Mesmo a R$ 5,40, dólar tem desvalorização de 3% no ano
Na sexta-feira, a divisa caiu 0,52%, depois de oscilar entre R$ 5,37 e R$ 5,44; na semana, no entanto, subiu 2,60%
15/07/2022O dólar, que operou em certa volatilidade na sexta-feira, 15, fechou a sessão em queda, mas ainda acima de R$ 5,40. A China divulgou um PIB fraco, abaixo do esperado. Já as vendas do varejo nos Estados Unidos vieram melhores que o previsto pelo mercado.
A moeda americana caiu 0,52% e foi negociada a R$ 5,40, depois de oscilar entre R$ 5,37 e R$ 5,44. Na semana, no entanto, a divisa subiu 2,60%, em julho acumula alta de pouco mais de 3%. No ano, ainda tem desvalorização de cerca de 3% frente ao real.
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Os temores de uma recessão global foram acentuados pelos dados sobre o crescimento econômico da China, que vieram abaixo do esperado pelo mercado.
A economia da China cresceu 0,4% em relação ao ano anterior no segundo trimestre, refletindo o preço que os rigorosos bloqueios pela covid-19 de Pequim cobraram da atividade econômica. O resultado ficou abaixo da expansão de 0,9% esperada pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal.
A economia chinesa contraiu 2,6% no período de abril a junho em relação ao primeiro trimestre, segundo dados divulgados nesta sexta-feira, 15, (noite de quinta-feira no horário de Brasília) pelo Departamento Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês).
Ele marcou a primeira contração trimestral desde o primeiro trimestre de 2020, quando a economia chinesa foi paralisada pelos surtos iniciais de covid-19.
Os números também colocam a meta oficial de crescimento econômico da China de cerca de 5,5% este ano cada vez mais fora de alcance. No primeiro semestre do ano, o PIB da China cresceu 2,5% em relação ao ano anterior, disse o departamento de estatísticas.
Nos Estados Unidos os dados de vendas do varejo divulgados nesta manhã indicam crescimento das vendas e reforçam a expectativa de alta maior dos juros.
Segundo o Departamento de Comércio americano, as vendas no varejo em junho subiram 1% em relação a maio, um desempenho melhor do que o consenso de mercado, que era de alta de 0,9%.