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Petrobras reajusta preço da gasolina em 6% e do diesel em 3,7%

Reajustes do diesel e da gasolina compensam alta do preço internacional dos derivados do petróleo, segundo a Petrobras

Operário da Petrobras em registro

Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional, informou a Petrobras | Foto: Getry Images

O preço do litro da gasolina foi reajustado de R$ 2,53 para R$ 2,69 e o do óleo diesel, de R$ 2,71 para R$ 2,81, segundo a Petrobras.

Com isso, os dois combustíveis vão ficar 6% e 3,7%, respectivamente, mais caros a partir desta terça-feira, 6. Essas são as primeiras altas da gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses.

Os reajustes refletem a alta do petróleo no mercado internacional. Nesta segunda-feira, 5, o barril da commodity é negociado em Londres a quase US$ 76.

Petrobras diz evitar repasse imediato para gasolina e diesel

Os contratos no mercado futuro aceleraram após notícias de que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) adiaram, pela segunda vez, a sua reunião ministerial.

A Petrobras, por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que “busca evitar o repasse imediato para os preços internos da volatilidade externa causada por eventos conjunturais”, mas que se mantém alinhada ao mercado internacional.

Gás de cozinha também tem reajuste

A Petrobras confirmou um novo reajuste do preço do gás liquefeito de petróleo (GLP). O kg do combustível passará para R$ 3,60, um aumento médio de R$ 0,20 (+6%).

Essas são as primeiras altas dos combustíveis automotivos anunciadas desde a posse do general Joaquim Silva e Luna na presidência da Petrobras, em 19 de abril. O GLP, no entanto, já havia sido reajustado em 6%, em junho passado.

Decisão da Opep é adiada

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) informou que a sua reunião ministerial, que também envolve as nações aliadas do cartel (Opep+), não foi concluída na sexta-feira e continuará esta segunda-feira, dia 5. O encontro já havia sido estendido por um dia.

A decisão foi tomada à medida que os Emirados Árabes Unidos se contrapõem à proposta de aumentar a oferta de petróleo da Opep+ (sigla que inclui os aliados) e estender os cortes na produção até o fim de 2022, segundo informações da imprensa internacional. (AE)

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