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Governo tenta reabrir mercado chinês para carne brasileira após vaca louca

Após casos atípicos do mal da vaca louca, exportação para a China foi suspensa e a retomada depende de autorização do governo chinês

Boiada no pasto

Exportações de carne bovina para a China estão suspensas desde 4 de setembro | Foto: Getty Images

O Ministério da Agricultura informou que não foi emitida nenhuma nova orientação aos frigoríficos a respeito de uma suspensão na produção de carne bovina para a China. Em nota, a pasta explica que o que está definido é a suspensão da certificação de carne e produtos bovinos com destino ao país asiático desde 4 de setembro, quando os embarques foram interrompidos após dois casos atípicos de vaca louca.

O escoamento foi paralisado em 4 de setembro de maneira voluntária pelo Brasil, segundo o Ministério. Um ofício foi enviado aos chefes de serviços de Inspeção de Produtos de Origem Animal. O documento autoriza, por 60 dias, a estocagem de produtos que iriam para a China e foi produzido antes de 4 de setembro.

Casos atípicos de vaca louca provocaram interrupção de embarques de carne para a China

O Ministério aguarda um retorno das autoridades chinesas quanto à liberação dos embarques de carne bovina à China, após os dois casos atípicos do “mal da vaca louca” no País. Segundo a pasta, foi encaminhada uma solicitação para reunião técnica com o país asiático, mas esta ainda não foi agendada pelos chineses, que disseram estar analisando as informações apresentadas.

O embargo às exportações foi estabelecido de forma voluntária pelo Brasil, como cumprimento ao protocolo sanitário que consta no acordo comercial entre os dois países.

As regras preveem a normalidade das negociações após investigação dos casos por um laboratório internacional, como foi feito pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) no Canadá.

“O Brasil foi totalmente transparente com as autoridades sanitárias chinesas, informando da possibilidade de EEB antes mesmo da confirmação oficial pelo laboratório canadense. Desde então, temos atendido pronta e tempestivamente todos os pedidos de informação que nos são dirigidos”, afirmou o ministério.

A pasta acrescentou que acompanha de perto a situação dos frigoríficos, mas que não tem como definir uma data para o retorno das exportações, uma vez que aguarda a decisão dos chineses. (AE)

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