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Joe Biden e Xi Jinping acertam acordo para fiscalizar opioide fentanil

Presidentes da China e Estados Unidos querem controlar produção de opioide 50 vezes mais forte que heroína, entre outros temas geopolíticos

Joe biden e Xi Jinping

Joe Biden e Xi Jinping se encontram nesta quarta, dia 15, no fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec) | Foto: Reprodução

China e Estados Unidos devem selar um acordo para aumentar a fiscalização da exportação de produtos químicos usados para produção de fentanil. O acerto deve ocorrer durante encontro entre os presidentes Joe Biden e Xi Jinping, que irá ocorrer nessa quarta, dia 15, no fórum da Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), informou o Financial Times.

A decisão marcaria uma conquista para os EUA, cujo governo tem buscado combater a proliferação de fentanil – opioide sintético 50 vezes mais potente que a heroína e que tem sido associado a centenas de milhares de mortes no país.

Esse é apenas um dos acordos esperados para a reunião, que acontecerá em São Francisco. Será a segunda vez que Biden e Xi se encontram enquanto líderes de Estado e marca um momento em que os dois lados tentam estabilizar as relações entre os países.

A reunião deve envolver discussões sobre uma série de temas, como as tensões em relação a Taiwan, a atuação de Pequim no Mar do Sul da China e as preocupações chinesas sobre os controles de exportação dos EUA, que visam afetar a modernização militar do país asiático.

Joe Biden e Xi Jinping buscam acordo sobre o fentanil

Também é esperado que os líderes fechem acordo para a reabertura dos canais de comunicação militares, que Pequim fechou depois que a então presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, visitou Taiwan em agosto de 2022.

Os EUA buscam com o acordo sobre o fentanil travar o fluxo de matérias-primas para a produção do produto para o México, onde os cartéis de droga fabricam o opióide. Apesar de Pequim ter proibido a fabricação e exportação de fentanil, empresas chinesas vendem matérias-primas do composto químico ao país latino.

A limitação sobre a venda de matérias-primas de fentanil, que também tem usos lícitos, não foi aceita por Pequim devido à recusa dos EUA em suspender as sanções impostas a um instituto policial chinês ligado a um laboratório antinarcóticos.

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