Drex: a estreia do real digital
Drex: primeira negociação de título público federal tokenizado é realizada por consórcio de cooperativas financeiras com o Banco do Brasil
15/09/2023O consórcio de cooperativas financeiras formado para os testes do Drex, o Real digital, e que é composto por Sicoob, Sicredi, Ailos, Cresol e Unicred, realizou a primeira negociação de título público federal tokenizado (TPFt), com o Banco do Brasil. A confirmação da operação aconteceu na manhã de quinta-feira, 14.
Além disso, na quarta, houve uma transação de tokens emitidos propriamente por uma instituição financeira. Os participantes emitiram um Real tokenizado, que tem validade em todo o sistema financeiro, e o transferiram para o BB, o que testou a interoperabilidade da moeda digital.
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Em julho, o consórcio de cooperativas financeiras foi um dos primeiros participantes do piloto do Drex a implementar o nó na rede dele. Em agosto, fez as primeiras emissões de tokens, com a conversão de R$ 1.500 de um saldo da reserva bancária de uma instituição financeira para a carteira digital do consórcio.
“Estamos comprometidos em continuar encontrando oportunidades de colaboração e pesquisa para impulsionar o desenvolvimento do SFN e das finanças digitais no Brasil”, diz o consórcio de cooperativas, em nota.
Drex é versão digital do real
O Drex é uma iniciativa do Banco Central do Brasil (BACEN) para ampliar as possibilidades de negócios e estimular a inclusão financeira em um ambiente seguro e com mínimas chances de fraudes, sem intermediários.
O Drex será a versão eletrônica da moeda brasileira utilizada com a tecnologia blockchain, mecanismo de banco de dados avançado que permite o compartilhamento transparente de informações na rede. (AE)