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Energia eólica: transição energética em debate na Brazil Windpower

Maior congresso e feira de energia eólica da América Latina, a Brazil Windpower reúne empresas e especialistas do setor em São Paulo

Torres de energia eólica

Evento discute o potencial de eólicas offshore no Brasil, que é de cerca de 700 GW, o equivalente a 50 hidrelétricas como a de Itaipu | Foto: Getty images

A Brazil Windpower, maior evento de energia eólica da América Latina, vai debater a expansão dos parques eólicos, o potencial das plataformas offshore e a expectativa da produção de hidrogênio verde no Brasil com responsabilidade econômica, ambiental e social. O tema do congresso na sua 14ª edição é a ‘Política industrial verde e transição energética justa: o protagonismo brasileiro”. A Brazil Windpowe acontece de 12 a 14 de setembro, no pavilhão da São Paulo Expo, em São Paulo, em formato de feira e congressos com formato presencial e online.

Mais de 100 marcas estarão presentes e 6 mil participantes são esperados em três arenas de conteúdo simultâneas do congresso, com mais de 250 painéis com temas dedicados a questões de políticas públicas, diversidade, relacionamento com a comunidade, preços competitivos e meio ambiente.

“Vamos abordar todos os aspectos importantes de boas práticas ESG para o setor eólico e novas tecnologias, como hidrogênio verde”, destaca Hermano Pinto Junior, diretor do núcleo de energia e infraestrutura da Informa Markets. Segundo ele, o Brasil já possui uma das matrizes energéticas mais limpas do planeta e caminha para se tornar um dos protagonistas na geração de energia em todas as opções renováveis. “A forma como faremos isso é fundamental. É preciso o equilíbrio entre todos os atores envolvidos e que a indústria apresente preços competitivos ao mercado”, afirma.

Responsabilidade social na energia eólica

“A cada ano as políticas e práticas ESG têm maior relevância não só na indústria de energia, mas na economia como um todo. É um tema que tem a sua trajetória definida e que agora só discute a sua velocidade para a busca de uma economia de baixo carbono e para uma transição energética justa. Teremos esta discussão no BWP de forma transversal e traremos exemplos de boas práticas para apontar caminhos para mitigar a emergência climática sem deixar ninguém para trás”, Elbia Gannoum, Presidente Executiva da ABEEólica.

No dia 14, Tatiana Marques, Diretora de Licenciamento Ambiental – Elera Renováveis, Rodrigo Diniz de Mello, Diretor Regional – SENAI RN, Fernanda Delgado, Diretora Executiva Corporativa do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) e a moderadora Erika Zoeller, Head Diversidade & Inclusão South America e Gerente DE&I Brasil da Engie debaterão ESG/Diversidade.

Novas tecnologias e o baixo carbono

A energia eólica brasileira é uma das mais promissoras no mundo. No ano passado, o país bateu recorde de instalações de energia eólica, registrando mais de 4 gigawatts (GW), segundo o GWEC, ficando em terceiro lugar, atrás somente da China e dos EUA. E essa capacidade de instalação tende a crescer rapidamente nos próximos anos, já que o setor espera a aprovação do PL 576/2021, que regulamenta a atividade de energia eólica offshore. O “Roadmap Eólicas Offshore 2035”, da Empresa de Pesquisa Energética-EPE, informa que o potencial de eólicas offshore no Brasil é de cerca de 700 GW. Isso equivale a 50 usinas hidrelétricas como a de Itaipu.

Por isso o Congresso traz este ano um espaço inteiramente dedicado à eólica offshore e novas tecnologias, a Arena Ocean Winds Offshore. Logo na abertura do evento, o BloombergNEF vai apresentar neste espaço O Tripé Fundamental da Transição Energética – O papel da Tecnologia, Investimento e Políticas Públicas na Trajetória para a Economia de Baixo Carbono.

No dia 14, Roberta Cox, diretora de Políticas da GWEC Brasil, Rafael Valverde, CEO da Eolus, Lauren Spence, Head Offshore Wind Americas – Total Energies e Paulo Mario Correia de Araujo, Diretor da WSP Brasil, vão debater a Aceitação Social para Operar.

“O BWP deste ano chega em um grande momento para o país, com a presidência do G20, uma COP na Amazônia no horizonte e no momento em que o setor eólico offshore do país começa a tomar forma. O potencial para o Brasil é enorme, tanto no que se refere ao desenvolvimento da sua própria indústria eólica offshore quanto ao seu papel global na construção de uma política industrial verde que resolva desafios relacionados à cadeia de suprimentos e à construção de mercado. Este evento garantirá que o Brasil tome as decisões corretas à medida que dá os próximos passos para se tornar um ator-chave na corrida global para concretizar o potencial das renováveis e para ajudar o mundo a atingir o almejado Net Zero”, afirma Bem Backwell, CEO do GWEC.

A 14ª edição do Brazil Windpower conta com o patrocínio platina de Fugro, Goldwind, Schneider Electric, Siemens Gamesa e TEN; patrocínio ouro de Edp Renewables, Hine, New Wind, Nordex, Statkraft, Vestas e WM; patrocínio prata de Dois A, Grupo Cortez, Senai e Techwind; patrocínio Bronze de Campos Melo Advogados, Construtora Gaspar Mingyang, Omexom, Onyx Insight, Ramboll, Simm, Tecnogera, Voltalia e Weg; e patrocínio Alumínio de Forte Fixadores, Gel, Hitachi, YMS e SGS.

O Brazil Windpower é organizado pelo Grupo CanalEnergia by Informa Markets, pela Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) e pelo Conselho Global de Energia Eólica (GWEC). Este ano o evento ocupa dois pavilhões que vão abrigar mais de 90 empresas expositoras e cerca de 30 patrocinadores.

Confira a programação completa do congresso do Brazil Windpower.

Serviço:

Brazil Windpower – Política industrial verde e transição energética justa: o protagonismo brasileiro

Quando: 12, 13 e 14 de setembro de 2023, das 10h às 20h

Onde: São Paulo Expo – Rodovia dos Imigrantes, Km 1,5 – Vila Água Funda, São Paulo, SP.

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