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China fixa meta de crescimento de 5%, o que significa mais estímulos

A agenda do dia conta com dados de atividade de serviços, com expectativa de expansão e da indústria em janeiro com expectativa de contração nos EUA

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Dados de atividade no setor de serviços na China divulgados ontem na parte da noite ficaram abaixo do esperado | Foto: Getty Images

O governo chinês estabeleceu meta de crescimento anual em cerca de 5%, o que deve exigir mais estímulos. A agenda do dia conta com dados de atividade de serviços, com expectativa de expansão e da indústria em janeiro com expectativa de contração nos EUA.

Bolsas na Europa e futuros nos EUA apresentam queda. Dados de atividade no setor de serviços na China divulgados ontem na parte da noite ficaram abaixo do esperado (52,5 vs 52,9 esperado), embora tenham mostrado expansão.

Análise Técnica:

O Ibovespa apresentou queda de -0,65% no último pregão, cotado a 128.340,54 pontos. O ativo está em tendência neutra no médio e no curto prazo. Na alta, a primeira resistência fica em 131.500 pontos e a segunda em 134.300. Do lado da baixa, o primeiro suporte se encontra na região de 126.500. O próximo fica na faixa de 122.600 pontos.

O Dólar Futuro apresentou queda de -0,16% no último pregão, cotado a 4.959,00 pontos. O ativo se encontra em tendência neutra no médio e no curto prazo. Do lado da baixa, o primeiro suporte fica na região de 4.860 pontos. Se perder esse patamar, poderá alcançar o suporte seguinte em 4.720. Já do lado da alta, a primeira resistência do contrato fica na região de 5.035 e a segunda em 5.145.

Doméstico:

Pesquisa Focus é destaque da agenda doméstica. Regulamentação dos motoristas de aplicativo na arrecadação da previdência será de R$279 milhões por mês, de acordo com o ministro do trabalho. Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do BC, fará palestra às 18:30h.

Commodities:

Petróleo apresenta ligeira alta (USD82,9/b; +0,11%)
Minério de ferro registrou queda com falta de confiança com a meta de crescimento da economia chinesa (USD114,6/t; -0,88%)

Empresas:

Azul: Cia está trabalhando por uma potencial oferta pela Gol, segundo pessoas com conhecimento direto do assunto: Bloomberg / Azul não respondeu ao pedido de comentário
Petrobras: Cia disse que não encontrou irregularidades em contrato com Unigel
Braskem: CPI da Braskem faz reunião nesta terça-feira para ouvir depoentes: Senado Notícias
Cogna: Ação elevada a compra por XP Investimentos
Construção: Governo vai liberar FGTS Futuro para compra de imóvel: Valor

Agenda do Dia:

08:25 – Brasil – Pesquisa Focus
10:00 – Brasil – PMI Composite e Serviços/Fevereiro
11:45 – EUA – PMI Serviços/Fevereiro
12:00 – EUA – Pedidos de fábrica/Janeiro
12:00 – EUA – Pedidos de bens duráveis/Janeiro

Fechamento dia anterior

Ibovespa: 128.341 (-0,65%)
S&P: 5.131 (-0,12%)
Dólar Futuro: R$4,96 (-0,16%)

Atualizações Safra:

GPA Brasil: Anúncio de Follow-on

Através de um fato relevante, o GPA anunciou uma oferta primária para levantar até R$1,0 bilhão. A oferta base será de 140 milhões de novas ações (R$504 milhões, considerando o último preço de fechamento de R$3,60), podendo chegar a 280 milhões caso seja exercida uma hot issue (R$1 bilhão).
Redução acentuada da alavancagem. O GPA tem atualmente uma posição de dívida líquida de R$2,3 bilhões, ou uma relação dívida líquida/EBITDA de 7,6x (ex IFRS). Considerando a oferta de R$1,0 bilhão, a dívida líquida seria de R$1,3 bilhão, com uma alavancagem de 4,4x. Adicionalmente, se considerarmos os recursos já anunciados da venda da participação do GPA no Éxito e na C-Nova, a dívida líquida cairia para R$451 milhões e a alavancagem, para 1,5x. Considerando apenas a oferta base (504 milhões), a dívida líquida ficaria em R$1,8 bilhão, com uma alavancagem de 6,1x. Se considerarmos os recursos já anunciados da venda da participação do GPA no Éxito e na C-Nova, a dívida líquida cairia para R$956 milhões e a alavancagem, para 3,3x.
Nossa opinião. A notícia é positiva do ponto de vista do balanço patrimonial, pois reduz drasticamente o endividamento da empresa. No entanto, a diluição resultaria em uma redução em nosso preço-alvo dos atuais R$4,5/ação para R$4,2/ação, considerando a oferta base, ou R$4,0/ação, considerando a oferta total. Além disso, continuamos a ver o GPA com uma grande diferença de ROIC em relação a seus pares (atualmente em 3% contra 16% do Assaí e 17% do Grupo Mateus), o que é a principal razão para nossa recomendação Neutra. Vale ressaltar que estamos considerando a margem EBITDA na parte inferior da faixa de guidance da empresa (8%-9%). Se assumíssemos o topo da faixa de guidance (9%), nosso preço-alvo seria de R$6,7/ação, pós-oferta, considerando a oferta total.

Vibra Energia: Resultados do 4T23 – Ajustando as velas após resultados operacionais em linha no 4T23

Os resultados operacionais ajustados da Vibra no 4T23 ficaram em linha com as expectativas. O EBITDA recorrente ajustado (excluindo recuperações de impostos e vendas de ativos) de R$1.493 milhões, equivalente a R$163/m3, foi apenas 1% maior do que o esperado, embora 31% menor em relação ao trimestre anterior, uma vez que a Vibra teve ganhos de estoque no terceiro trimestre, em oposição a uma perda neste trimestre após as reduções de preços que ocorreram no quarto trimestre. O principal item não recorrente foram as recuperações de impostos de R$3,3 bilhões, o que levou o EBITDA reportado trimestral para R$4,9 bilhões e o lucro líquido para R$3,3 bilhões, significativamente acima dos R$2,3 bilhões e R$1,3 bilhão do terceiro trimestre, respectivamente. Olhando para o futuro, embora a empresa pretenda manter seus laços com a Petrobras, a administração considera que a Vibra está pronta para incluir o diesel russo importado em seu mix de suprimentos, abordando uma das razões que levaram suas margens unitárias no trimestre a ficarem abaixo das de seus pares e potencialmente ajudando a empresa a recuperar a participação de mercado
Pagamento de dividendos. A administração propôs o pagamento de mais R$676 milhões em dividendos, o que equivale a R$0,61/ação e um yield de 2,3%. O pagamento está sujeito à aprovação na assembleia de acionistas da empresa agendada para 18 de abril.

Pague Menos: Resultados do 4T23 – Pressão na margem bruta leva a um EBITDA abaixo do esperado

A Pague Menos registrou um crescimento de 8% em relação ao ano anterior na receita (em linha com nossa estimativa). No entanto, uma pressão maior do que a esperada sobre a margem bruta (-88 pontos-base em relação ao ano anterior vs. -30 pontos-base em nossa estimativa) levou a uma perda de EBITDA de 8%. Os outros destaques do trimestre foram: (i) melhora na produtividade das lojas (R$/loja, PGMN: +5% A/a; Extrafarma (EF): 9% A/a); (ii) melhor ciclo de caixa (redução de 5 dias em relação ao ano anterior devido a maiores condições de pagamento com fornecedores); (iii) alavancagem estável (dívida líquida em relação ao EBITDA em 2,4x no 4T23 de 2,4x no 3T23). Vale ressaltar que, apesar da melhora no EBITDA da Extrafarma, ainda há espaço para ganhos adicionais, uma vez que ainda há uma grande diferença entre a EF e a Pague Menos em uma base individual: (i) produtividade das lojas (a EF é 22% menor), (ii) ticket médio (a EF é 11% menor) e (iii) penetração de vendas on-line (a EF é 300bps menor).
Nossa opinião. Em suma, vemos os resultados do 4T23 como mistos para a PGMN, uma vez que as sinergias da aquisição começaram a surtir efeito. No entanto, elas não foram suficientes para compensar a pressão da margem bruta sobre os estoques devido às perdas da EF e a uma maior participação das vendas digitais, o que levou a uma perda de 8% no EBITDA. Por outro lado, acreditamos que o impacto das perdas de estoque da EF não deve se repetir nos próximos trimestres. Além disso, os dados da Sindusfarma de janeiro mostraram um crescimento de +12% nas vendas em relação ao ano anterior, o que indica um vento positivo para o setor em 2024. Assim, reiteramos nossa recomendação de Compra para a ação e o preço-alvo de R$ 4,4/ação.

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