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Greve de motoristas e cobradores termina e ônibus voltam a circular em SP

Motoristas e cobradores conquistaram 12,47% de reajuste salarial e interromperam a greve, mas querem discutir outras reivindicações

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Terminal Santana, na zona norte da capital, totalmente vazio devido a greve | Foto: Fotoarena/Estadão Conteúdo

A greve de ônibus de 24 horas na cidade de São Paulo, iniciada na madrugada desta terça-feira, 14 , foi suspensa no meio da tarde, após acordo que garantiu aos motoristas e cobradores um aumento de 12,47% retroativos a maio. Os grevistas informaram que a paralisação foi suspensa por cinco dias para discussão de outras reivindicações.

O sindicato patronal aceitou a reivindicação dos motoristas e cobradores e ônibus para o pagamento do aumento de 12,47% nos salários seja retroativo a maio. Os ônibus devem voltar a circular nas ruas e avenidas de São Paulo ainda no fim da tarde desta terça-feira.

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A Prefeitura deve autorizar a liberação de recursos destinados a subsídios, para cobrir esses custos na produção dos serviços das empresas, informou o sindicato patronal SPUrbanuss, que representa as empresas de ônibus.

Greve parou 6,5 mil ônibus de 713 linhas

Não operaram na cidade 6,5 mil ônibus de 713 linhas, que transportariam 1,5 milhão de passageiros no pico da manhã. Estes veículos são dos subsistemas estrutural e de articulação regional, pertencentes e operados pelas chamadas empresas tradicionais, cujos funcionários são filiados ao Sindimotoristas. Estes ônibus são os de maior porte e ligam centralidades regionais ao centra da cidade, terminais a terminais ou regiões diferentes.

Aproximadamente 5,3 mil ônibus do subsistema local operaram normalmente. O subsistema local é composto por ônibus de menor porte, operados pelas empresas que surgiram de cooperativas de transportes, e que ligam bairro a bairro numa mesma região ou bairros distantes até terminais de ônibus ou estações de trem e metrô.

As empresas de ônibus e a prefeitura acusaram o Sindimotoristas de não cumprir a frota mínima estipulada pela Justiça de 80% nos horários de pico (das 6h00 às 9h00 e das 16h00 às 19h00) e 60% nas demais horas, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil à entidade trabalhista.

O Sindicato dos Motoristas, por sua vez, alegou que as empresas e a SPTrans (São Paulo Transporte) não apresentaram plano operacional.

A greve foi anunciada pelo Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo (Sindmotoristas). Em decorrência da deflagração da greve, o rodízio municipal de veículos está suspenso temporariamente.

Conforme informações da SPTrans, no início da manhã, a operação em todas as garagens dos grupos estrutural e de articulação regional foi interrompida. (AE)

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