close

Economia global entrou em zona perigosa, alerta o Fundo Monetário

Risco de recessão e aumenta a fragilidade da economia mundial, diz a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva

Tempestade

Imagem usada pelo FMI para ilustrar artigo sobre atual cenário da economia global | Foto: Reprodução

A diretora-geral do Fundo Monetário internacional (FMI), Kristalina Georgieva, reafirmou nesta sexta-feira, 14, durante as reuniões anuais do órgão, que o risco de recessão está crescendo em muitas economias. Segundo ela, o mundo está mais frágil e entrando em uma “zona perigosa”.

Kristalina Georgieva destacou que a alta da inflação foi causada principalmente pelas políticas aplicadas para controlar a pandemia e pela guerra na Ucrânia, e que a prioridade dos governos deve ser baixar o índice.

aiba mais

Segundo a diretora-geral do Fundo Monetário internacional, 28 países já demonstraram interesse em receber ajuda financeira do órgão. Desde o começo da pandemia, o Fundo já forneceu cerca de US$ 260 bilhões em apoio financeiro a 93 países, segundo o órgão.

Kristalina Georgieva destacou que os empréstimos estão alinhados com o papel “anticíclico” do FMI e que uma das prioridades deverá ser combater a insegurança alimentar.

FMI prevê recessão mais grave na Alemanha e Itália

O diretor do Departamento da Europa do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer, acredita que toda a Europa deverá passar por uma desaceleração do crescimento. Segundo ele, países como Alemanha e Itália enfrentarão um período de recessão. Já países como a Espanha deverão escapar do risco.

Kammer destacou ainda, em entrevista coletiva, que o quadro macroeconômico dos países da Europa deverá estar alinhado para combater a inflação. “A inflação deve cair de forma constante no próximo ano, mas permanecerá significativamente acima da meta do banco central.”

Já em análise sobre o Reino Unido em particular, Kammer destacou que o FMI irá avaliar a recalibração fiscal anunciada mais cedo. A declaração vem no mesmo dia em que o Ministro de Finanças do Reino Unido, Kwasi Kwarteng, deixou o posto, a pedido da primeira-ministra Liz Truss.

O ministro era um dos principais responsáveis pelo plano fiscal do Reino Unido, mal recebido pelo mercado, e Truss também anunciou mudanças na iniciativa. (AE)

Abra sua conta

Assine o Safra Report, nossa newsletter mensal

Receba gratuitamente em seu email as informações mais relevantes para ajudar a construir seu patrimônio

Invista com os especialistas do Safra