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Setor privado abre menos vagas que o previsto nos EUA e dá alívio ao dólar

Mercado aguarda resultados do relatório de emprego que será divulgado na sexta-feira, e cresce o temor de juros mais altos nos EUA

Emprego EUA

Na sexta-feira, os EUA divulgam o relatório oficial de emprego, conhecido como “payroll”, que engloba dados dos setores privado e público | Foto: Getty Images

O setor privado dos Estados Unidos criou 89 mil empregos em setembro, segundo pesquisa com ajustes sazonais divulgada nesta quarta-feira, 4, pela ADP. O resultado veio bem abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, de geração de 140 mil postos de trabalho no mês passado. O resultado deu alívio ao câmbio, após a alta que elevou a cotação a R$ 5,15 ontem.

Já o número de empregos criados em agosto foi levemente revisado para cima, de 177 mil a 180 mil. A pesquisa da ADP, que adotou nova metodologia no ano passado, também mostrou que os salários no setor privado tiveram expansão média anual de 5,9% em setembro. Na sexta-feira (6), os EUA divulgam seu relatório oficial de emprego, conhecido como “payroll”, que engloba dados dos setores privado e público.

Ontem o Departamento do Trabalho americano divulgou o relatório Jots, mostrando que a abertura de postos de trabalho nos EUA cresceu para 9,61 milhões em agosto, bem acima das expectativas dos analistas (8,9 milhões). Esses dados aumentam a cautela em torno da divulgação da pesquisa ADP de emprego hoje e do relatório oficial de emprego (payroll) de setembro, na sexta-feira, 6.

O relatório Jolts mostrou mercado de trabalho bem aquecido, o que tem reflexo na inflação. Isso levou a mais um dia de alta dos Treasuries, pressionando divisas emergentes.

O dólar ante o real acelerou a queda intradia nesta quarta-feira, 4, após os dados de criação de empregos no setor privado dos EUA em setembro mais fracos que o esperado. Os números estimulam ampliação de perdas dos rendimentos dos Treasuries e melhora dos futuros das bolsas de Nova York, à medida que sinais de arrefecimento da economia costumam reduzir expectativas de aperto monetário do Federal Reserve (Fed), alimentando o apetite por risco. Os dados antecedem a divulgação na sexta-feira (6) do relatório oficial de emprego, conhecido como “payroll”, que engloba dados dos setores privado e público.

Mais cedo, a moeda americana e a curva de juros já haviam iniciado a sessão em baixa, sob efeito da queda dos rendimentos dos Treasuries e o fortalecimento de euro e libra na esteira dos dados de PMIs de serviços e composto em setembro na zona do euro, Alemanha e Reino Unido melhores que as previsões dos analistas financeiros. (AE)

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