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Ibovespa inicia semana estável com investidores atentos à China

Ibovespa cai 0,07% a 115,5 mil pontos diante de novas incertezas envolvendo o mercado imobiliário chinês; dólar sobe 0,68%, cotado a R$ 4,96

Ibovespa cotações

No mês, o índice da B3 ainda sobe 0,16%, faltando quatro sessões para o fim de setembro; No ano, o Ibovespa avança 5,64% | Foto: Getty Images

À espera de uma agenda que começa a ganhar força amanhã, com a prévia da inflação oficial de setembro, o IPCA-15, a Bolsa brasileira seguiu em acomodação nesta abertura de semana, engatando a terceira perda, em grau leve como na sessão anterior, permanecendo no menor nível de encerramento desde o último dia 8.

O Ibovespa oscilou apenas 457 pontos entre a mínima (115.573,35) e a máxima (116.030,83) do dia nesta segunda-feira, encerrando em baixa de 0,07%, aos 115.924,61 pontos, saindo de abertura aos 116.008,64. Fraco, o giro financeiro ficou em R$ 17,1 bilhões. No mês, o índice da B3 ainda sobe 0,16%, faltando quatro sessões para o fim de setembro. No ano, o Ibovespa avança 5,64%.

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Apesar do leve sinal negativo do petróleo Brent na sessão, Petrobras ON e PN subiram, ambas, 0,65% nesta segunda-feira, o que contribuiu para mitigar o efeito sobre o Ibovespa do ajuste em Vale (ON -2,06%), com a retomada de dúvidas sobre a economia chinesa, que tem encontrado muita dificuldade para ganhar marcha desde a pandemia. Os grandes bancos também fecharam o dia majoritariamente em baixa, à exceção de Itaú (PN +0,30%).

Temores em relação ao mercado imobiliário na China afetam o Ibovespa

Novos temores em torno do setor imobiliário da China injetaram cautela nos mercados globais nesta abertura de semana, em meio à escalada global de rendimentos de títulos soberanos como os Treasuries, considerados livres de risco, bem como do dólar, no exterior. Aqui, o dólar à vista fechou o dia em alta de 0,68%, a R$ 4,9662, mais perto da máxima (R$ 4,9750) do que da mínima (R$ 4,9379) da sessão.

Na ponta ganhadora do Ibovespa nesta abertura de semana, destaque para CVC (+5,75%), Weg (+4,61%) e IRB (+2,35%), com Grupo Casas Bahia (-13,24%), Magazine Luiza (-4,02%) e Gol (-3,58%) na fila oposta.

Dólar inicia a semana em alta

O dólar à vista iniciou a semana em alta no mercado doméstico de câmbio, acompanhando a onda de fortalecimento da moeda americana no exterior e o avanço das taxas dos Treasuries. Já castigadas na semana passada pela perspectiva de juros elevados por período prolongado nos EUA, as divisas emergentes, em especial as latino-americanas, e de países produtores de matérias-primas sofrem com notícias negativas do setor imobiliário chinês, o que deprime preços de commodities.

Com sinal positivo desde a abertura dos negócios, a moeda acelerou o ritmo de alta no início da tarde, quando tocou máxima a R$ 4,9750. O dólar perdeu parte do fôlego nas horas finais de negociação e fechou em alta de 0,68%, cotado a R$ 4,9662 – maior valor de fechamento desde o último dia 8. Com o ganho 1,26% na semana passada e o avanço de hoje, a divisa passa a acumular leve valorização em setembro (+0,30%). No ano, a moeda ainda apresenta perdas de 5,94%. (AE)

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