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Embraer lança jatinho com espaço para distanciamento

Empresa cria configuração pós-pandemia do ERJ 145 com apenas 16 ou 28 poltronas, ao invés das 50 do modelo original

Jatinho da pandemia

Jato ERJ 145 de 50 lugares pode ser configurado para 16 a 28 assentos premium, para garantir distanciamento social | Foto: Divulgação

A Embraer apresentou ao mercado uma configuração para os jatos ERJ 145 usados, com assentos de classe executiva para aumentar o conforto dos passageiros e garantir o distanciamento em tempos de pandemia.

Segundo a empresa, a conversão do jatinho será possível por meio de um certificado de tipo suplementar (STC), atualmente em desenvolvimento pela Embraer, e todos os ERJ 145 são passíveis de conversão em aviões semiprivados.

“A Embraer avalia constantemente as necessidades dos clientes para oferecer soluções inovadoras, atendendo novos requisitos do mercado, por isso desenvolvemos a nova conversão para semiprivado”, disse Marsha Woelber, Diretora Global de Suporte ao Cliente de Aviação Executiva e Pós-Venda, Embraer Serviços & Suporte em nota.

Pandemia modifica o mercado

“Identificamos essa oportunidade devido ao crescente número de aeronaves com interiores semiprivados, que dobrou em dois anos, passando de 21 em 2019 para mais de 40 em 2021. Com a pandemia, acreditamos que esse número aumentará ainda mais.”

A aeronave ERJ 145 de 50 lugares agora pode ser configurada de 16 a 28 assentos premium com configuração de um assento em cada lado do corredor, aumentando o distanciamento social e o conforto.

Outras características são o piso plano e a remoção dos compartimentos de bagagem superiores, o que amplia o espaço pessoal dos passageiros. Todo o processo de conversão pode ser realizado nos Centros de Serviços próprios da Embraer.

ERJ 145 foi criado quando Embraer era estatal

O desenvolvimento da linha de jatos ERJ foi iniciado quando a Embraer era estatal, em 1989. O projeto foi retomado somente em 1993, quando a empresa já era privada, e o ERJ-145 realizou seu voo inaugural em 11 de agosto de 1995. A aeronave foi importante para o avanço da aviação regional no mundo todo, que até então usava apenas aviões de pequeno porte e mais lentos, com motores turbo-hélice. Em pouco tempo a lista de encomendas pelo ERJ já era enorme, a maioria vinda dos EUA.

A Embraer tem como público-alvo passageiros que geralmente viajam de primeira classe e podem exigir opções de voo mais convenientes. O jato ERJ 145 semiprivado permite que esses clientes evitem grandes aeroportos congestionados e economizem tempo, proporcionando uma melhor experiência aos passageiros que irão embarcar e desembarcar em um terminal privativo. (AE)

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