Fundos de crédito privado são boas opções para momentos de instabilidade

A subida da taxa de juros básica do País (Selic) tem favorecido desde o ano passado os ativos de renda fixa e os fundos de crédito privado (vá direto às opções) estão entre eles.

Além de oferecerem rentabilidade acima do CDI, esses fundos oferecem segurança em momentos de pouca previsibilidade econômica, como o atual.

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Em relatório semanal (íntegra neste link), o Safra destaca alguns produtos dessa linha que estão à disposição dos investidores.

O documento também traz as novas projeções do banco para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste e no próximo ano, assim como para a inflação.

Conforme o relatório, houve surpresas positivas no mercado de trabalho do País na última semana. A taxa de desemprego caiu para 9,3%, e a população ocupada já se encontra bem acima do período pré-pandemia.

A forte expansão do emprego tem permitido uma recuperação da massa salarial, embora os rendimentos venham sendo corroídos pela inflação. Isso, somado à liberação de recursos do FGTS e ao adiantamento de alguns pagamentos a trabalhadores e aposentados, permitiu um aumento do consumo das famílias no primeiro semestre.

Desse modo, o Safra elevou a projeção para o PIB do Brasil em 2022, também levando em conta os benefícios e cortes de impostos aprovados recentemente, que devem suavizar a queda da demanda neste segundo semestre. O crescimento esperado subiu, assim, de 1,1% para 1,5%.

Além disso, a estimativa para o IPCA, índice oficial da inflação, do ano foi reduzida de 7,8% para 7,6%, uma vez que o repasse dos cortes de impostos tem se mostrado maior do que o previsto inicialmente pelo banco.

E apesar da boa prévia de julho, os núcleos e a disseminação da inflação seguem elevados. Além disso, a pressão sobre os preços de serviços continua preocupando, em meio à recuperação da demanda e ao aumento de custos.

Por outro lado, os ajustes para 2023 indicam um ambiente econômico menos favorável. Para o Safra, a maior persistência da inflação de serviços, os efeitos dos aumentos na Selic e a atividade global mais fraca indicam um crescimento em torno de 0,5% no ano que vem. A previsão anterior era de 1,1%.

A expectativa para o IPCA, por sua vez, avançou de 5,4% para 5,5%, impactada pelo provável reajuste de salários no próximo ano.

Fundos de crédito privado

Com o rápido aumento da Selic desde o ano passado, os investimentos de renda fixa passaram a oferecer retornos cada vez mais atrativos.

Em geral, produtos pós-fixados têm se beneficiado do nível da taxa básica de juros, que hoje equivale a uma remuneração nominal de mais de 1% ao mês, algo que havia deixado de ser comum nos últimos anos.

Por isso, o Safra coloca à disposição dos investidores opções para otimizar a alocação na categoria, como os fundos de crédito privado.

Como exemplo, o banco destaca os fundos da família Safra Capital Market (detalhes do produto aqui).

É uma estratégia que tem superado o CDI no ano ao privilegiar emissões bancárias, para atravessar os momentos de maior volatilidade. Mas o fundo também monitora boas oportunidades no mercado secundário de títulos corporativos que apresentem maior potencial de rendimento.

O Safra também tem como opção fundos de terceiros com expertise reconhecida no mercado de crédito privado.

Uma nova alternativa na prateleira do banco é o Manager JGP Corporate Plus (todos os detalhes aqui), que além de debêntures e letras financeiras, entre outros papéis, também opera no mercado de bonds emitidos no exterior.