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Dólar fecha em R$ 5,27 com tensão entre China e EUA

Os investidores estiveram mais atentos à tensão geopolítica entre os países o que fez o dólar avançar 1,94% e ser vendido a R$ 5,27

homem com notas de moeda estrangeira na mão, alusivo a comprar moeda estrangeira

O Safra oferece um canal direto via WhatsApp para comprar moeda estrangeira com mais facilidade | Foto: Getty Images

O dólar manteve a trajetória de alta nesta terça-feira e sobe quase 2% e a cotação fica bem acima do patamar de R$ 5,20. A moeda americana avançou 1,94% e foi vendida a R$ 5,27, depois de oscilar entre R$ 5,19 e R$ 5,28.

Com o resultado desta segunda sessão de agosto, a moeda americana passou a acumular desvalorização de pouco mais de 6% no ano frente ao real.

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Nesta terça-feira, 02, os investidores estão mais atentos à tensão geopolítica entre China e Estados Unidos, com a visita da presidente da Câmara dos Deputados americana, Nancy Pelosi, a Taiwan.

Pelosi está na Ásia desde segunda-feira e iniciou a visita por Cingapura. Os dois países fazem exercícios militares e isso aumenta a tensão na região. Com toda essa apreensão no continente asiático, os investidores ficaram mais aversos ao risco e procuram ativos mais seguros, como o dólar.

A China, em resposta à visita, informou que realizará exercícios militares entre quinta-feira, 4, e domingo, 7, em múltiplas localidades nas águas no entorno de Taiwan. A agência estatal Xinhua divulgou a informação logo após a chegada de Pelosi, ao país insular a 180 quilômetros a leste da costa chinesa

O escritório da presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, divulgou comunicado ao chegar a Taiwan reafirmando que a visita da delegação do Congresso norte-americano “honra o compromisso inabalável dos EUA em apoiar a vibrante democracia de Taiwan”.

No mercado local, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a produção industrial de junho. Após quatro meses consecutivos de resultados positivos, indicador recuou 0,4% na passagem de maio para o mês passado. A última queda da indústria havia sido registrada em janeiro deste ano (-1,9%).

No primeiro semestre, o setor acumula queda de 2,2% e, em 12 meses, de 2,8%. Com o resultado de junho, a produção industrial ainda se encontra 1,5% abaixo do patamar pré-pandemia, registrado em fevereiro de 2020, e 18% abaixo do nível recorde, alcançado em maio de 2011.

Conforme o instituto, a indústria não havia recuperado a perda de janeiro (-1,9%) mesmo com os quatro meses de crescimento em sequência, período em que houve alta acumulada de 1,8%. Com o resultado de junho, há uma acentuação do saldo negativo no ano (-0,5%) quando comparado com o patamar de dezembro de 2021.

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