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Ibovespa fecha em alta no embalo dos resultados da Nvidia

O forte resultado da NVidia animou as bolsas americanas contribuiu para a alta de 0,16% no Ibovespa, que fechou o dia nos 134,2 mil pontos

Ibovespa cotações

Magalu ON subiu 7,65% e Hapvida ON teve alta de 5,60%, liderando as altas do dia | Foto: Getty images

O Ibovespa teve leve alta na sessão de hoje, sua sexta consecutiva, sustentado por ganhos das ações da Vale, antes da empresa reportar resultado trimestral. Também teve ajuda de empresas alavancadas e sensíveis aos juros, em dia de apetite por risco elevado de agentes globais após a NVidia reportar balanço trimestral acima das expectativas de analistas.

No fim do dia, o índice subiu 0,16%, aos 130.241 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 129.971 pontos, e, nas máximas, os 130.829 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h20) foi de R$ 17,33 bilhões no Ibovespa e R$ 22,55 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 2,11%, aos 5.087 pontos, Dow Jones fechou em alta de 1,18%, aos 39.069 pontos e Nasdaq avançou 2,96%, aos 16.041 pontos.

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O forte resultado corporativo da NVidia, que animou as bolsas americanas durante o dia, também teve algum efeito, ainda que limitado, na bolsa local, conforme agentes se mostraram mais propensos a tomar riscos na sessão e procuraram teses domésticas descontadas. Assim, e após alguma volatilidade durante o dia, o Ibovespa alcançou seis altas consecutivas.

Destaques do dia no Ibovespa

Magalu ON subiu 7,65% e Hapvida ON teve alta de 5,60%, liderando as altas do dia. Vale ON, por sua vez, subiu 1,07%, após anúncio de compra de parte da operação da Anglo American no Brasil e antes de reportar balanço trimestral. Na outra ponta, Itaú PN recuou 0,57%, Petrobras PN caiu 0,75% e WEG ON cedeu 3,17%, corrigindo ganhos recentes, enquanto GPA ON teve queda de 6,79% após reportar balanço.

Pedro Serra, chefe de pesquisas da Ativa Investimentos, diz que depois da euforia do fim do ano e da correção do início deste ano, investidores globais entenderam que o processo de queda de juros nos Estados Unidos não vai ser tão simples como estava precificado. Isso fez com que o capital estrangeiro tático, ou voltado para o curto prazo, começasse a mudar de rumo e se afastasse temporariamente de mercados emergentes como o brasileiro, que devem se aproveitar da queda das taxas.“Seguimos dependentes dos dados de atividade e inflação dos EUA e uma reação mais firme dos mercados pode vir de alguma surpresa nessa seara. Mas o mercado local se sustentou melhor do que eu esperava, com força compradora consistente. O dinheiro tático que saiu deixou o mercado mais leve, permitindo a entrada de mais apostas de longo prazo. A dinâmica de resgates também está melhorando, e o interesse pela bolsa vai crescendo com a queda dos juros”, diz.

Dólar fecha em alta de 0,3% cotado a R$ 4,95

O dólar à vista exibiu valorização frente ao real nesta quinta-feira, em uma sessão marcada por dados que corroboraram a resiliência do mercado de trabalho nos Estados Unidos. As negociações podem também ter sofrido alguma influência dos comentários mais cautelosos do vice-presidente do Federal Reserve (Fed), Philip Jefferson. No pregão desta quinta, moedas da América Latina estiveram entre as mais penalizadas, da relação das 33 divisas mais líquidas acompanhadas pelo Valor.

O dólar comercial fechou em alta de 0,30%, cotado a R$ 4,9530, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,9190 e encostado na máxima de R$ 4,9540. Perto das 17h05, o dólar futuro para março exibia apreciação de 0,40%, a R$ 4,9595, enquanto o índice DXY recuava 0,04%, aos 103,968 pontos. (Valor Econômico)

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