Gás natural tem aumento de 7% para distribuidoras

A Petrobras anunciou reajuste de 7% a partir de 1º de agosto do preço do gás natural para as distribuidoras. Segundo a Petrobras o aumento se deve as fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio.

Desde o dia 1º de julho estão em vigor reajustes da gasolina, diesel e gás de cozinha (gás liquefeito de petróleo, GLP).

O cálculo da Petrobrás considerou como referência a cotação dos meses de abril, maio e junho. Durante esse período, o petróleo subiu 13% e o real valorizou aproximadamente 4% em relação ao dólar. O ajuste dos contratos são trimestrais, acrescenta a estatal.

O preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, observa a estatal, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.

Aliado a isso, o processo de aprovação das tarifas é realizado pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas.

Gás de cozinha subiu 6%, gasolina 6% e diesel 3,7%

O quilo do gás de cozinha passou para R$ 3,60, um aumento médio de R$ 0,20 (+6%). O preço do litro da gasolina foi reajustado de R$ 2,53 para R$ 2,69 e o do óleo diesel, de R$ 2,71 para R$ 2,81, segundo a Petrobras.

Com isso, os dois combustíveis ficaram 6% e 3,7%, respectivamente, mais caros a partir do dia 6. Essas foram as primeiras altas da gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses.

Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Nesta segunda-feira, 5, o barril da commodity é negociado em Londres a quase US$ 76. (AE)