Entenda o aumento de juros planejado pelo Fed nos EUA

O crescimento dos Estados Unidos seguiu forte no final do ano passado, como mostrou a primeira leitura do PIB divulgada na última semana.

A expansão tem beneficiado o mercado de trabalho, o que deve levar a taxa de desemprego para 3,5% em meados do ano. Ao mesmo tempo, esse quadro contribuiu para a inflação atingir 7% em 2021, o maior aumento desde 1981.

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Com o objetivo de conter essa elevação nos preços, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) indicou que irá iniciar o ciclo de aumento da taxa básica de juros na sua próxima reunião, em março.

Em relatório semanal de mercado (leia a íntegra), o Banco Safra destaca que seu cenário-base atual prevê aumentos de 0,25 ponto percentual a cada trimestre.

Mas vale ressaltar que há chance relevante de um ciclo de aperto mais intenso, um cenário que inclusive vem provocando oscilações nas bolsas de Nova York.

Além disso, sobre as compras de ativos, o Safra espera que o programa seja encerrado em março, e que o balanço do Federal Reserve comece a ser reduzido gradualmente a partir da metade do ano.

Em meio a condições financeiras mais restritivas, e ao encerramento de programas sociais lançados na pandemia, a economia americana deve desacelerar ao longo do ano.

Com isso, a estimativa do Safra para o PIB dos Estados Unidos é de alta de 3,5% em 2022, um crescimento mais moderado do que o previsto pelo consenso de mercado.

Política do Federal Reserve e investimentos internacionais

Após três anos seguidos com valorizações de dois dígitos, o mercado americano vem passando por um início de 2022 turbulento e os principais índices de ações do país têm se afastado dos recordes de pontuação alcançados há alguns meses.

O principal fator de pressão é a perspectiva de juros mais altos nos próximos meses, que afeta principalmente o setor de tecnologia, considerado mais sensível ao encarecimento do custo de capital.

Nesse ambiente, o Safra reforça a recomendação de cuidado com o posicionamento das carteiras, uma vez que reagir às oscilações de curto prazo pode gerar resultados mais negativos em relação a uma postura mais estratégica.

Além disso, o banco destaca no relatório que uma maneira segura de atravessar a volatilidade vista lá fora é contar com uma gestão de ativos profissional.

Nesse sentido, a instituição aponta algumas opções que os clientes têm à disposição, como o Safra S&P Special (conheça o produto), que busca ganhos a partir da exposição ao principal índice do mercado americano.

Além disso, o Safra Global Equities (conheça o produto) tem obtido ótimos resultados, conforme o banco, buscando oportunidades no mercado internacional como um todo, administrando também a exposição cambial dos investimentos.