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Gestão ativa dos investimentos é a melhor forma de aproveitar oportunidades

Especialistas do Safra destacam a importância de delegar a gestão dos investimentos para quem acompanha todos os indicadores o tempo todo

Safra Report

Eduardo Yuki, Jorge Sá e Luiz Zordan analisam as perspectivas para os investimentos no mês de março | Foto: Reprodução

A definição do novo arcabouço fiscal deve contribuir para reduzir as incertezas do mercado e permitir a queda dos juros, o que deve favorecer a melhora da economia e da Bolsa de Valores. Neste cenário, os estrategistas do Safra reforçam a importância de diversificar os investimentos e delegar a seleção de ativos aos especialistas, através dos fundos e carteiras de ativos sugeridas. “O mercado reage muito rápido, e a grande vantagem do investidor delegar a gestão dos seus investimentos é ter especialistas acompanhando e interpretando todos esses dados o tempo todo, aproveitando as boas oportunidades de retorno”, comenta Jorge Sá, estrategista de investimentos do Banco Safra.

“Em abril devemos ter mais detalhes do novo arcabouço fiscal, que esperamos seja crível e sustentável, capaz de reduzir as incertezas fiscais e contribuir para a queda dos juros, para que em 2024 o Brasil possa voltar a crescer”, reforça Eduardo Yuki, Superintendente Executivo de Economia do Banco Safra. Jorge Sá e Eduardo Yuki analisaram as perspectivas para os investimentos no mês de março, na apresentação do Safra Report deste mês ao lado do estrategista de investimentos Luiz Zordan. O vídeo está disponível no canal do Banco Safra no Youtube.

Os especialistas do Safra analisam no vídeo as principais tendências na economia nacional e internacional. Jorge Sá diz que a posição em relação à Bolsa é de otimismo moderado.

Ele destaca a gestão ativa dos fundos, o que permite fugir da volatilidade do Ibovespa no curto prazo aproveitando oportunidades do mercado.

“Acreditamos muito na estratégia de seleção dos ativos para buscar a melhor rentabilidade”, afirma o estrategista. Ele cita a expectativa do mercado financeiro de antecipação do novo arcabouço fiscal, o que pode favorecer a queda dos juros e a Bolsa.

Safra Report analisa cenário para os investimentos em março

Eduardo Yuki, Superintendente Executivo de Economia do Banco Safra, analisa a mudança da rota da economia americana, com reação dos indicadores em janeiro, que levou o mercado a rever as projeções relativas ao rumo dos juros.

O inverno menos rigoroso que o esperado e a queda de impostos levaram a um crescimento inesperado do varejo. Com isso, o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, anunciou que os juros podem subir um pouco mais que o esperado, já neste mês de março.

“Novos dados nos próximos dias devem calibrar as expectativas, mas o Fed caminha para elevar a taxa de juros para 5% a 5,50% ao ano”, comenta Yuki.

Na Europa, apesar da pressão causada pelo conflito na Ucrânia, a inflação continua disseminada e o Banco Central Europeu deve continuar elevando os juros, para perto de 4%, para tentar trazer a inflação para a meta em 2025 ou 2026.

Para a China, a tendência é de crescimento maior este ano, graças às economias acumuladas pelas famílias durante o recente período de restrição à circulação devido à covid. Mas, o mercado imobiliário continua em retração.

Segundo projeções do Safra, o aumento da demanda mundial de petróleo não deve ter impacto significativo com o crescimento da economia da China e seus efeitos globais. “É uma pressão adicional, mas não significativa, por isso não alteramos a projeção de inflação para o Brasil por aumento dos combustíveis”, comenta Yuki.

Jorge Sá, estrategista do Safra, explica que o banco optou por não rever as alocações internacionais, tendo em vista a grande volatilidade recente. “Já viemos de uma grande desvalorização da Bolsa americana, no ano passado, da ordem de 20%, o que significa que temos ainda um grande valuation e boas oportunidades”, comenta, citando alternativas oferecidas pelo Safra, como o fundo de BDRs e o novo fundo de renda fixa global, entre outros.

Segundo ele, a estratégia continua a trabalhar com perspectiva de médio e longo prazo. “Nossos gestores acompanham todos os dados de curto prazo, mas as posições precisam maturar”, comenta.

“Os sinais de inflação na economia mundial estão melhores, e os esforços de política monetária são marginais, sintonia fina, o mesmo raciocínio vale para o Brasil, o que leva o Safra a não fazer nenhuma realocação significativa no momento”.

Sobre os fundos, ele cita a dificuldade dos gestores em superar o CDI em janeiro e fevereiro, por causa da volatilidade generalizada, mas ele vê melhora nas perspectivas para essa modalidade de investimentos a partir de agora.

Sobre o Brasil, ele comenta que a economia sobre os efeitos do maior endividamento das famílias, somado ao ciclo de aumento de juros. Yuki explica que os indicadores proprietários do Safra indicam que a economia está ‘andando de lado’.

No lado do emprego, os dados recentes mostram desaceleração do mercado de trabalho, que está parando de crescer. No lado do crédito, não há perspectiva de crescimento por causa dos juros elevados. “Não conseguimos projetar um crescimento relevante do consumo das famílias brasileiras em 2023. O consumo das famílias representa 64% do PIB, mas deve crescer apenas 0,9% este ano, depois de chegar a mais de 4% no ano passado. O investimento das empresas depende da expectativa dos empresários, que vem caindo. O que vai ajudar o PIB este ano é o agronegócio, que favorece a economia no curto prazo pois a safra está em fase de colheita e exportações”, comenta o especialista.

“Com juro real em torno de 8% no curto prazo, o crescimento do PIB este ano deve ficar em 1%, pois o país não tem condições cíclicas e estruturais para crescer mais do que isso”, acrescenta Yuki.

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