quarta-feira, 15, acompanhando a tendência da moeda norte-americana no exterior. Os investidores adotam cautela diante da turbulência nos mercados globais deflagrada por preocupações com o Credit Suisse.
O maior acionista do banco Credit Suisse descartou investir mais no banco suíço depois que o valor de sua participação despencou, após a falência do Silicon Valley e do Sgnature Bank. “A resposta é absolutamente não, por muitas razões além da razão mais simples que é regulatória e estatutária”, disse o presidente do Saudi National Bank, Ammar Al Khudairy, à Bloomberg TV nesta quarta-feira. Essa foi a resposta a uma pergunta sobre se o banco saudita estaria aberto a novas injeções de capital se houvesse outro pedido de liquidez adicional.
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Por temores de contágio no setor bancário global e os riscos de recessão, o monitoramento do CME mostrava crescimento da possibilidade de que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) mantenha os juros na reunião da próxima semana.
A abertura do mercado, monitoramento mostrava 51,3% de chance de manutenção nos juros e 48,7% de uma alta de 25 pontos-base. Ontem, havia 69,4% de possibilidade de elevação de 25 pontos-base e 30,6% de manutenção dos juros.
Crise aberta pelo Silicon Valley abala o Credit Suisse
A queda dos preços do petróleo, que chegou a subir mais cedo, adiciona pressão aos ativos locais. Os American Depositary Receipts (ADRs) da Vale e da Petrobras registram quedas de 2,51% e 1,51%, respectivamente, no pré-mercado de Nova York.
O minério de ferro negociado na bolsa de Dalian fechou estável, a US$ 134,32; em Cingapura, registra queda de 1,34%, a US$ 129,95. Os contratos futuros de petróleo recuam 1,64% (Brent) e 1,68% (WTI).
Às 9h18, o dólar à vista subia 0,71%, a R$ 5,2948. O dólar para abril ganhava 0,76%, a R$ 5,3130. (AE)