Ibovespa cai 0,63% na sexta, mas garante alta de 0,54% na semana
Sinais de cautela do Federal Reserve sobre corte dos juros nos EUA afetam o Ibovespa e dólar sobe 0,80% cotado a R$ 4,99
23/02/2024
O dólar comercial fechou negociado em alta de 0,80%, cotado a R$ 4,9924 | Foto: Getty Images
Após seis sessões consecutivas de altas, o Ibovespa corrigiu parte dos ganhos recentes nesta sexta-feira, pressionado por recuos de empresas sensíveis aos juros, bancos e B3 ON, que reportou balanço abaixo das expectativas do mercado.
Vale ON, que subiu após divulgar resultado trimestral, perdeu fôlego no fechamento. Na semana, o Ibovespa fechou com alta de 0,54%.
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No fim do dia, o índice recuou 0,63%, aos 129.419 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 129.077 pontos, e, nas máximas, os 130.624 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 18h15) foi de R$ 16,95 bilhões no Ibovespa e R$ 21,57 bilhões na B3.
Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,03%, aos 5.088 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,16%, aos 39.131 pontos, e Nasdaq recuou 0,28%, aos 15.996 pontos.
Dúvidas sobre juros nos EUA afetam o mercado e dólar encosta nos R$ 5
O dólar à vista exibiu apreciação consistente contra o real, na esteira de comentários mais cautelosos de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) sobre a política monetária e dúvidas sobre os cortes de juros nos EUA.
Também houve relatos de que um grande banco teria adquirido opções de compra de dólar mirando o patamar de R$ 5,00, o que poderia ter pressionado a moeda americana para cima.
Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou negociado em alta de 0,80%, cotado a R$ 4,9924, depois de ter tocado a mínima de R$ 4,9605 e encostado na máxima de R$ 4,9972.
Na semana, encerrou em alta de 0,53%. Perto das 17h05, o contrato futuro da moeda americana para março exibia apreciação de 0,62%, a R$ 4,9950.
Das 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, o real teve o segundo pior desempenho da sessão, acima só do peso colombiano. (Valor Econômico)
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